Dia de Todos os Santos
Eloy Alonso / Reuters
Descanso. Un hombre, sentado entre las tumbas en el cementerio de San Salvador en Oviedo durante el Día de Todos los Santos. Obs: Por isso é tão bom ser criança, trazendo no horizonte a carga da eternidade, com os pais, os amigos e os demais familiares vivos - chegam ao dia d'hoje e dizem: bolinhos santinhos - numa ingenuidade que chega a fazer inveja. Sempre é melhor do que ir chorar os mortos para as soleiras das campas num exercício metafísico sempre tão arriscado quanto improdutivo, pois ficamos sempre no impasse e nunca passamos para o outro lado da vida podendo depois regressar e contar aos que ficaram como foi essa experiência. Numa palavra: dantes, em puto, o Dia de todos os santos era um dia de celebração da vida, de brincadeira, dos amigos; hoje, no termo da meia idade, ele não passa duma memória de morte a que se junta um receio encapotado de que um dia esse festival nos toca à porta - sem aviso-prévio. E depois lá irá alguém para os pés da nossa campa dormitar e ventilar umas roncadelas - por entre flores e cheiro a enxofre, abelhas, osgas e demais quinquilharia animal e vegetal. P... de vida, que comporta sempre a possibilidade da morte. Eis a equação a que nunca escapamos!!!
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