quarta-feira

Um casal estranho, misterioso e conturbado. Serão mais parte do problema do que da solução

No mercy para este casal...
Nota prévia do Macro:
Depois deste casalinho se sentir acossado pelas hipóteses de trabalho da PJ, que são cada vez mais consistentes, acabou por vociferar a frase mais canalha que já ouvi na última década:
Encontrem-na e provem que a matámos..
Esta é, em rigor, e em função das circunstâncias e dita pelos próprios progenitores, uma frase verdadeiramente canalha, assassina mesmo. Uma frase que denuncia bem o íntimo e a verdadeira personalidade desta gente - que pode ter um passado bastante problemático e verdadeiramente surpreendente. Deles já nada me admira, a sua conduta não augura nada de bom. E a forma como estão a comunicar com os media, as autoridades e as pessoas em geral só prenuncia uma coisa: o seu nervosismo, descontrole e se isto é assim é, obviamente, porque são parte do problema e não da solução.
Daqui o Macro pergunta a estes sujeitos (e ainda na esperança de que a menina esteja viva): querem trocar a Vossa filha pelo fundo que angariaram?!
É uma pergunta cínica, mas depois daquela que os pais disseram a respeito da sua própria filha, só havia lugar para esta formulação.
Em minha opinião, este casal já deveria estar em prisão preventiva há um mês, à solta o seu único fito é duplo: pagar a advogados de luxo para os safar administrativamente do alegado crime que sobre eles (já) impende; e destruir provas para dificultar a investigação e as conclusões da PJ.
Acelere-se o processo judicial com carácter de urgência, intensifiquem-se as investigações, multipliquem-se as questões cruzadas, chame-se à colação o sr. Mourat - muito provavelmente um cúmplice do alegado crime (dado ser um inglês que conhecia o terreno e que poderia ser bem pago no final do servicinho..). Aumente-se o quadro de pressão - desse modo, os presumíveis autores do crime tenderão a confessar, mas não sem antes entrar em contradição - mecanismo indispensável para capturar a verdade, que é sempre uma construção incessante.
Maddie: McCann não usarão verbas do fundo para pagar advogados Os McCann não vão usar dinheiro do fundo constituído para financiar a busca da filha Madeleine, desaparecida em Portugal há quatro meses, para pagar despesas jurídicas pessoais no processo, confirmou hoje um porta-voz do casal. «Eles decidiram que não vão usar dinheiro do fundo para as despesas jurídicas», afirmou hoje à agência Lusa David Hughes, um porta-voz do casal. O assunto é discutido hoje numa reunião dos responsáveis pelo «Madeleine`s Fund: Leaving No Stone Unturned», mas a decisão já foi tomada por Gerry e Kate McCann, procurando afastar a polémica. «A opinião de Gerry e Kate é que se eles retirassem dinheiro do fundo, 90% das pessoas não se incomodaria», sustentou Hughes. «Mas se 10% das pessoas se incomodam, eles não querem irritá-las», acrescentou.
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De acordo com a página oficial da campanha para encontrar Madeleine McCann, o fundo já recebeu em donativos 1,036 milhões de libras [cerca de dois milhões de euros].
Diário Digital / Lusa
12-09-2007 19:44:19