segunda-feira

A felicidade do jardineiro de Bertrand Russel. Mais uma lição

Bertrand Russel costumava contar uma história interessante acerca do conceito de Felicidade (F.) que hoje devemos recuperar e meditar seriamente. Para certas pessoas essa F. não derivava de nenhum prazer do espírito, nem decorria da lei ou da própria perfectibilidade da condição humana, da propriedade ou dos serviços públicos. Em Portugal, consabidamente, são bem motivo de tristeza e frustração. Mas já foi pior. A F. para Russel, talvez o maior filósofo do séc. XX, excepto para Carlos Espada que entende que foi Karl Popper só porque o foi ver ao hospital e lhe deu dois ou três bacalhaus na vida, baseava-e no vigor físico, no facto de ter trabalho e de triunfar sempre os obstáculos que se nos deparam sob a forma de rochas. Estas coisas actualmente em Portugal não são uma realidade, daí a preocupação colectiva dos portugueses, quiça fonte de alguma infelicidade. O mais curioso é que Russel - a quem eu nunca apertei a mão, mas tenho pena, teorizou o que escrevemos acima com base na experiência de F. do seu próprio jardineiro. O mesmo que sustentava uma guerra contra os coelhos e falava deles como a Scotland Yard falava dos bolcheviques.
A Felicidade é uma coisa velha como o ....