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A escravatura na China continua, no séc. XXI

Mil crianças chinesas foram vendidas como escravos

Pedro Chaveca Com uns magros 50 euros consegue-se comprar uma vida humana na China, depois inicia-se o inferno da escravatura.

AP

São milhões as crianças que caem nas malhas da escravatura

sábado, 16 JUN 07 Embora a lei chinesa considere o trabalho infantil ilegal, foram mais de mil as crianças chinesas raptadas nas várias províncias do país, especialmente na paupérrima e sobrepovoada região de Henan. Os sequestros tinham lugar, na grande maioria dos casos, em estações de comboios e autocarros.

Segundo a notícia publicada ontem pelo Diário do Povo – o órgão oficial do governo Chinês – as crianças, que depois de vendidas por 50 euros eram encaminhadas para o trabalho escravo em fábricas de tijolos, foram vitimas de maus-tratos brutais e obrigadas a trabalhar 14 horas por dia, sem qulquer tipo de pagamento.

“Alguns estiveram isolados do mundo exterior durante sete anos, foram agredidos e ficaram com ferimentos graves ao tentar escapar”, podia ler-se numa carta enviada ao jornal pelos pais das quatro dezenas crianças, entretanto recuperadas, “os guardas também lhes queimaram as costas com tijolos incandescentes”.

As famílias de 400 das crianças desaparecidas tentaram por todos os meios resgatar os seus entes queridos, acabando por gastar as suas magras economias, na maioria dos casos em vão. No final das buscas só foram reencontradas 40 crianças".

Obs: Da china, lamentavelmente, não são apenas de gritante violação dos direitos humanos que parecem não ocorrerem ao acaso mas alimentam toda uma economia cujos produtos depois os papalvos do Ocidente consomem a baixo preço. Pense-se nisto, e também na aquisição de produtos made in China...