Quando o salazarismo envernizado vem comer o açucar da democracia
A ANEDOTA DO DIA É DE ADRIANO MOREIRA, segundo o Jumento
«É extremamente grave que se esteja a desenvolver um fenómeno antigo: uma espécie frequente de divórcio entre a população e o aparelho do poder”, acrescentou.» [Correio da Manhã Link]
Parecer:
Depois de Salazar ter sido eleito o maior dos portugueses só nos faltava que um dos seus ministros nos viesse dar lições de democracia.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sugira-se ao professor que se reforme dando o lugar a gente mais nova.»
Obs. Macroscópicas: Se amanhã Portugal virasse uma ditadura os restolhos do salazarismo que transitaram oportunísticamente para a democracia - seriam os primeiros a dizer que nunca deixaram de ser da mocidade portuguesa e submissos adeptos do velho Botas, assim manteriam os velhos postos. Aquele ex-ministro de salazar há anos que se copia a si mesmo, e antes copiou os manuais se Ciência Política anglo-saxónicos e alguns de origem francófona, de que o exemplo mais gritante se pode confirmar compulsando a obra de Roger Gérard Schwartzenberg, Sociologia Política. E há dias, foi tão lamentável quanto inadmissível, ver o dito ex-salazarista apontando o dedo em riste contra o Ministro Mariano Gago num Prós & Contras a propósito da situação do Ensino Superior em Portugal. Os que telefonam para dona Mª Eliza votando em salazar, colocam Outdoors no Marquês de Pombal com mensagens anti-Imigração são, porventura, os herdeiros pessoais e intelectuais directos destes sub-produtos da ditadura e da democracia estando, por isso, em terra de ninguém. Devem ser urgentemente arquivados. Faça uma resma de cópias de distribua-se pela Fundação Oriente na rua do Salitre.
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