As ilusões de Belém/Cavaco nos seus Roteiros pela inclusão
Obs: Estes sentimentos solidaristas só ficam a Cavaco, pelo menos dá-se a ideia ao País que Cavaco saí da toca da Belém e tenta fazer algo para desenvolver o país-real. São, pois, bons sentimentos, mas como ex-PM, como economista, como académico - ele sabe bem que essas medidas não passam de paliativos em doentes moribundos, pois do que verdadeiramente a economia real carece são de investimentos estruturantes e formação de qualidade guiados por uma orientação estratégica para a valorização da nação. Seria aqui - e não nesses Roteiros turísticos - algo gratuitos - que ele poderia apostar. Apostando em captar Investimento Directo Estrangeiro (IDE) dos países da Europa e fora da Europa. Afinal, para que servirá a sua carteira de contactos de 10 anos como PM, ou mais recentemente - quando Cavaco foi à Índia e dizia à imprensa que tinha os bolsos cheios de cartões de empresários ávidos de investir. Seriam esses, e não a sua entourage de assessores que parecem umas lesmas - que deveriam andar pelo País-real desse carenciado Portugal-profundo tentando a verdadeira inclusão. Fica-se com a sensação que Cavaco vai mais mostrar-se ao País do que mostrar as carências do país à luz das oportunidades dos investidores, caso existam. Vejamos qual das duas coisas ela fará melhor...
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