sexta-feira

MMendes ensadeceu: sugira-se uma cura de sono em Bagdad...ao som dos tiros de canhão.

O líder do PSD criticou, esta quinta-feira, em Bruxelas, o encerramento da embaixada de Portugal em Bagdad, considerando a decisão «um erro». Sobretudo, diz Luís Marques Mendes, por ocorrer na véspera da presidência portuguesa da União Europeia (UE) e numa altura em que a pacificação do Iraque é uma prioridade para a Europa.
«Estamos em vésperas da presidência portuguesa da União Europeia e numa nova fase - que todos desejamos com sucesso - para a pacificação do Iraque, Portugal retirar a sua embaixada parece-me um erro, parece-me uma decisão muito ligeira e muito leviana», adiantou o líder social-democrata, que está em Bruxelas para participar na reunião dos líderes de partidos que integram a família do Partido Popular Europeu.
Marques Mendes disse esperar que «o Governo explique, porque para já não vejo que haja razões para perceber este sinal, que pode ser um sinal muito negativo». O presidente do PSD recordou que Portugal sempre teve embaixada no Iraque, que é uma importante zona estratégica.
Em declarações também em Bruxelas, o ministro dos Negócios Estrangeiros explicou, esta quinta-feira, a desactivação da embaixada de Portugal em Bagdad. Luís Amado disse que a decisão se deve a uma situação de segurança «muito delicada» e manifestou-se convicto de que o PSD compreenderá a decisão.
Luís Amado falava a jornalistas portugueses, no dia seguinte ao anúncio da desactivação da embaixada portuguesa na capital iraquiana. Uma decisão considerada «inaceitável» pelo PSD, que solicitou explicações com carácter de urgência na Assembleia da República.
«Terei oportunidade de dar as explicações que devo dar em sede da comissão de Negócios Estrangeiros do Parlamento e o PSD seguramente vai compreender as razões que estiveram na base da decisão que tomei», afirmou o chefe da diplomacia portuguesa, à chegada ao Conselho Europeu em Bruxelas, onde esta quinta-feira se iniciou uma cimeira de chefes de Estado e de Governo da UE."
Na mente-ervilha de MMendes o argumento de preservar o statu quo através da Embaixada portuguesa no Iraque prende-se à presidência rotativa da UE que Portugal terá a partir de Julho. Pobre argumento, pobre MMendes, por vezes chego a pensar que ele às 2ªs e 4ªs é aconselhado por António Preto, e às 5ªs é assessorado por Carmona Rodrigues, Fontão de carvalho e as centenas de assessores da autarquia: no fundo a rapaziada que andou a colar cartazes para Carmona. É óbvio que em ambos os casos é uma lástima, cada um pior que o outro. E é isso que reflecte a posição irrealista de MMendes em matéria de política externa portuguesa.
Razão por que sugerimos daqui a Mendes que faça uma parceria com a Mota Engil e a Teixeira Duarte e vá para Badgad abrir valas para electrificar a cidade e reconstruir as pontes e estradas do País. E ao fim duma semana regresse ao burgo para contar a sua estória. Veremos então se ele ainda defende a manutenção da Embaixada no Iraque naquele clima de guerra civil para a qual o seu ex-PM, fujão Barrosos, muito contribui ao lado do mentecapto g.w.Bush...
Concluo que hoje a diplomacia e os mecanismos utilizados já não são o que eram. Tudo muda, até a qualidade decrescente deste psd. Se é para escavacar o resto que falta ao psd, seria bom até que SLopes regressasse, agora irmanado na compita com PPortas, a liderar o cds. Por este andar qualquer dia MMendes arroga-se o direito de ilegalizar a globalização predatória... Com o tempo convencer-se-á que também ilegaliza a camada do ozono resultante do aumento de monóxido de carbono. E quando alguém evocar a religiosidade dos 3 pastorinhos de Fátima, pobres crianças, alguém dirá logo que foi ideia de Mendes...