segunda-feira

Carrilho sobre Cunha Vaz, o homem da agência de comunicação...

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Entre a SIC e certa imprensa escrita, Manuel Maria Carrilho elege António Cunha Vaz como um dos seus alvos predilectos e acusa o consultor de comunicação de lhe propor isto: “Recolha de fundos ilícitos e comprar opinião.” A páginas tantas do ‘Sob o Signo da Verdade’, Carrilho não usa de meias-medidas sobre a forma como conheceu Cunha Vaz, elucidando sobre o seu curriculum actual: “Eu não sabia quem ele era. E quando procurei saber fui informado que era dono de uma das mais ambiciosas agências de comunicação do País, que era o homem da comunicação do Benfica e, também, da Caixa Geral de Depósitos (depois de ter sido do Banco Comercial Português), e que o seu grande objectivo agora, era entrar na política”, escreve Carrilho. E, “perante o meu intencional alheamento face às suas surpreendentes palavras, a dizer que seria fácil dirigir a opinião pública nesta ou naquela direcção. E, lembrando que em certos sectores eu tinha ‘má imprensa’, afirmou que numa campanha isso podia agravar-se ou atenuar-se. Mas que, claro, ele pensava que seria fácil melhorar, através de artigos encomendados para o efeito. Desde que, acrescentou, tudo fosse feito no momento certo e pela pessoa certa – ele, claro”, dispara o ex-ministro da Cultura. O candidado Manuel Maria Carrilho já tinha um compromisso com Edson Ataíde, que honrou. Assim, o “homem certo” foi à procura do momento certo para abordar Carmona Rodrigues, ex-número dois de Pedro Santana Lopes na Câmara Municipal de Lisboa, que se tornou edil-mor quando Durão Barroso fez as malas para Bruxelas e Santana Lopes formou Governo indigitado. Carmona Rodrigues contratou a Cunha Vaz & Associados para a consultadoria da sua imagem.
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  • Macro-despacho: a novela continua nas páginas do CM, basta ver no link. E, pelos vistos, nas páginas dos processos de tribunal, só que à velocidade a que as coisas correm na justiça lusa ainda os dois batem a bota e só depois estas coisinhas miseráveis se resolvem, se é que há justiça para isto.. Pois há matérias, pela sua verdadeira natura, onde o direito não se aplica, nem sequer é retroactivo.