terça-feira

A história de Miguel Vasconcelos e os impostos

Triste sina a nossa, em que para recuperarmos a Independência e a  Liberdade - temos de jogar pela janela nossos concidadãos (cfr. a história de Miguel Vasconcelos). Mas vale a pena recordar a história e, muito curiosamente, compreender as similitudes com o nosso tempo e com os impostos elevados e abusivos praticados em Portugal. 

Depois de morto, foi arremessado da janela do Paço Real de Lisboa para o Terreiro do Paço, pelos conjurados.


Miguel de Vasconcelos e Brito era filho do Dr. Pedro Barbosa de Luna, famoso jurisconsulto e Lente da Universidade de Coimbra, e de sua mulher D. Antónia de Melo e Vasconcelos ou de Vasconcelos e Brito, Senhora do Morgado de Serzedelo, de Alvarenga e do Morgado da Fonte Boa, e irmão de D. Frei Pedro Barbosa de Eça e de Mariana de Luna.[4]
Desempenhou no Reino de Portugal os cargos de Escrivão da Fazenda[5] e de secretário de Estado (primeiro-ministro) da duquesa de Mântuavice-Rainha de Portugal, em nome do Rei Filipe III (Filipe IV de Espanha) e valido do conde duque de Olivares[6] . Era odiado pelo povo por, sendo português, colaborar com a representante da dominação filipina. Tinha alcançado da corte castelhana de Madrid plenos poderes para aplicar em Portugal pesados impostos, os quais deram origem à revolta das Alterações de Évora (Manuelinho) e a motins em outras terras do Alentejo. Foi a primeira vítima do golpe de estado do 1º de Dezembro de 1640. Depois de morto, foi arremessado da janela do Paço Real de Lisboa para o Terreiro do Paço, pelos conjurados. (link, aqui)
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