quarta-feira

Professor da UA coordena livro inédito sobre organização do turismo nos países da UE


Para além de Carlos Costa, da equipa coordenadora fazem ainda parte Emese Panyik, da Universidade Católica Portuguesa (polo de Braga), e Dimitrios Buhalis, da Universidade de Bournemouth.

O objectivo principal da obra é identificar as respostas políticas do século XXI aos desafios globais que se colocam aos sistemas de organização e planeamento do turismo na União Europeia. A análise responde a seis questões chave, nomeadamente: território, atores e estruturas, economia, política, métodos e técnicas e ainda a visão.

O sector do Turismo é o maior exportador de serviços em Portugal
O sector do Turismo é o maior exportador de serviços em Portugal
O estudo, em que participaram 40 especialistas em turismo nos diversos países europeus, dirige-se, fundamentalmente, a alunos de licenciatura e pós-graduação em Turismo, investigadores, agentes económicos e entidades responsáveis pelo setor. Está organizado em 28 capítulos.

Os autores propõem um modelo de organização e planeamento mais assente nos destinos específicos, nos agentes económicos e empresas turísticas, com um cariz menos político e administrativo. Ou seja, propõe-se um modelo organizativo que vulgarmente se designa como “de baixo para cima” em vez do actual modelo “de cima para baixo”, explica Carlos Costa, um dos três coordenadores da edição e diretor do DEGEI. “Só assim os destinos poderão ter viabilidade económica e tornarem-se vendáveis”, acrescenta.

Carlos Costa é ainda director do Programa Doutoral em Turismo da UA e editor da “Revista de Turismo e Desenvolvimento”.  

O sector do Turismo é o maior exportador de serviços em Portugal, representa 12 por centro do PIB e 500 mil postos de trabalho, tendo um enorme efeito multiplicador na economia. É um sector em franco crescimento numa economia deprimida, sublinha o professor da UA.

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Obs: Um tema e trabalho a seguir com atenção, especialmente porque Portugal é um país que vive muito vocacionado para o Turismo e tem vindo nestes últimos anos a alterar métodos de trabalho e de promoção do território nacional e das respectivas infra-estruturas (nacionais e regionais) de oferta a fim de captar cada vez mais turistas e, assim, gerar riqueza nacional garantindo também mais postos de trabalho e enriquecendo o PIB. 

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