A grande revelação da Wikileaks

Escondido no Reino Unido, o fundador do site Wikileaks poderá ser detido em breve e extraditado para a Suécia.

Económico

Os Estados Unidos estão a tentar por todos os meios "calar" o seu novo inimigo nº1, o australiano Julian Assange e o seu site Wikileaks, que desde o início da semana está a divulgar telegramas secretos com origem nas embaixadas norte-americanas. Ontem, o governo americano teve a ajuda de ‘hackers' especializados para parar temporariamente o site da Wikileaks, mas poucas horas depois o serviço estava de novo online a operar em servidores suecos, instalados num ‘bunker' construído na Guerra Fria.

Fora do mundo virtual, Assange também é o protagonista de uma verdadeira "caça ao homem", com Washington a contar que as autoridades europeias estejam perto de deter o fundador do Wikileaks, que é acusado de crimes sexuais na Suécia. O país nórdico exige a sua extradição. O advogado de Assange, Mark Stephens, diz que o seu cliente não foi notificado das acusações de que é alvo, o que é ilegal à luz da lei europeia.

Obs: Seria mais vantajoso que este altruista (patológico) pusesse o seu talento ao serviço da denúncia dos crimes cometidos na ditaduras africanas e asiáticas, ajudando esses povos a evoluírem para regimes democráticos e pluralistas, construindo estados de direito. Mas já se percebeu que Assange deverá ter algum ajuste de contas com os EUA.

Agora é acusado de crimes sexuais na Suécia.

Esperemos que este activista-altruísta não seja pedófilo e não tenha passado por uma qualquer Casa Pia.

A ironia do destino seria coligir factos que permitissem às autoridades judiciais condenar Assange por esse tipo de crimes.

Aguardemos pelas reacções dos dissidentes da Wikileaks.