A mafia do futebol: como Mourinho "mata" Queiroz e protege Ronaldo

• Nota prévia:

O futebol [também] comporta o pior da política, em que os actores se anulam e eliminam uns aos outros seguindo a velha regra: vita mea, mort tua. O parágrafo abaixo é elucidativo da sacanice refinada em que o futebol de alta competição se converteu, além das vaidades envolvidas por estes personagens efémeros que só têm o valor que as multidões alienadas e violentas lhes creditam. Ficamos a saber que o sistema de padrinhagem no futebol é uma realidade tão ou mais pungente do que na política ou na academia. Portugal mudou pouco, afinal!!

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«Sou treinador do Real Madrid e, por isso, Cristiano Ronaldo é meu jogador. E por ser meu jogador, tenho o direito de fazer o que não fiz desde o início do Mundial, um único e simples comentário: nas minhas equipas, quando ganhamos, ganhamos todos, quando perdermos, perco apenas eu. Por isso, Ronaldo pode estar tranquilo e desfrutar das suas férias porque na próxima época não deixarei que ninguém ponha sobre ele as responsabilidades de uma equipa», começou por dizer Mourinho. (...)