quarta-feira

Emídio Rangel soltou a alma e a língua...

Emídio Rangel fundou a SIC e Balsemão tratou-o mal. Foi para a RTP e a nova tutela do governo Durão - via Morais sarmento - também tratou mal Rangel. O carrasco de serviço, com fama de grande gestor, foi o buldozzer Almerindo Marques. Mais uma vez Rangel foi cilindrado. Depois Rangel viu uma camada de jovens jornalistas tomarem-lhe a dianteira, e Rangel não gostou. Depois de andar com eles ao colo, os jovens jornalistas revelaram-se ingratos, e Rangel não soube lidar com isso. Hoje foi ao Parlamento dizer algumas verdades sobre o jornalismo pitbull de Paulo Portas, a central de informações dos sindicatos dos juízes, o mau jornalismo que a escola persecutória de Portas, TVi/Guedes/Moniz deixaram, as manchetes viperinas do sr. Fernandes do Púbico, empregado do empresário do Norte que falhou a OPA à PT e o mais. Rangel teve o mundo contra si, e hoje explodiu com o mundo. Tem razão, embora se trate duma luta desigual. Mas Rangel bate-se por valores e princípios, embora também tenha interesses a defender e vinganças a fazer. Hoje apresentou-se na comissão de ética da AR com a factura a Durão, a Portas, a Sarmento, a Almerindo, no fundo a todos aqueles que foram os seus carrascos. Todos o quiseram matar, mas Rangel sobreviveu e lá foi dizer de sua justiça. Rangel representa hoje a ilustração prática da teoria do ressentimento, tudo nele é recalcamento e isso pode toldar-lhe os raciocínios, daí a vantagem de algum distanciamento aos factos que avalia num programa onde faz análise. Que, por vezes, de análise nada tem.
Representação dos equipamentos de "massagem e lazer" utilizados na batalha dos Atoleiros, no fundo uma versão arcaica do que Morais Sarmento e Almerindo Marques fizeram a Emídio Rangel quando este foi despedido da RTP.

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