segunda-feira

Ferreira Leite a reboque das agências de rating. Do economato.

No tempo dem Luís Filipe Meneses - eram as Agências de Comunicação os dispositivos principais de formulação de políticas públicas, ou seja, escolhiam o papel e o adesivo com que embrulhavam Meneses - que assim era transportado para consumo junto da opinião pública. Foi um insucesso.
Agora com Ferreira leite o programa de Governo encontra outra origem: as Agências de Rating, como a sonante Standard and Poor's - um nome que depois não condiz com a realidade da sua prática, mas enfim. Bem prega Frei Tomás...
Em todo o caso, estando presente uma agência de rating o risco de contaminação ideológica e programática nesse Governo sombra (ou assombrado) sempre é menor do que se fosse Pacheco Pereira sózinho a escrever o referido Programa de Governo para a Manela (ou em parelha com o dual António Borges - que ora é neoliberal, ora é estatista).
"Lixo-tóxico-por-lixo-tóxico" - sempre é preferível a Standard Poor's do que Pacheco. Mas numa dessas novas funções económicas e sociais do Estado ainda veremos lá um Capítulo destinado à privatização do O2 - escrita pelo António Preto, o afilhado da madrinha - por sua vez ex-pupila de Belém - cujo locatário hoje já não sabe o que há-de fazer à "chefe de divisão" que trata do economato no partido da Lapa.
Ou seja, dantes tínhamos o Luís Filipe Meneses atracado às agências de comunicação, hoje temos a manuela Ferreira leite rebocada por essa traineira mal-cheirosa que é a S&P.
Pergunto-me qual o formato de consultores que teremos amanhã, com Pedro Paasos Coelho na liderança do PSD?! Talvez o eloquente Ângelo e uma sociedade luso-árabe... Não se sabe, porque hoje o espaço para a fantasia é limitado.