segunda-feira

O mau jornalismo do Público é uma constante: o jornalismo "corta-cabeças"

O jornalismo "corta-cabeças" é o modelo seguido pelo director do Público, o sr. Fernandes
Em argumentos tão débeis quanto mesquinhos e com uma finalidade política precisa, desgastar o MAI, Rui Pereira, lê-se o seguinte pelo editorial do sr. Fernandes, o director do diário de Belmiro de Azevedo:

Nem tudo se ganha ou se perde nos telejornais. Será que alguém acredita que os portugueses estão mais tranquilos desde que o Governo mandou a polícia com helicópteros para os bairros problemáticos para apanhar umas gramitas de haxixe?, Pública, 1. Set./08

Sempre pensei que o MAI, Rui Pereira, era acusado de ser discreto (mas não tanto como Ferreira leite!!!) e só aparecer quando devia, e não andar a pavonear-se nos media com o seu ego inchado. Depois, por uma questão de racionalidade, é preferível meter as forças de segurança, apoiadas por meios aéreos, em bairos problemáticos (em esquemas preventivos e também repressivos de segurança) - por onde entram drogas e armas - do que enviá-los para a Av. de Roma fazer rusgas às "tias" que vão beber o chásinho da 5 à Mexicana ou ao Vá-Vá...
É lógico: onde está a droga leve e a chamada baixa criminalidade estão, ou podem estar, pistas que conduzam à identificação da média e alta criminalidade.
De modo que ler estas banalidades por quem desconhece os mínimos de segurança - é apenas detectar a fúria daqueles que não podendo combater os homens de forma directa, o fazem de forma ínvia, utilizando também argumentos que não colhem e convertendo aquilo que deveria ser jornalismo isento e rigoroso numa caçadeira de canos cerrados só para agradar ao patrão, claro está. De facto, como já aqui sublinhámos, fazer um bom jornalista é como fazer um bom polícia. Leva tempo e nem sempre se é bem sucedido.
Qualquer dia até o engº Belmiro descobre que, além de ter de alterar alguns métodos de gestão no sector da Distribuição, terá também que mudar de director de jornal, sob pena de ficar sem leitores pelo mau jornalismo que vai tecendo na sequência das OPAs frustradas da sonae.
Como alguém diria, não tenho nenhum trauma com jornalistas, nunca fui molestado por nenhum, mas há coisas que não mudam: o mau jornalismo é uma delas!!!