quarta-feira

Mugabe (que não passa de um Hitler africano) compara-se a Gordon Brown. Qualquer dia acha-se Jesus Cristo...

MUGABE É O "HITLER AFRICANO" DO SÉC. XXI. CADA SÉCULO TEM O SEU ENERGÚMENO PARA QUE A HISTÓRIA O REGISTE E ANALISE. MAS, AFINAL, ISTO NÃO É UM ASSUNTO DE HISTÓRIA, MAS DE PSIQUIATRIA E DE OBSESSÃO COM O PODER. MUGABE NÃO PASSA DE UM ASSASSINO RELES (COMO SÃO TODOS), COM A DIFERENÇA DE QUE ESTE JUSTIFICA OS SEUS ACTOS CONTRA A HUMANIDADE A COBERTO DO APARELHO DE ESTADO. LOGO, TERÁ DE SER A COMUNIDADE INTERNACIONAL A NEUTRALIZÁ-LO. OU ENTÃO O DESTINO, COM UMA SÍNCOPE CARDIÂCA OU UM AVC EM PLENA CIMEIRA DA UNIÃO AFRICANA/UA - PARA SERVIR DE EXEMPLO EM DIRECTO A TODOS OS DITADORES DE ÁFRICA E DO MUNDO QUE AINDA HOJE, EM PLENO SÉC. XXI - SE MANTÉEM NO PODER CONTRA A VONTADE DAS RESPECTIVAS POPULAÇÕES.
Mundo: Mugabe irrita-se com jornalista e chama «grandes idiotas» aos britânicos 01.07.2008
Fonte: Público
O Presidente do Zimbabwe, Robert Mugabe, irritou-se com «as perguntas estúpidas» de um jornalista da estação inglesa ITN na Cimeira de Sharm El-Sheik, no Egipto. Mugabe afirmou que o Zimbabwe não é uma colónia do Reino Unidos e chamou «grandes idiotas» aos britânicos.

01.07.2008, Jorge Heitor , in Público

Antigos dirigentes mundiais pediram em vão à União Africana que considerasse ilegítimos os resultados das presidenciais no Zimbabwe.

Os dirigentes africanos desde ontem reunidos na cimeira de Sharm El-Sheik, no Egipto, manifestaram--se pouco permeáveis aos apelos do antigo Presidente sul-africano Nelson Mandela e de outros estadistas internacionais para que dissessem claramente que os resultados da segunda volta das presidenciais no Zimbabwe "não são legítimos" e preferem, aparentemente, recomendar ao Presidente Robert Mugabe que encete conversações com a oposição.Os observadores da própria União Africana (UA), dos parlamentos africanos e da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC) reconheceram que as eleições da semana passada não respeitaram os padrões mínimos. Mas mesmo assim a maioria dos líderes reunidos em cimeira não aceitou as exigências ocidentais de sanções. Nem sequer as recomendações de um grupo de reflexão que, além de Mandela, reunia o anterior secretário-geral das Nações Unidas Kofi Annan, o antigo Presidente norte-americano Jimmy Carter e a antiga Presidente irlandesa Mary Robinson.A voz do imobilismo foi expressa pelo decano dos chefes de Estado africanos, o gabonês Omar Bongo, há 41 anos no poder: "Mugabe foi eleito, prestou juramento e está aqui connosco. Portanto, é Presidente, não se lhe pode pedir mais. Fizeram eleições e creio que as ganhou. Os africanos são capazes de decidir por si próprios. Acolhemos Mugabe como um herói".Pretória quer compromissoEstas afirmações feitas à agência AFP e à emissora francesa RFI poderão ser conjugadas com o apelo sul-africano a um Governo de unidade entre a ZANU-Frente Patriótica e o Movimento para a Mudança Democrática (MDC), de Morgan Tsvangirai, que ficou à frente na primeira volta das presidenciais mas não aceitou ir à segunda, devido à violência do regime. Ou ainda com o reconhecimento pelo primeiro-ministro etíope, Zeles Menawi, de que terá de haver "alguma espécie de negociações".Mugabe está habituado a ser aplaudido de pé nas reuniões africanas, onde se sentam pessoas como o coronel líbio Muammar Kadhafi, há 39 anos no poder, ou o próprio anfitrião desta cimeira, que hoje prossegue, o egípcio Hosni Mubarak, que há 27 anos sucedeu ao assassinado Anwar Al-Sadat. E por isso mesmo não teve qualquer pejo de comparecer em Sharm El-Sheik, horas depois de tomar posse para o seu sexto mandato.Um dos presidentes da África Austral que têm ousado criticá-lo abertamente, o zambiano Levy Mwanawasa, foi ontem hospitalizado no Egipto pouco antes de a cimeira começar, porque tinha a tensão arterial muito elevada e sofreu um acidente vascular, enquanto no Quénia o primeiro--ministro Raila Odinga pedia que o Zimbabwe fosse suspenso da UA. Os Jornalistas Sem Fronteiras condenaram ontem a detenção de sete jornalistas durante a segunda volta das presidenciais no Zimbabwe, dia 27 de Junho, dizendo que ainda permanecem detidos o fotógrafo freelance britânico Richard Judson e os jornalistas freelance zimbabweanos Regis Marisamhuka e Agrison Manyenge."Num Zimbabwe que se encontra numa crise sem precedentes, as testemunhas independentes são vistas como inimigos do partido presidencial", disse a organização. "As detenções tornaram-se a regra e o sistema zimbabweano de justiça envolve-se em casos políticos kafkianos".