sexta-feira

Almeida Rodrigues toma hoje posse como director nacional da PJ

PJ: Novo director nacional Almeida Rodrigues toma hoje posse
O novo director nacional da Polícia Judiciária (PJ), Almeida Rodrigues, toma posse hoje à tarde, em cerimónia que contará com a presença do primeiro-ministro, José Sócrates, e do ministro da Justiça, Alberto Costa.
A cerimónia decorrerá pelas 15:30 no Salão Nobre do Ministério da Justiça, em Lisboa.
José Maria de Almeida Rodrigues, até agora subdirector nacional adjunto na Directoria de Coimbra da PJ, sucede ao magistrado Alípio Ribeiro à frente da Polícia Judiciária, o qual apresentou a demissão do cargo ao ministro da Justiça.
Almeida Rodrigues, 49 anos, licenciado em Direito, é coordenador de investigação criminal da PJ, tendo sido um dos três directores nacionais adjuntos no mandato do antigo director nacional da Judiciária Santos Cabral.
De acordo com o seu currículo oficial, José Maria de Almeida Rodrigues é natural de Viseu, onde nasceu a 10 de Agosto de 1958, sendo licenciado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra.
Exercia o cargo de subdirector nacional adjunto da PJ na Directoria de Coimbra desde 2006.
Obs: Tem havido na Instituição bons investigadores falhos de sensibilidade política; razoáveis majistrados sem nenhuma sensibilidade política nem conhecimento técnico do mundo da investigação; o perfil que ora se apresenta para DG da PJ reúne elevada capacidade técnica e common sense político, à luz das inúmeras vezes que tem aparecido a comentar casos de crimes violentos de que até foi peça fundamental na sua resolução. Razões de sobre para se criar a convicção de que Almeida Rodrigues fará um bom papel: arrumando a casa e não criando atritos entre a Justiça e a Administração Interna - velhos rivais em áreas que concorrem mais do que se complementam, com uma agravante. É que Rui Pereira tem ideias e é um bom político, Alberto Costa ainda busca um papel para a sua representação num teatro que não compreende.
Ou seja, a densidade do crime em Portugal aconselharia a que o MAI - sem fragilizar os Direitos, Liberdades e Garantias dos cidadãos - tivesse uma intervenção crescente no combate ao crime violento em Portugal, e não sentisse esse caminho vedado pelo ministério da Justiça, tradicionalmente burocrático, lento, pouco transparente e muito, mas mesmo muito corporativo. A tal ponto de o país-real não perceber muito bem a que serviço está o ministério do sr. Alberto Costa: se da corporação dos juízes, se da sociedade portuguesa que carece de mais e melhor segurança...
Desejamos boa sorte a AR no desempenho das suas novas funções.