quarta-feira

Chuvas de Agosto em Lisboa. O tempo do meu espaço, o espaço do meu tempo...

Registo mais suma anormalidade dos tempos: a questão das alterações climáticas é hoje uma pedra de toque de tudo o que pensamos, dizemos ou fazemos. As dimensões da nossa atmosfera e o volume dos poluentes que libertamos também são conhecidos com enorme precisão. Só não sabemos ao certo quando e onde vai chuver e por quanto tempo.
Quem está de férias fica "lixado", quem não está fica feliz por ver os outros lixados, denunciando o mau íntimo dos tugas. O mundo anda trocado, nada hoje é previsível e linear, por isso até posso ser levado a pensar que qualquer dia não há noites e ao sol dá-lhe um vaipe tal que derrete o planeta Terra em 5 min. E se assim for pergunto-me para onde foge tanta gente querendo escapar a tantos graus...
Já agora, uma questão de somenos para quem gosta de viajar de avião - : alguém já imaginou o que é morrer carbonizado a 1000º dentro dum avião em chamas (como sucedeu com os 200 passageiros da TAM em Congonhas, SP)?!
Para se ter uma noção exacta do que falo experimente-se entrar numa sala de sauna nivelada pelos 90º, e depois verá se aguenta o embate com 10 vezes mais temperatura...
Ou seja, as alterações climáticas são mais do que uma lamúria ou um golpe d'alma.
Mas não deixa de ser bonito uma chuvada em Agosto em Lisboa. Os carros já estavam sujos..., e as ruas também. O problema são as infiltrações..