domingo

Michael Jackson, preto e branco na política à portuguesa

Como seria hoje M.J. se não tivesse querido ficar "branco"... Isto faz-me supor como seria hoje a autarquia de Lisboa se Carmona pudesse livre e autónomamente ter escolhido a equipa para trabalhar no seu Executivo, e não, como lamentavelmente sucedeu, ter sofrido todas as imposições, pressões, cunhas que António Preto e Marques Mendes lhe impuseram ao longo destes dois anos ao serviço do PsD mais pérfido e mesquinho de que há memória nas últimas décadas. O "efeito Preto" é sinónimo de corrosão democrática, de corrupção política a todos os níveis (desde o porteiro ao assessor dos Portos de honra) e quando assim é e se tem um edil politicamente fraco, manietado pelos vereadores obedientes à S. Caetano que transformaram a autarquia na pocilga da Lapa, o resultado só poder ser o que foi: podridão.