segunda-feira

Sobreiros, Marcelo e a verdade analítica em Portugal. Os Bee Gees

Cada vez mais vivemos num mundo estranho. Não pelo facto de Marcelo de Sousa achar que o 2º maior problema de Sócrates (depois da Ota) são as condições em que ele realizou a sua licenciatura na UnI. Mas pelo facto de até os sobreiros também já não serem o que eram. Dum analista aguarda-se isenção, rigor, imparcialidade, enfim, verdade analítica - e dizer que a licenciatura de Sócrates vale tanto como a falta de investimento em Portugal, o desemprego, as reformas da economia e no Estado é, verdadeiramente surrealista.
Marcelo às vezes saí-se com umas lérias do outro mundo. Nestes casos, mais dúbios, deveria ensaiar o número em casa mais vezes, assim filtraria melhor o que a razão analítica permite que se diga daquilo que deve atirado ao rio Tejo, onde, curiosamente, Marcelo dava mergulhos para convencer os papalvos lisboetas no final da década de 80. Resultado: perdeu, e logo para sampaio, o mais fraco dos candidatos do PS...
Por analogia às inverdades analíticas do génio jurisconsulto, perfila-se alí aquele sobreiro, certamente um dos que uma amiga irá encontrar a caminho do Alentejo. Mas também aqui o mundo mudou: era suposto que um sobreiro desse cortiça, mas se atentarmos naquele espécime constatamos que é um sobreiro sui generis, tem uma bela cintura, maminhas e, com jeito, ainda se consegue visualizar a cabeça dela, quer dizer do sobreiro. Por momentos até pensei que era Marcelo a analisar a política da Educação na rtp, mas a silhueta não é, certamente, a de Maria de Lurdes Rodrigues.
Bee Gees Stayin' Alive