quinta-feira

Oportunismo politico gritante é o de MMendes

Susete FranciscoRui Coutinho (imagem) A explicação de José Sócrates "não foi suficiente nem convincente", não está em causa apenas um lapso "mas uma falha de carácter que mina a credibilidade" do primeiro-ministro - e a única solução passa por uma averiguação de uma entidade independente ao percurso académico do chefe do Executivo. [...]
MMendes tem um "cancro" à perna chamado Lisboa de que é o principal cooresponsável. A escolha de Carmona, um técnico sem perfil nem experiência política, imposto ao PsD que o rejeitara, foi da estrita responsabilidade, vontade e desejo de Mendes que assim impôs a sua vontade. Hoje Lisboa é um buraco, nem dinheiro tem para pagar aos fornecedores, mas Carmona, na sua conduta canina tentando limpar a sua débil imagem, mandou fazer um estudo sobre a Ota que, curiosamente, foi opção do psd do seu "chefe" que agora, na oposição, mudou de campo. Outro exemplo de corrupção, enriquecimento em causa própria passou-se com o jogo da mala preta do deputado com o mesmo nome, que, segundo creio, ainda se arrasta pelas cadeiras da AR numa ilegalidade e imoralidade que parecem, paradoxalmente, não afligir Mendes... Podia estar aqui a dar exemplos a noite inteira, péssimos exemplos, que Mendes - candidato a PM - poderia e deveria corrigir, mas...: aquilo por que ele pugna é pela habilitação académica de Sócrates de 1991. Meu Deus, ao que chegamos. Este Mendes já não anda no caixote do lixo da RTP, ele, afinal, ainda está pior do que SLopes. Ambos já não andam por aí, vegetam aqui e acolá...

PS: Mendes não se preocupe com a alegada "falha de carácter" de Sócrates, porque dessa saberá o povo português avaliar em 2009. Mendes devia pedir esse inquérito independente - já que é assim tão legalista e escrupuloso - era para avaliar os actos de corrupção praticados pelos seus colegas de bancada e das negociatas que algum poder local que lhe anda afecto sistemáticamente comete. Mendes já nos habituou a dizer uma coisa quando é governo e outra diametralmente oposta quando é oposição, um dia ainda hei-de vê-lo dizer mal dele próprio. E já faltou mais..