quinta-feira

Agora tudo serve para bater no Paulinho das feiras.

Independentemente da política - por Ruben de Carvalho -

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Era evidente que, numa escalada de aproveitamento oportunista da simultaneidade de um país afectado por décadas de obscurantismo e fascinado por miríficas promessas de "pelotões da frente", tais universidades começaram por ser, sobretudo, um negócio.Não tardou que o mafioso escândalo da Moderna e do very british Jaguar de Paulo Portas revelassem que, além de milhões, existia um projecto político. Agora, na tal Universidade Independente, parece haver diamantes e Angola.Política - não há?... Já agora, qual?
Obs: Não discordando deste artigo de R. Carvalho confesso que não lhe reconheço grande legitimidade para falar de cátedra em relação aos negócios políticos correntes da nação. O que pensou, disse ou escreveu o Sr. Ruben quando o seu querido partidosinho estalinista cilindrou o autarca de Setúbal o ano passado? Porque razão se manteve num relaxe desconcertante no ambiente de paz podre na autarquia de Lisboa onde é vereador? Não creio que o Sr. Ruben só saiba montar os holofotes nas festas do Avante, ele como "é um homem de cultura", ou assim é considerado pelo pcp, deveria olhar mais para dentro do seu partido e perceber que tem, mais do que qualquer outro, telhados de vidro. Apesar da Universidade privada em Portugal ser o que é: uma lástima. Nem quero imaginar o que seriam as Universidades em Portugal se o partido de Ruben de Carvalho mandasse por uma semana em Portugal... Lá teríamos de contratar um batalhão de mini-Putinesinhos para fazer guarda em passada de ganso à instituição do saber em Portugal.