quarta-feira

O louva-a-deus da política lusa

Nota prévia: republicamos aqui um post já com alguns meses, parte dele fundamentado no Memórias Futuras de Joaquim Paula de Matos, neste momento no Brasil em busca de qualquer coisa que não há cá. Mas o ponto que impulsiona esta republicação remete para o mesmo: Power, mas é um poder pequenino, microscópico, intriguista, politiqueiro, sabujo, trucidante e fratricidade. É aqui que quero chegar: vejam o ódio que o sr. de Gaia (esquece-me o nome, aquele dos Sulistas e dos Nortistas que saíu dum congresso do PsD lavado em lágrimas) nutre por M. Mendes; a relação de zé Barroso - o transmontano de Bruxelas por Fernando Nogueira - 10 mil vezes melhor do que ele; a relação de Mendes com Borges - um teórico da gestão que não vê puto de política à frente (este nem um mês se aguentaria à frente do PSD); já para não falar de Marcelo com Santana Lopes, deste com Carmona. No PS c' est la même chose, recordam-se do que Soares disse de Socas, o que Alegre disse deste e de Soares e vice-versa. No PCP não vale a pena falar, trata-se dum ente abjecto, aí os métodos são brutais ao estilo do Leste onde bebeu a doutrina e inspiração, chama-se o autarca e envia-se compulsivamente o idiota para a reforma, como ora se fez em Setúbal com o sr. Carlos Sousa (idiota útil, como diria Lenine...). O que quero frizar é que a política, mesmo dentro da mesma área ou família politico-ideológica é uma pura e pegada intriga, uma técnica da sacanagem entre os fiéis dum mesmo partido. Vejam-se as relações de Paulinho portas com Manuel Monteiro... A política lusa, meus amigos, enoja. Não se discutem ideias nem projectos - abatem-se homens, e o problema é que depois de se fazer esse abate, como se de eucaliptos velhos se tratasse, alguns ainda andam por aí..., embora privados do Audi. Isto remete-nos para uma certa biologia, um certo conceito de homem-máquina em que uns comem os outros com a maior das naturalidades. Tudo me leva a supôr que Deus quando criou o céu, a terra e os mares - e meteu lá o homem - foi, precisamente, para andarmos à pancada uns com os outros, doutro modo ter-nos-ía dado ou feito com outra Natuereza, vontade e comportamentos. Meus senhores nós somos uns animais disfarçados de seres inteligentes, culturais e sensíveis mas, na realidade, não passamos duns louva-a-deus cuja fêmea.... Sabem por que razão ela come a cabeça ao macho ainda antes deste a ter fecundado??? Ora vejam..., vejam, porque isto também encerra uma lição política com extrema aplicabilidade no passado, no presente e no futuro. Aplicase-nos, por vezes de forma dramática, outra de forma trágica. Já agora, alguém sabe quem matou Francisco Sá Carneiro?!!! Quarta-feira, Maio 17, 2006 Por que razão a Luva-a-Deus come a cabeça ao macho ainda antes deste a fecundar (...) A cabeça do louva-a-deus macho é sede de alguns centros nervosos que são inibidores e, por isso, o que acontece é que ele em vez de cair para o lado, numa cena patética, no estertor da morte, gritando já a custo… “maldita, o que me fizeste”!!!!… em vez disso, ele continua a relação com uma perfomance muito superior à anterior porque a perda da cabeça não prejudica o resto do corpo do macho, antes melhora a sua cadência sexual… Oxalá as nossas mulheres só conheçam a aficácia desta teoria noutro tempo que não o nosso. …É razão para dizer que ele estava mesmo a pedir que lhe comessem a tola ou então que a natureza tem justificações que não lembravam ao diabo… E isto eu não sabia nem me passava pela cabeça, e por falar em cabeça…lagarto, lagarto, lagarto.
Macro-despacho: dê-se conhecimento desta teoria aos 10 milhões de portugueses. Eles que pensem bem o que fazer antes de conquistar uma mulher. Ou de serem conquistados-decepados por elas...