tag:blogger.com,1999:blog-99928132024-03-07T05:54:24.413+01:00MacroscopioMacro de grande, skopein de observar: observar o infinitamente grande e complexo. Tentar perceber por que razão a ave vive fascinada pela serpente que a paralisa e, afinal, faz dela a sua presa.Macrohttp://www.blogger.com/profile/17793670790298075474noreply@blogger.comBlogger13895125tag:blogger.com,1999:blog-9992813.post-47417622840253961312023-04-28T21:13:00.000+02:002023-04-28T21:13:46.046+02:00Ter um projecto é a questão decisiva para um político...<p> <br /></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">..<span style="font-family: verdana;"> E é isso que não se encontra hoje em Portugal. </span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Estamos completamente dependentes da Europa para sermos gente.</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjlNfxdi4XurszxMPjvv8GxOih6P5IvgQF4_5ZJrwCSb9Z-BIvo9aSBIPDUCQBeT_tjEjIZLaCJo_4fCh5NHDmPmKuwIKyRAaBWxRppnM73P2D8FLbeNQAKZgmohYuqqBRyIdbrLeNyzHgmw-cS9sOZ_x5Vl9TlAV9iVt8lNZ7pdJLexuw" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: verdana;"><img alt="" data-original-height="159" data-original-width="317" height="161" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjlNfxdi4XurszxMPjvv8GxOih6P5IvgQF4_5ZJrwCSb9Z-BIvo9aSBIPDUCQBeT_tjEjIZLaCJo_4fCh5NHDmPmKuwIKyRAaBWxRppnM73P2D8FLbeNQAKZgmohYuqqBRyIdbrLeNyzHgmw-cS9sOZ_x5Vl9TlAV9iVt8lNZ7pdJLexuw" width="320" /></span></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Num rectângulo que, cada vez mais, parece minguar: de pessoas qualificadas que são obrigadas a emigrar, como ao tempo de Passos Coelho, num país de velhos e com uma taxa de natalidade regressiva, o que nos torna profundamente dependentes da imigração, até para suprir questões relacionadas com o mercado laboral, e não apenas com a natalidade. </span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Estes desafios criam na política e nos actores políticos uma pressão suplementar, designadamente nos políticos que passaram a ter de esclarecer as suas intenções e projectos para o futuro. E o futuro é, por natureza, o campo de acção do agente político. </span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Se formos mais longe, a equação do futuro consubstancia-se na tal visão de uma sociedade nova, traduzida em factos que possam organizar esse mesmo futuro coletivo. Ou seja, esse projecto, essa visão devem integrar-se num "grande projecto" - que deverá simultaneamente ser galvanizador duma nação, sob pena de a falta de entusiasmo questionar todo o edifício moral, económico e político dum país.</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Tal projecto não pode resultar apenas dos pacotes financeiros aprovados em Bruxelas, e evocar a sigla do PRR, como se este fosse a panaceia para todos os nossos males. Devemos poder saber defender os direitos humanos sem descurar a segurança; libertar a economia do excesso de Estado (leia-se, de impostos) sem, contudo, negar a existência dum Estado com autoridade e que cumpra as suas funções económicas e sociais; zelar por uma mais justa distribuição das riquezas produzidas sem penalização da livre contratação, como forma mais eficaz de gerir a sociedade; ajustar as leis à evolução dos costumese das mentalidades e, ao mesmo tempo, preservar os valores morais e a tradição.</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">A História parece oferecer a lei do eterno retorno das ideias, das situações e dos problemas comuns sempre recorrentes. Os ciclos vão e vêm, com os movimentos do liberalismo, do socialismo, da liberdade, da guerra e da paz, da mudança, da soberania no contexto de sociedades mais ou menos permissivas e mais ou menos repressivas.</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Tivemos meio século de ditadura seguido de meio século de democracia, mas se nos perguntarem qual é o desígnio de Portugal atualmente, não sabemos. Neste último ano, por força de escândalos que se sucedem lamentavelmente no seio do governo e a uma velocidade estonteante (que não deixa espaço e tempo para a governação); nada é mais arriscado do que afirmarmos essa tal visão apenas assente nos fluxos financeiros do PRR que, por sinal, merece a queixa generalizada da grande maioria dos empresários, que não podem contar com um Estado e administrações públicas agéis, eficientes, transparentes e com uma atitude <i>friendly</i> perante o empresariado, que é quem efetivamente cria riqueza e prosperidade em Portugal. </span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Pede-se um desígnio para a nação acompanhada de administrações públicas agéis, mas o que encontramos é um universo de intriga palaciana temperada pela mediocridade e a banalidade. </span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Como governar bem perante um quadro diário em que ministros conflituam entre si, adiantam mensagens contraditórias para a opinião pública, interferem grosseiramente na gestão das empresas públicas, retirando-lhes depois legitimidade de tutelar com rigor e credibilidade essas mesmas empresas públicas em que o Estado tem participações sociais.</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">O desaparecimento do império e das colónicas deixou-nos completamente à mercê dos fundos europeus, mas essa dependência encurtou-nos significativamente o nosso campo de acção, agravado por um Estado (socialista) que está há quase uma década seguida no poder e nem por isso tem conseguido fazer as reformas na economia e na sociedade que se impõem. </span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">António Costa detesta fazer reformas no Estado, porque isso vai contra interesses instalados, mas a realidade e o bem comum (Aristóteles), o tal interesse/vontade geral (J.J. Rousseau) aconselhavam a que já se tivesse feito inúmeras reformas, designadamente na estrutura, funcionamento e agilidade do próprio Estado que hoje ainda é demasiado pesado, razão por que o governo socialista sobrecarrega os portugueses com uma das mais onerosas cargas fiscais da Europa, como evidencia o último relatório da OCDE.</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Governar não se reduz a dar umas migalhas às reformas dos nossos velhos em momentos pré-eleitorais ou sob pressão do majistério de influência do PR, descurando os salários dos jovens que saem da faculdade; governar não é permitir que o mercado da habitação atingisse o nível de usura e inflação que temos entre nós, obrigados que fomos a expulsar as pessoas do centro das cidades e dos bairros históricos para aí serem plantados AL; governar é um acto mais nobre do que apresentar medidas de carácter publicitário para folclore político e alienar as massas e, no limite, o poder em funções se perpetuar ainda mais em funções, mesmo que revele impreparação e incompetência para o seu exercício. </span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Governar é antecipar o futuro e reforçar as melhores condições de vida do presente. E o Portugal destes últimos anos entrou num marasmo, mesmo em maioria absoluta, e isso deve-se, essencialmente, à rotinização do poder pelo mesmo partido que faz com que os interesses instalados continuem ainda mais instalados, o que lesa profundamente o bem comum dos portugueses.</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Por vezes, é preciso abrir a janela e deixar entrar ar fresco, porque a sala já tem um cheiro fétido, prenúncio de que algo vai mal nesta República sem destino, neste rectângulo cada vez mais na cauda da Europa..</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div></div><p></p>Macrohttp://www.blogger.com/profile/17793670790298075474noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9992813.post-86934835329135282372021-05-07T20:37:00.001+02:002021-05-07T20:37:24.193+02:00Do liberalismo de Jonh Locke à soberba ignorante do ainda ministro cabrita<p style="text-align: center;"><span style="background-color: #ffa400; color: #d0e0e3; font-family: verdana; font-size: large;">EVOCAÇÃO DO FILÓSOFO JOHN LOCKE</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="background-color: #ffa400; color: #d0e0e3; font-family: verdana;"><br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="background-color: #ffa400; color: #d0e0e3; font-family: verdana;">Da série: vai estudar, pá!!!</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="background-color: #ffa400; color: #d0e0e3; font-family: verdana;">Todos os partidos têm um "Relvas". O cabrita é o relvas do PS</span></p><p><span style="background-color: #ffa400; color: #d0e0e3; font-family: verdana;"> </span></p><blockquote style="border: none; margin: 0 0 0 40px; padding: 0px;"><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><span style="font-family: verdana;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDHUSr3lLdJXH90Xpffeshsu7MovdlbdBbiu0Mh3q1t6knVVuhaCdQmQ19_6_WzKreD7nkBfOVwzCGNPIkmIawiC0FYK6yQ1xnRh0IM6MufKXJ8Yvi1xaXVALuVFR7GENCmPY/" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="546" data-original-width="728" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDHUSr3lLdJXH90Xpffeshsu7MovdlbdBbiu0Mh3q1t6knVVuhaCdQmQ19_6_WzKreD7nkBfOVwzCGNPIkmIawiC0FYK6yQ1xnRh0IM6MufKXJ8Yvi1xaXVALuVFR7GENCmPY/" width="320" /></a></span></div><span style="font-family: verdana;"><span style="background-color: #999999; color: red;">Confesso que nunca esperei ter de evocar o grande filósofo inglês, John Locke (pai do individualismo liberal) e de o relacionar com a ignorância funcional e a soberba do ainda ministro da Admn. Interna, e. cabrita</span> cuja perniciosa acção política só nos pode levar a escrever o seu nome em letra pequena, muito pequenina.</span><span style="text-align: left;"><span style="font-family: verdana;"> </span></span><p></p></blockquote><blockquote style="border: none; margin: 0 0 0 40px; padding: 0px;"><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Não<span style="text-align: left;"> valerá a pena dissertar muito acerca do séc. XVII, que foi marcado pelo antagonismo entre a Coroa e o Parlamento, controlados, respectivamente, pela dinastia Stuart, defensora do absolutismo, e a burguesia ascendente, partidária do liberalismo. Também não importará entrar na deriva segundo a qual esse conflito assumiu conotações religiosas e se mesclou com lutas sectárias entre católicos, anglicanos, presbeterianos e puritanos. Mais tarde, em 1640, aquela rivalidade económica entre os beneficiários dos privilégios e monopólios mercantilistas concedidos pelo Estado e os sectores que advogavam a liberdade de comércio e de produção, atingiu um pico.</span><span style="text-align: left;"> </span></span></p></blockquote><blockquote style="border: none; margin: 0 0 0 40px; padding: 0px;"><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><span style="text-align: left;">Que se traduziu numa sangrenta guerra civil, pois o confronto entre o rei Carlos I e o Parlamento envolveu o país num banho de sangue que só terminou em 1649 com a vitória das forças parlamentares. Depois operou-se a revolução puritana, que culminou com a execução de Carlos I e a implantação da república na Inglaterra. Naturalmente, estes factos e dimensão histórica são completamente desconhecidos do ignorante cabrita que se tem aproveitado dos respaldo das funções de estado que ainda exerce para cometer as maiores barbaridades públicas, como mandar as forças policiais albergar imigrantes escravizados em propriedades particulares e sem o consentimento dos seus legítimos possuidores e proprietários. </span></span></p></blockquote><blockquote style="border: none; margin: 0 0 0 40px; padding: 0px;"><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><span style="text-align: left;">Só mesmo um socialista de pacotilha, como o cabrita, se arroga o direito de dispôr assim dos bens alheios e com manipulação execrável das polícias. Claro que foi após os horrores da guerra civil, da consumação do regicídio e da instauração da férrea ditadura de Cromwell, que Thomas Hobbes, refugiado em França, publicou o <i>Leviatão</i> (1651). O livro era uma apologia do Estado todo poderoso que, monopolizando a força concentrada da comunidade, torna-se fiador da vida, da paz e da segurança dos súbditos.</span></span><span style="text-align: left;"> </span></p></blockquote><blockquote style="border: none; margin: 0 0 0 40px; padding: 0px;"><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><span style="text-align: left;">Sucede, porém, que cabrita, mal comparado, há muito que já está queimado num governo muito desgastado, que, apesar de tudo, também é um governo minoritário, consequentemente, não se devia permitir a aventuras ou derivas autoritárias daquelas a que se permitiu em Odemira. Manipulando, simultaneamente, as forças policiais e os imigrantes escravizados aqui tratados como cães abandonados numa valeta gerada pelo Estado conduzido pelo sr. cabrita. O mesmo que agora simula preocupação com os seus direitos e condições de vida e de trabalho. E tutela ele o SEF e outros organismos superiores do Estado cuja incumbência devia zelar pelas condições dos imigrantes que são admitidos em território nacional e demandam Portugal para fazer trabalhos rejeitados pelos indígenas do rectângulo, os mesmos que vivem dos subsídios de Estado que este vai buscar aos impostos dos contribuintes.</span><span style="text-align: left;"> </span></span></p></blockquote><blockquote style="border: none; margin: 0 0 0 40px; padding: 0px;"><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><span style="text-align: left;">J. Locke é considerado o defensor da liberdade e da tolerância religiosa, fundador do empirismo, doutrina segundo a qual todo o conhecimento deriva da experiência. A sua teoria da tábua rasa é, portanto, uma crítica à doutrina das ideias inatas, formulada por Platão e retomada por Descartes, segundo a qual determinadas ideias, princípios e noções são inerentes ao conhecimento humano e existem independentemente da experiência. </span><span style="text-align: left;"> </span></span></p></blockquote><blockquote style="border: none; margin: 0 0 0 40px; padding: 0px;"><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><span style="text-align: left;">Contudo, o que é mais relevante em Locke para a nossa questão, que envolve o ainda ministro das polícias sem autoridade, o que é um contra-senso, é o seu <i>Segundo tratado,</i> um ensaio sobre a origem, extensão e objectivo do governo civil. Nele, Locke sustenta a tese de que nem a tradição nem a força, mas apenas o consentimento expresso dos governados constitui a única fonte do poder político legítimo. Este filósofo tornou-se célebre por este Segundo tratado, que, no plano teórico, representa um importante marco na história do pensamento político, e, a nível histórico concreto, exerceu enorme influência sobre as revoluções liberais da época moderna. É óbvio que quando se ouve o ainda ministro das polícias sem autoridade falar rapidamente se constata que a sua cultura política é nula, e de história do pensamento moderno também sabe tanto como o tratamento que os serviços de estrangeiros por si tutelados dispensam aos imigrantes em Portugal. </span><span style="text-align: left;"> </span></span></p></blockquote><blockquote style="border: none; margin: 0 0 0 40px; padding: 0px;"><p style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;"><span style="font-family: verdana;">Daqui decorre que o sr. cabrita não percebeu, nem ninguém ainda do Largo do Rato lhe explicou, que a passagem do chamado estado de natureza para o estado civil se opera mediante um agente/mediador - que é o <i>contrato social.</i> Ou seja, em Locke o papel que o indivíduo ocupa é prévio quer à sociedade quer ao próprio Estado, donde resulta a sua concepção individualista em que os homens viviam originalmente num estágio pré-social e pré-político, caracterizado pela mais perfeita liberdade e igualdade, designado estado de natureza - que o sr. cabrita, na questão que envolve os imigrantes escravos de Odemira decadentemente personifica. </span></span><span style="text-align: left;"> </span></p></blockquote><blockquote style="border: none; margin: 0 0 0 40px; padding: 0px;"><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Este estado de natureza era, contudo, diverso do de T. Hobbes - modelado pela insegurança e violência. No estado de natureza de Locke era a paz, a concórdia e a harmonia que imperavam. E seria assim que devia agir um Estado que precisa da mão-de-obra imigrante, como o Estado português, cuja taxa de natalidade é negativa e na sua estrutura social já não dispõe de pessoas que queiram trabalhar na agricultura sob aquelas condições miseráveis, privadas de direitos sociais básicos, e, muitas delas, prisioneiras das máfias que as arregimentaram e lhes cativaram o passaporte para, desse modo, as controlar como gado em campo aberto. Tudo sob a conivência política e administrativa do alto ministério do sr. cabrita.</span><span style="text-align: left;"> </span></p></blockquote><blockquote style="border: none; margin: 0 0 0 40px; padding: 0px;"><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">A teoria da propriedade em Locke utiliza ainda a noção de propriedade numa segunda acepção que, em sentido estrito, significa a posse de bens móveis ou imóveis. Se para T. Hobbes a propriedade inexistia no estado de natureza; em J. Locke, por contraponto, com a emergência da sociedade civil, a propriedade já tinha uma existência no estado de natureza, pelo que o Estado jamais poderia violar ou amputar essa liberdade de propriedade, que o sr. cabrita desconhecia, que é, de facto, uma instituição anterior à sociedade e também um direito natural que não poderia ser violado pelo Estado. </span><span style="text-align: left;"> </span></p></blockquote><blockquote style="border: none; margin: 0 0 0 40px; padding: 0px;"><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">O sr. cabrita desconhecia, salvo se a teoria se lhe aplicasse a si directamente ou a familiares seus, que o homem era naturalmente livre e proprietário da sua pessoa e do seu trabalho. O trabalho era, na concepção de Locke, o fundamento originário da propriedade. E se esta era instituída pelo trabalho, também não seria o Estado, socialista ou neoliberal, que se arrogaria o direito de lhe impôr limitações ou condicionamentos. Naturalmente, se é o trabalho que provoca a diferença de valor em tudo quanto existe, em certa medida, é essa teoria do valor-trabalho que, mais tarde, originará as teorias desenvolvidas por David Ricardo e Adam Smith, economistas maiores do liberalismo clássico, a que o sr. cabrita é rotundamente alheio.</span><span style="text-align: left;"> </span></p></blockquote><blockquote style="border: none; margin: 0 0 0 40px; padding: 0px;"><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Ora, foi para superar um conjunto de inconvenientes - como a violação da propriedade (da vida, da liberdade e dos bens) que, segundo Locke, os homens se uniram e estabeleceram livremente entre si o chamado </span><i style="font-family: verdana;">contrato social,</i><span style="font-family: verdana;"> o qual realiza a passagem do estado de natureza para a sociedade política ou civil que o sr. cabrita revelou, grosseiramente desconhecer e desprezar. O que num verdadeiro socialista é inaceitável, quanto mais num agente político ferido de morte, impreparado e que governa com os pés, como se viu no caso da morte do cidadão ucraniano, um ministério tão sensível como a tutela das polícias e da administração interna. </span><span style="text-align: left;"> </span></p></blockquote><blockquote style="border: none; margin: 0 0 0 40px; padding: 0px;"><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Em Locke, ao invés de Hobbes - em que os homens firmam entre si um pacto de sujeição para preservar as suas vidas e transferem para o </span><i style="font-family: verdana;">Leviatão </i><span style="font-family: verdana;">essa mega-competência coerciva, - o contrato social é, antes, um </span><i style="font-family: verdana;">pacto de consentimento</i><span style="font-family: verdana;"> em que os homens concordam livremente em formar a sociedade civil a fim de preservar e consolidar ainda mais os direitos que possuíam originalmente no estado de natureza. Significa isto, e o Supremo Tribunal Administrativo veio confirmar essa mesma razão jurídica aos proprietários da ZMar, que no estado civil os direitos naturais inalienáveis do ser humano à vida, à liberdade e aos bens estão melhor protegidos sob o amparo da lei, do árbitro e da força comum (desempenhada pelos tribunais) do que da vontade autoritária dum ministro errático que não sabe o que pensa, diz e faz e já provou, à náusea, que é impreparado para o desempenho do lugar.</span><span style="text-align: left;"> </span></p></blockquote><blockquote style="border: none; margin: 0 0 0 40px; padding: 0px;"><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Acresce ainda a circunstância, que o sr. cabrita ignora, pelas limitações intelectuais de que é portador, que no que diz respeito às relações entre o governo e a sociedade, Locke afirma que, quando o Executivo ou o Legislativo violam a lei estabelecida e atentam contra a propriedade, o governo deixa de cumprir o fim a que fora destinado, tornando-se ilegal a sua acção e degenerando em tirania. E o que define esta é o exercício do poder para além do direito, visando o interesse próprio e não o bem público ou o interesse geral de que viria a falar mais tarde J. J. Rousseau. Enfim, realidades alheias, ou "alheiras", à pobre mente dum ministro que só o é pela hiper-cunha dum PM que teria problemas em engolir o seu orgulho em demitir aquele nado-morto da política à portuguesa e, simultaneamente, assumir uma derrota política que manifestamente não quer reconhecer perante os adversários políticos. A. Costa prefere antes sacrificar o país para se poupar a si e ao lamentável ministro que ampara na queda há mais de um ano (1 ano!!!). </span><span style="text-align: left;"> </span></p></blockquote><blockquote style="border: none; margin: 0 0 0 40px; padding: 0px;"><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Numa palavra: o direito de propriedade é um direito inalienável do indivíduo, como o direito à vida, à liberdade. No seu conjunto integram o cerne da sociedade civil. Aqueles direitos como que preexistem ao Estado, e este radica o seu poder e legitimidade no consenso, de subordinação do poder executivo ao legislativo, de um poder limitado pela lei, i.é, pelo Direito (de resistência, se necessário for!!!).</span><span style="text-align: left;"> </span></p></blockquote><blockquote style="border: none; margin: 0 0 0 40px; padding: 0px;"><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">O Estado não tem sabido zelar e recuperar o seu imenso património imobiliário, muito dele em péssimas condições e devoluto, e procura transferir esse ónus para os desgraçados dos contribuintes que já estão carregados pela maior carga fiscal de que há memória em Portugal no pós-25A. Seria esse mesmo património imobiliário, uma vez recuperado, que deveria servir para dar condições de habitabilidade condignas aos indígenas e também aos imigrantes que nos procuram para melhorar as suas condições de vida e de trabalho. Mas é precisamente isso que o Estado do sr. cabrita não faz, dando um péssimo exemplo à sociedade e a todos quantos assistem a esta grosseira violação dos direitos humanos perpetrada por um governo que se diz cultor e promotor daqueles mesmos direitos humanos - que permite sejam violados à saciedade, como um esgoto que polui o ambiente a céu aberto... </span></p></blockquote><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: verdana;"><img alt="" data-original-height="260" data-original-width="520" height="160" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhju3nyv1dDcXSB9hVowYWXUpSj4XXDAydBRJAyvQbXtOMgE38mYrLsKwHHcUSYITRiGfcVnauzgpTN-CxZeQXMcJXI9WtfS9GpWnxaQqEOo3Eyy7znPPiY0-lNiWEU6qldpQ0/" width="320" /></span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhju3nyv1dDcXSB9hVowYWXUpSj4XXDAydBRJAyvQbXtOMgE38mYrLsKwHHcUSYITRiGfcVnauzgpTN-CxZeQXMcJXI9WtfS9GpWnxaQqEOo3Eyy7znPPiY0-lNiWEU6qldpQ0/" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"></a></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">E é por este conjunto de razões (sociológicas, jurídicas e filosóficas) que, neste particular, o sr. cabrita e o governo que o ampara na queda, andaram muito mal, esperando, naturalmente, que os portugueses saibam tirar as devidas ilações de mais uma cena "à Tancos" com que o executivo socialista premeia os portugueses. </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Pior seria impossível, e, é, confesso, com pena que o penso e escrevo. </span></div><p></p><p style="text-align: justify;">_____________________________________</p>Macrohttp://www.blogger.com/profile/17793670790298075474noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9992813.post-20413048764354635342020-11-29T12:28:00.002+01:002020-11-29T12:28:26.464+01:00The Rise and Fall of Diego Maradona: A True Symbol of Argentina<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"> <span style="color: #fcff01;"><u style="background-color: #2b00fe;">Nota prévia</u></span>: A vida de Maradona encerra uma dupla lição: por um lado, revela a brutal determinação e talento que consagrou a sua carreira, fazendo dele um dos maiores futebolistas do séc. XX, especialmente tratando-se de um miúdo oriundo de um meio extremamente pobre e cujo ideal, confessadamente, consistia em comprar uma casa para os pais; por outro lado, a sua vida traduz também tudo aquilo que um futebolista não deverá nunca fazer: entregar-se ao vício, ficar prisioneiro de organizações criminosas, ser imaturo e irresponsável nas suas relações privadas, tamanho foi o seu ego - que coexistia com uma personalidade e um carácter frágeis, inseguros e sem rumo. Maradona foi tudo isso, para o melhor e para o pior. Creio, contudo, que o balanço não foi lá muito positivo, pois perdeu coisas que nem o dinheiro nem a fama do futebol conseguem comprar, como os afectos e o respeito da família, dos amigos e da sociedade. Além duma vida breve que, porventura, poderia ter sido mais alongada acaso não tivessem sido cometidos os conhecidos excessos. </span></p><p style="text-align: justify;">________________________________________</p><p><br /></p><h1 class="title" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #cc0000; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 26px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: 1em; margin: 0.5em 0px 0.8em; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">The Rise and Fall of Diego Maradona: A True Symbol of Argentina</h1><div class="globalist_excerpt" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #333333; font-family: arial; font-size: 16px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: left; vertical-align: baseline;"><p style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #000099; font-size: 18px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: bold; line-height: 20px; margin: 0px 0px 1.2em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">Why Maradona’s life and death has reverberated throughout the world.</p></div><p style="text-align: justify;"><span class="post-author" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #333333; font-family: arial; font-size: 16px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">By <a class="author url fn" href="https://www.theglobalist.com/author/cchelala/" rel="author" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #000099; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration-line: none; vertical-align: baseline;" title="Posts by César Chelala">César Chelala</a>, <a class="author url fn" href="https://www.theglobalist.com/author/srichter/" rel="author" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #000099; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration-line: none; vertical-align: baseline;" title="Posts by Stephan Richter">Stephan Richter</a> and <a class="author url fn" href="https://www.theglobalist.com/author/ubott/" rel="author" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #000099; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration-line: none; vertical-align: baseline;" title="Posts by Uwe Bott">Uwe Bott</a>, November 28, 2020</span><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: arial; font-size: 16px;"></span></p><p style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #333333; font-family: arial; font-size: 16px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: 20px; margin: 0px 0px 1.2em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: left; vertical-align: baseline;"></p><div style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; clear: both; color: #333333; font-family: arial; font-size: 16px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: left; vertical-align: baseline;"></div><div id="globalist_content" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: left; vertical-align: baseline;"><div class="left-side" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; float: left; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><div class="wp-caption alignleft" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: none; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; border: none; color: #333333; float: left; font-family: arial; font-size: 16px; height: auto; margin: 5px 0px 5px 15px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: center; vertical-align: baseline;"><div style="text-align: justify;"><img src="https://www.theglobalist.com/wordpress/wp-content/uploads/2011/07/argentina-flag-2721547_960_720-400x565.jpg" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; margin: 0px; max-width: 170px; outline: 0px; padding: 4px 0px; vertical-align: baseline;" /></div><p class="wp-caption-text" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-size: 11px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: 1.2; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline; width: 160px;">argentina-flag-2721547_960_720</p></div><div class="callouts" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; clear: left; float: left; height: 1164.19px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 30px 5.75px 37px 0px; vertical-align: baseline; width: 170px;"><h2 style="background: 0px 0px rgb(204, 0, 0); border: 0px; color: white; font-family: arial; font-size: 14px; line-height: inherit !important; margin: 20px 0px 0px; outline: 0px; padding: 6px 10px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">Takeaways</h2><div style="text-align: justify;"><span style="color: #333333; font-family: arial;"><br /></span></div><span style="color: #333333; font-family: arial;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: xx-small;">In many ways, Maradona exemplified all things Argentine. He rose from extreme poverty to unprecedented wealth -- only to squander much of it.</span></div></span><div class="woo-sc-twitter left" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #333333; float: left; font-family: arial; margin: 5px 0px 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span style="font-size: xx-small;"><iframe allowfullscreen="true" allowtransparency="true" class="twitter-share-button twitter-share-button-rendered twitter-tweet-button" frameborder="0" id="twitter-widget-1" scrolling="no" src="https://platform.twitter.com/widgets/tweet_button.96fd96193cc66c3e11d4c5e4c7c7ec97.en.html#dnt=false&id=twitter-widget-1&lang=en&original_referer=https%3A%2F%2Fwww.theglobalist.com%2Fdiego-maradona-argentina-football-1986-world-cup-debt%2F&size=m&text=In%20many%20ways%2C%20Maradona%20exemplified%20all%20things%20Argentine.%20He%20rose%20from%20extreme%20poverty%20to%20unprecedented%20wealth%20--%20only%20to%20squander%20much%20of%20it.&time=1606647665706&type=share&url=https%3A%2F%2Fwww.theglobalist.com%2Fdiego-maradona-argentina-football-1986-world-cup-debt%2F" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border-style: initial; border-width: 0px; height: 20px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; position: static; vertical-align: baseline; visibility: visible; width: 60px;" title="Twitter Tweet Button"></iframe></span></div><span style="color: #333333; font-family: arial;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: xx-small;">Maradona’s great skills were accompanied by an overextended ego -- and an inability to live in the real world.</span></div></span><div class="woo-sc-twitter left" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #333333; float: left; font-family: arial; margin: 5px 0px 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span style="font-size: xx-small;"><iframe allowfullscreen="true" allowtransparency="true" class="twitter-share-button twitter-share-button-rendered twitter-tweet-button" frameborder="0" id="twitter-widget-2" scrolling="no" src="https://platform.twitter.com/widgets/tweet_button.96fd96193cc66c3e11d4c5e4c7c7ec97.en.html#dnt=false&id=twitter-widget-2&lang=en&original_referer=https%3A%2F%2Fwww.theglobalist.com%2Fdiego-maradona-argentina-football-1986-world-cup-debt%2F&size=m&text=Maradona%E2%80%99s%20great%20skills%20were%20accompanied%20by%20an%20overextended%20ego%20--%20and%20an%20inability%20to%20live%20in%20the%20real%20world.%20&time=1606647665708&type=share&url=https%3A%2F%2Fwww.theglobalist.com%2Fdiego-maradona-argentina-football-1986-world-cup-debt%2F" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border-style: initial; border-width: 0px; height: 20px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; position: static; vertical-align: baseline; visibility: visible; width: 60px;" title="Twitter Tweet Button"></iframe></span></div><span style="color: #333333; font-family: arial;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: xx-small;">Maradona had the combination of the unstoppable power of a bulldozer -- with the grace of a fast-footed ballet dancer. But his influence extended beyond the soccer field.</span></div></span><div class="woo-sc-twitter left" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #333333; float: left; font-family: arial; margin: 5px 0px 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span style="font-size: xx-small;"><iframe allowfullscreen="true" allowtransparency="true" class="twitter-share-button twitter-share-button-rendered twitter-tweet-button" frameborder="0" id="twitter-widget-3" scrolling="no" src="https://platform.twitter.com/widgets/tweet_button.96fd96193cc66c3e11d4c5e4c7c7ec97.en.html#dnt=false&id=twitter-widget-3&lang=en&original_referer=https%3A%2F%2Fwww.theglobalist.com%2Fdiego-maradona-argentina-football-1986-world-cup-debt%2F&size=m&text=Maradona%20had%20the%20combination%20of%20the%20unstoppable%20power%20of%20a%20bulldozer%20--%20with%20the%20grace%20of%20a%20fast-footed%20ballet%20dancer.%20But%20his%20influence%20extended%20beyond%20the%20soccer%20field.&time=1606647665709&type=share&url=https%3A%2F%2Fwww.theglobalist.com%2Fdiego-maradona-argentina-football-1986-world-cup-debt%2F" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border-style: initial; border-width: 0px; height: 20px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; position: static; vertical-align: baseline; visibility: visible; width: 60px;" title="Twitter Tweet Button"></iframe></span></div><span style="color: #333333; font-family: arial;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: xx-small;">Argentina rose from a poor country to one that was among the most developed countries in the world by the beginning of the 20th century.</span></div></span><div class="woo-sc-twitter left" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #333333; float: left; font-family: arial; margin: 5px 0px 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span style="font-size: xx-small;"><iframe allowfullscreen="true" allowtransparency="true" class="twitter-share-button twitter-share-button-rendered twitter-tweet-button" frameborder="0" id="twitter-widget-4" scrolling="no" src="https://platform.twitter.com/widgets/tweet_button.96fd96193cc66c3e11d4c5e4c7c7ec97.en.html#dnt=false&id=twitter-widget-4&lang=en&original_referer=https%3A%2F%2Fwww.theglobalist.com%2Fdiego-maradona-argentina-football-1986-world-cup-debt%2F&size=m&text=Argentina%20rose%20from%20a%20poor%20country%20to%20one%20that%20was%20among%20the%20most%20developed%20countries%20in%20the%20world%20by%20the%20beginning%20of%20the%2020th%20century.&time=1606647665711&type=share&url=https%3A%2F%2Fwww.theglobalist.com%2Fdiego-maradona-argentina-football-1986-world-cup-debt%2F" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border-style: initial; border-width: 0px; height: 20px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; position: static; vertical-align: baseline; visibility: visible; width: 60px;" title="Twitter Tweet Button"></iframe></span></div><span style="color: #333333; font-family: arial;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: xx-small;">It is for nearly a century that Argentina has been a very pale shadow of its glorious former self. It is addicted to consumption and debt.</span></div></span><div class="woo-sc-twitter left" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #333333; float: left; font-family: arial; margin: 5px 0px 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span style="font-size: xx-small;"><iframe allowfullscreen="true" allowtransparency="true" class="twitter-share-button twitter-share-button-rendered twitter-tweet-button" frameborder="0" id="twitter-widget-5" scrolling="no" src="https://platform.twitter.com/widgets/tweet_button.96fd96193cc66c3e11d4c5e4c7c7ec97.en.html#dnt=false&id=twitter-widget-5&lang=en&original_referer=https%3A%2F%2Fwww.theglobalist.com%2Fdiego-maradona-argentina-football-1986-world-cup-debt%2F&size=m&text=It%20is%20for%20nearly%20a%20century%20that%20Argentina%20has%20been%20a%20very%20pale%20shadow%20of%20its%20glorious%20former%20self.%20It%20is%20addicted%20to%20consumption%20and%20debt.&time=1606647665713&type=share&url=https%3A%2F%2Fwww.theglobalist.com%2Fdiego-maradona-argentina-football-1986-world-cup-debt%2F" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border-style: initial; border-width: 0px; height: 20px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; position: static; vertical-align: baseline; visibility: visible; width: 60px;" title="Twitter Tweet Button"></iframe></span></div><span style="color: #333333; font-family: arial;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: xx-small;">Borrowed money is Argentina’s drug to maintain a lifestyle of a rich nation. Argentines soak it up to live in relative luxury -- only to crash yet again.</span></div></span><div class="woo-sc-twitter left" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #333333; float: left; font-family: arial; font-size: 16px; margin: 5px 0px 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><iframe allowfullscreen="true" allowtransparency="true" class="twitter-share-button twitter-share-button-rendered twitter-tweet-button" frameborder="0" id="twitter-widget-6" scrolling="no" src="https://platform.twitter.com/widgets/tweet_button.96fd96193cc66c3e11d4c5e4c7c7ec97.en.html#dnt=false&id=twitter-widget-6&lang=en&original_referer=https%3A%2F%2Fwww.theglobalist.com%2Fdiego-maradona-argentina-football-1986-world-cup-debt%2F&size=m&text=Borrowed%20money%20is%20Argentina%E2%80%99s%20drug%20to%20maintain%20a%20lifestyle%20of%20a%20rich%20nation.%20Argentines%20soak%20it%20up%20to%20live%20in%20relative%20luxury%20--%20only%20to%20crash%20yet%20again.%20&time=1606647665717&type=share&url=https%3A%2F%2Fwww.theglobalist.com%2Fdiego-maradona-argentina-football-1986-world-cup-debt%2F" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border-style: initial; border-width: 0px; height: 20px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; position: static; vertical-align: baseline; visibility: visible; width: 60px;" title="Twitter Tweet Button"></iframe></div></div></div><div class="right-side" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #333333; float: left; font-family: arial; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px 0px 0px 10px; vertical-align: baseline; width: 409px;"><p style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-size: 16px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: 20px; margin: 0px 0px 1.2em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">Diego Maradona has died — and with him died one of the greatest soccer players of all time.</p><p style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-size: 16px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: 20px; margin: 0px 0px 1.2em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">In many ways, Maradona exemplified all things Argentine. He rose from extreme poverty to unprecedented wealth, only to squander much of that wealth.</p><p style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-size: 16px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: 20px; margin: 0px 0px 1.2em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">Maradona’s great skills were accompanied by an overextended ego and inability to live in the “real world.” The admiration paid to him by non-Argentines accompanied by their equal loathing of his blatant disrespect for the rules of the game.</p><h4 style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #000099; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 16px; line-height: inherit !important; margin: 0.5em 0px 0.8em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">Half-angel, half-devil</h4><p style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-size: 16px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: 20px; margin: 0px 0px 1.2em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">All of that was on full and laser-focused display in the quarter-final match between Argentina and England during the 1986 World Cup in Mexico.</p><p style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-size: 16px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: 20px; margin: 0px 0px 1.2em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">In that match, Maradona’s legacy was cemented forever by his two goals against the English: The first one is notorious because it was scored irregularly with his hand, to which he readily admitted (but also vainly referred to as “the hand of God”).</p><p style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-size: 16px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: 20px; margin: 0px 0px 1.2em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">And then, there was the eternal majesty of his second goal. Maradona ran like a ballet dancer for 60 yards, out-dribbling five English opponents as if they were cardboard cutouts — before leaving goalkeeper Peter Shilton on his backside and sending the ball into the net.</p><p style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-size: 16px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: 20px; margin: 0px 0px 1.2em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">Argentina won the match 2:1 and eventually the World Cup against Germany. But the combination of the two goals against England led the French newspaper L’Equipe to describe him as “half-angel, half-devil.”</p><h4 style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #000099; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 16px; line-height: inherit !important; margin: 0.5em 0px 0.8em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">Maradona and the character of Argentines</h4><p style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-size: 16px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: 20px; margin: 0px 0px 1.2em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">Maradona’s arc of life, in a remarkable way, is a reflection of Argentina’s modern history.</p><p style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-size: 16px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: 20px; margin: 0px 0px 1.2em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">After adopting a new constitution in 1853 and introducing institutional reforms, Argentina rose from a poor country to one that was among the most developed countries in the world by the beginning of the 20th century.</p><p style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-size: 16px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: 20px; margin: 0px 0px 1.2em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">In fact, in 1913, Argentina’s GDP per capita stood at 72% of that of the United States. Argentina held a great deal of promise for its citizens. And many Argentines have continued to live in that dream world although its time has long passed.</p><h4 style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #000099; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 16px; line-height: inherit !important; margin: 0.5em 0px 0.8em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">A golden past, long passé</h4><p style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-size: 16px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: 20px; margin: 0px 0px 1.2em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">Following the 1930s, Argentina fell into a steep and steady decline and today its GDP per capita is a mere 18% that of the United States.</p><p style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-size: 16px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: 20px; margin: 0px 0px 1.2em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">In the main, this decline is due to sheer and continuous economic mismanagement — as well as unreasonably high expectations by the Argentine people.</p><p style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-size: 16px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: 20px; margin: 0px 0px 1.2em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">Under Juan Perón — and countless presidents after him — Argentina, therefore, resorted to infinite borrowing to live in the world it once knew.</p><h4 style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #000099; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 16px; line-height: inherit !important; margin: 0.5em 0px 0.8em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">Debt junkie</h4><p style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-size: 16px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: 20px; margin: 0px 0px 1.2em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">At this juncture, it is for nearly a century that Argentina has been a very pale shadow of its glorious former self. Argentina is addicted to consumption and debt.</p><p style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-size: 16px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: 20px; margin: 0px 0px 1.2em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">Worse, it is a serial debt defaulter — funded over and over again by the international financial community apparently still blinded by the country’s long-gone golden days.</p><h4 style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #000099; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 16px; line-height: inherit !important; margin: 0.5em 0px 0.8em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">Stuck in reverse</h4><p style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-size: 16px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: 20px; margin: 0px 0px 1.2em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">In Argentina’s case, the glorious past of once being one of the largest economies in the world has lived in the minds of Argentines forever — except that the “footballing” days of Argentina’s economy have long been over. But the thirst for the heydays never subsisted.</p><p style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-size: 16px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: 20px; margin: 0px 0px 1.2em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">This borrowed money is Argentina’s drug to maintain a lifestyle of a rich nation. Argentines soak it up and live — for brief periods of time — in relative luxury reliving their “footballing” days, only to crash yet again when they must pay the bill. What follows are times of economic and – yes — national depression.</p><h4 style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #000099; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 16px; line-height: inherit !important; margin: 0.5em 0px 0.8em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">From Maradona’s grace-cum- bulldozing…</h4><p style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-size: 16px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: 20px; margin: 0px 0px 1.2em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">Likewise, Maradona, who was born in poverty, became a very successful footballer with seemingly unlimited potential.</p><p style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-size: 16px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: 20px; margin: 0px 0px 1.2em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">He dazzled audiences globally by providing a seemingly impossible combination of the unstoppable forward power of a mighty bulldozer with the utter grace of a fast-footed ballet dancer. For that, Maradona was rewarded with countless awards — and loads of money.</p><h4 style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #000099; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 16px; line-height: inherit !important; margin: 0.5em 0px 0.8em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">… to Maradona’s steady fall</h4><p style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-size: 16px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: 20px; margin: 0px 0px 1.2em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">From the Olympus of being the best footballer in the world, he went on a downward tailspin, addicted to drugs supplied by a sheer endless list of dealers. His health declined, cocaine caused heart disease and he suffered from his first heart attack at the age of 43.</p><p style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-size: 16px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: 20px; margin: 0px 0px 1.2em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">Between his active career and his ultimate and premature death, Maradona was aided and abetted by so many who wanted to bathe in his former glory.</p><p style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-size: 16px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: 20px; margin: 0px 0px 1.2em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">They awarded him with well-paid coaching jobs for which he was always under-qualified. Without them, his reckoning with reality might have come early and his defeat from drugs and alcohol might have been avoided.</p><h4 style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #000099; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 16px; line-height: inherit !important; margin: 0.5em 0px 0.8em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">Maradona and monetary policy</h4><p style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-size: 16px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: 20px; margin: 0px 0px 1.2em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">But Maradona’s influence even extended beyond the soccer field into economics and history.</p><p style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-size: 16px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: 20px; margin: 0px 0px 1.2em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">Perhaps the most amazing tribute to Maradona came in 2005, when Lord Mervyn King, then Governor of the Bank of England, explained in a speech how Maradona’s two goals against England perfectly explained monetary policy.</p><p style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-size: 16px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: 20px; margin: 0px 0px 1.2em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">The first one, according to Lord King, summed up the old “mystery and mystique” approach to central banking. It was “unexpected, time inconsistent and against the rules.”</p><p style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-size: 16px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: 20px; margin: 0px 0px 1.2em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">As for the second goal, Lord King saw it as a parallel to “the power of expectation in the modern theory of interest rates.” Maradona’s 60-yard dash outplaying five English opponents was only possible, King explained, because he ran in a straight line when all English players expected him to verve either left or right.</p><h4 style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #000099; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 16px; line-height: inherit !important; margin: 0.5em 0px 0.8em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">The “King” was serious</h4><p style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-size: 16px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: 20px; margin: 0px 0px 1.2em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">And in King’s view, successful monetary policy could work in a similar way if central banks stayed focused on their goal and defied market expectations.</p><p style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-size: 16px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: 20px; margin: 0px 0px 1.2em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">In that way, central banks were able to influence economic outcome without changing rates by much, as the Bank of England — according to King — had successfully demonstrated in years prior.</p><p style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-size: 16px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: 20px; margin: 0px 0px 1.2em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">It is no surprise that the former Governor of the Bank of England saw this analogy, given the historically contentious relationship with Argentina and the sting of the 1986 defeat through — as many English see it — Maradona’s act of fraud.</p><h4 style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #000099; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 16px; line-height: inherit !important; margin: 0.5em 0px 0.8em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">A historical revenge</h4><p style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-size: 16px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: 20px; margin: 0px 0px 1.2em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">From the Argentine perspective, the 1986 World Cup quarterfinal also was far more than a regular — albeit important — football game.</p><p style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-size: 16px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: 20px; margin: 0px 0px 1.2em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">Its result was an act of revenge. Maradona’s irregular first goal, and the pride with which he defended the unfairness of it, was payback — small as it was — for Britain’s military victory over Argentina in 1982 during the Malvinas/Falkland Islands conflict.</p><p style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-size: 16px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: 20px; margin: 0px 0px 1.2em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">That short war over a set of islands off the shore of Argentina, but under British control is as unforgotten by Argentines as Maradona’s “hand of God” goal is by the English.</p><h4 style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #000099; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 16px; line-height: inherit !important; margin: 0.5em 0px 0.8em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">Maradona and the war over the Malvinas</h4><p style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-size: 16px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: 20px; margin: 0px 0px 1.2em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">The British victory galled all Argentines, who have historically considered the Malvinas as their national territory.</p><p style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-size: 16px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: 20px; margin: 0px 0px 1.2em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">Winning the World Cup four years later, most importantly by beating England in the process and doing so — in part — through an irregular goal by the country’s God-like figure (Maradona) soothed the hurt national feelings of many Argentines over the loss of the Malvinas — populated by just 3,000 people and 500,000 sheep.</p><h4 style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #000099; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 16px; line-height: inherit !important; margin: 0.5em 0px 0.8em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">Who is the best footballer ever?</h4><p style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-size: 16px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: 20px; margin: 0px 0px 1.2em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">Maradona is often placed with Pelé, Messi and Cristiano Ronaldo as one of the four best soccer players ever.</p><p style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-size: 16px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: 20px; margin: 0px 0px 1.2em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">That debate is a futile one. All were and are unique players with vastly different skill sets. Nobody can beat Pelé on his effortless, elegant play. Nobody can beat Messi on unmatched combination plays with his teammates.</p><p style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-size: 16px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: 20px; margin: 0px 0px 1.2em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">Nobody can beat Cristiano on his scientific, self-obsessed approach to personal fitness that keeps him as valuable at 35 as he was 10 years ago. And nobody can replicate the sheer magic when Maradona caressed the ball.</p><h4 style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; color: #000099; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 16px; line-height: inherit !important; margin: 0.5em 0px 0.8em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">Conclusion</h4><p style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-size: 16px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: 20px; margin: 0px 0px 1.2em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">But in one sense, and without any intent on his part, Maradona stands out. His impact has been felt way beyond the hundred yards long soccer pitch.</p><p style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-size: 16px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: 20px; margin: 0px 0px 1.2em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">In his case, this was not due so much through contributions to charities which many players support. But simply because of the euphoria and the tragedy that defined his life.</p><p style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-size: 16px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: 20px; margin: 0px 0px 1.2em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">And yes, today Argentina is crying for him and may a little bit for itself.</p><p style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 0px; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: 20px; margin: 0px 0px 1.2em; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span style="font-size: xx-small;">in The Globalist.</span></p></div></div>Macrohttp://www.blogger.com/profile/17793670790298075474noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9992813.post-76597329792633915432020-09-18T18:17:00.001+02:002020-09-18T18:56:11.603+02:00Evocação de Saldanha Sanches<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img alt="" data-original-height="676" data-original-width="1200" height="205" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiseb-tnBEry9PajHqDX72vOSzHfTdtpoHIhWmUCfha-n6qDqxr2XpAOmJPW_aBXZg2G3H82G-DS4PdnFW0MolhoCFB8RUMa7Y95icr-tZLrWlrKIAaCLokEAe64pudzLJ6jdY/w355-h205/image.png" width="355" /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><b><span style="color: #0b5394; font-size: medium;">Recordo o livrinho do fiscalista José Luís SALDANHA SANCHES</span></b>, editado em 2004, creio, e que versava sobre os temas que envolviam a corrupção de então, como o famoso caso em torno da aquisição dos submarinos à Alemanha, que envolveram, claro, o BES ( e o dr. Ricardo), e em que o dr. Portas foi também um player muito especial, embora nunca se tivesse deixado chamuscar. Foi também nessa altura que o CDS viu entrar nos seus cofres avultadas verbas, especialmente de sócios que já tinham falecido. </span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Eram crónicas que espelhavam um Portugal corrupto, antes e depois do 25 de A., uma espécie de contos de Natal em que o autor descrevia o modo como os esquemas de corrupção, activa e passiva, se desenvolvia, e transformou Portugal num país ainda mais pobre, injusto, desigual e afastado dos indicadores de desenvolvimento e de convergência dos países da Europa, que Portugal almejava atingir. </span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Era, então como hoje, a imagem dum Portugal sequestrado por bandos organizados de mafiosos (institucionalizados) que, sentados em lugares de poder - seja da Justiça, da Política, da Finança - acabavam todos por dar as mãos para esbulhar a economia nacional a fim de enriquecer pequenos bandos organizados que eram, e são hoje, dirigentes desportivos, homens da finança, alguns autarcas, agentes do poder central, juízes-desembargadores, etc.</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Saldanha Sanches talvez tenha sido o primeiro intelectual que, de forma, consistente, desenvolveu uma teoria da corrupção em Portugal, e a explicou como ela se operacionalizava no terreno dos múltiplos poderes que concorriam para ludibriar o Estado, via fuga aos impostos, e permitir que os agentes desportivos enriquecessem rapidamente à custa de expedientes ilegais, compra de poder, corrupção, tráfico de influências e através duma miríade de mecanismos e de esquemas mafiosos aos quais o Fisco, então, não estava tecnicamente preparado para reagir e travar. </span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Não deixa de ser curioso que é, hoje, a sua mulher, <b>Maria José Morgado</b>, que vem dar uma cacetada nessa classe de corruptos disfarçada de homens de bem, até com aval de Estado, que se escondem atrás de instituições grandes como o SLB, que tem rapidamente de se libertar desses cancros que só geraram metástases nesse corpo social imenso chamado Portugal. </span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYSgzydsh5RwdZ-C4WDqhefExwRdlJDlHiyozmW7fD5_rXrq1ENsXvo8eMupFhzhUPq9-qvS8uxCcjJhlPnkxW5bbTv4PMX1vFPeue-zKsbo8rnAkTCOZQWokbGz2pRn5FiGA/" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="600" data-original-width="400" height="294" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYSgzydsh5RwdZ-C4WDqhefExwRdlJDlHiyozmW7fD5_rXrq1ENsXvo8eMupFhzhUPq9-qvS8uxCcjJhlPnkxW5bbTv4PMX1vFPeue-zKsbo8rnAkTCOZQWokbGz2pRn5FiGA/w196-h294/image.png" width="196" /></a></div><br />Ver a acusação <a href="https://tvi24.iol.pt/sociedade/caso-lex/noticia-tvi-luis-filipe-vieira-acusado-de-recebimento-indevido-de-vantagem"><b><span style="font-size: medium;">aqui</span></b></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="color: #0000ee;"><u>*******************************************</u></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="color: #0000ee;"><u>******************************************************</u></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="color: #0000ee;"><u><br /></u></span></div><br /><p></p>Macrohttp://www.blogger.com/profile/17793670790298075474noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9992813.post-79721574878969779672020-09-17T18:14:00.003+02:002020-09-17T18:23:23.233+02:00Re-evocar o genial Raul Brandão e revisitá-lo no seu Húmus..<p> </p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">Por muitas e variadas razões valerá a pena reler Raul Brandão, não apenas a sua passagem lapidar da <i>primitiva infâmia</i>..</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="background-color: white; color: #333333;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;">O autor diz que nessa vila esquecida pelo tempo, deixada num abandono profundo, e que bem podia ser o Portugal contemporâneo: “…aqui se enterraram todos os nossos sonhos…”.</span></span></p><p><span style="background-color: white; color: #333333;"><span style="font-family: verdana; font-size: medium;"><br /></span></span></p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFYb2WBsVRKwWBZa8KFKs_KaKBOxjQk7WGnVJC1Aua5rE8KJjjm58bC1-zttJp0YgPoePZjmA4UwpA1ykDwUcWMYyttSHL6ir2I-qZjEa7g6v6z44Ccn5aUOs7VRSVHonqG9A/" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="475" data-original-width="308" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFYb2WBsVRKwWBZa8KFKs_KaKBOxjQk7WGnVJC1Aua5rE8KJjjm58bC1-zttJp0YgPoePZjmA4UwpA1ykDwUcWMYyttSHL6ir2I-qZjEa7g6v6z44Ccn5aUOs7VRSVHonqG9A/" width="155" /></a></div><br /><p></p><h2 style="box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: "helvetica neue", helvetica, arial, sans-serif; font-size: 30px; font-weight: 500; line-height: 1.1; margin-bottom: 10px; margin-top: 20px;">A Primitiva Infâmia</h2><div style="box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: georgia; font-size: 16px; line-height: 30px;">Desde que se cumpram certas cerimónias ou se respeitem certas fórmulas, consegue-se ser ladrão e escrupulosamente honesto - tudo ao mesmo tempo. A honradez deste homem assenta sobre uma primitiva infâmia. O interesse e a religião, a ganância e o escrúpulo, a honra e o interesse, podem viver na mesma casa, separados por tabiques. Agora é a vez da honra - agora é a vez do dinheiro - agora é a vez da religião. Tudo se acomoda, outras coisas heterogéneas se acomodam ainda. Com um bocado de jeito arranja-se-lhes sempre lugar nas almas bem formadas.<br style="box-sizing: border-box;" /><br style="box-sizing: border-box;" /><i style="box-sizing: border-box;">Raul Brandão, in "Húmus"</i></div>Macrohttp://www.blogger.com/profile/17793670790298075474noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9992813.post-58236429876801317392020-09-17T18:00:00.000+02:002020-09-17T18:00:14.661+02:00Da húbris do PM ao arrependimento do ainda dirigente do SLB<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhs3nV9CSajLG54LIRdVoZjIxg5uhCt7Ub9H-PzmMjXJRwTd5ToLfs7lcsQNjK9-pWuYXNNEPgPa21g3TLjpgJpINHpGQO2wdPDqiFVKy5m6QUqO0lMokjIx9xjdgmCSevJOZM/" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="377" data-original-width="670" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhs3nV9CSajLG54LIRdVoZjIxg5uhCt7Ub9H-PzmMjXJRwTd5ToLfs7lcsQNjK9-pWuYXNNEPgPa21g3TLjpgJpINHpGQO2wdPDqiFVKy5m6QUqO0lMokjIx9xjdgmCSevJOZM/" width="320" /></a></div><p></p><div class="o9v6fnle cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x c1et5uql ii04i59q" style="margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><span style="background-color: red; color: #fcff01;">DEUS ESCREVE DIREITO COM AS LINHAS TORTAS do Sr. Vieira, o empresário e o devedor-mor do Novo Banco</span><span style="background-color: white; color: #050505;">, ou seja, devedor dos contribuintes portugueses que lhe a(m)param as finanças...</span></span></div></div><div class="o9v6fnle cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x c1et5uql ii04i59q" style="background-color: white; color: #050505; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">- Com efeito, existe um fundo de verdade no que escreve Vieira, e que tantos anos após o 25 de A. tenha, doravante, de retirar da sua Lista os nomes dos titulares de cargos políticos, mormente autarcas e até o PM, que deve ter sido mais uma ideia do "pai-Marcelo" para não deixar ficar mal o actual locatário do Palácio de São Bento, não tendo que o desautorizar publicamente.</span></div><div dir="auto" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div></div><div class="o9v6fnle cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x c1et5uql ii04i59q" style="background-color: white; color: #050505; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">O problema naquela verdade, é que nunca ninguém pensou que - nestes últimos 30 ou 40 anos de democracia representativa - as ligações entre Futebol, Política e Construção Civil - se tornassem o triângulo lamentável por onde perpassa doses massivas de corrupção, tráfico de influências, participação económica em negócio, como parece ser o caso que envolve o ainda dirigente do SLB.</span></div><div dir="auto" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div></div><div class="o9v6fnle cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x c1et5uql ii04i59q" style="background-color: white; color: #050505; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Por isso, valeu bem a pressão pública feita sobre esta lamentável promiscuidade entre política e futebol, com perdões de dívida na ordem das centenas de M€ à mistura, pois assim até o PM (incauto e com excesso de <i>húbris</i>), e os demais autarcas - que gostam de estar sempre associados às suas massas associativas desportivas que dão sempre muito jeito nos contextos eleitorais, já pensarão duas vezes daqui para o futuro sempre que se coloque a mesmíssima questão de apoio aos dirigentes desportivos por parte dos agentes políticos em contexto eleitoral. </span></div><div dir="auto" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div></div><div class="o9v6fnle cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x c1et5uql ii04i59q" style="background-color: white; color: #050505; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Não (querer) perceber isto é fingir-se de tolo, ou, mais grave, de pretender fazer os portugueses de tolinhos, até que estes tenham de recordar ao Sr. PM, como quem ensina às crianças e lembra ao povo, à moda de João de Barros, aquele célebre par de estaladas que o dr. João soares pretendia dar a um jornalista, e que por causa disso foi demitido do governo pela mão do próprio PM(e com a fundamentação etico-moral que se conhece).</span></div><div dir="auto" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"> </span></div></div><div class="o9v6fnle cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x c1et5uql ii04i59q" style="background-color: white; color: #050505; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Mais palavras para quê...</span></div><div dir="auto" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div dir="auto" style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div></div>Macrohttp://www.blogger.com/profile/17793670790298075474noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9992813.post-32619784919828540452020-05-13T20:29:00.001+02:002020-05-13T20:29:32.068+02:00A Hubris de António Costa e a surpresa do PR na Autoeuropa<div style="text-align: center;">
<img alt="Costa lança recandidatura de Marcelo. Quer voltar à Autoeuropa no ..." height="358" src="https://cdnimages01.azureedge.net/renascenca/antonio_costa_e_marcelo_rebelo_de_sousa_na_autoeuropa_foto_jose_sena_goulaolusa1347cc0f_base.jpg" width="640" /></div>
[...]<br />
<br />
<div class="t-article-content-intro-1 selectionShareable" style="box-sizing: border-box; font-family: NoticiasText, serif; font-stretch: normal; font-weight: 600; letter-spacing: -0.005em; line-height: 1.18182; margin-bottom: 2.5rem; text-align: justify;">
<span style="background-color: cyan; box-sizing: border-box;"><span style="color: red;"><a href="https://www.jn.pt/nacional/costa-lanca-marcelo-para-um-segundo-mandato-presidencial-12189120.html" style="font-size: x-large;">Em visita à fábrica da Autoeuropa, esta quarta-feira, o primeiro-ministro falou de uma recandidatura de Marcelo Rebelo de Sousa, ao referir que ambos estariam presentes numa visita à empresa num segundo mandato presidencial.</a><span style="font-size: x-small;">(link, JN)</span></span></span></div>
<div class="t-article-content-intro-1 selectionShareable" style="box-sizing: border-box; font-family: NoticiasText, serif; font-stretch: normal; font-weight: 600; letter-spacing: -0.005em; line-height: 1.18182; margin-bottom: 2.5rem; text-align: justify;">
<span style="background-color: cyan; box-sizing: border-box;"><span style="color: red;"><span style="font-size: x-small;">[...]</span></span></span></div>
<div class="selectionShareable" style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #1d2022; letter-spacing: 0.02em; margin-bottom: 2.5rem;">
<a href="https://www.toastmasters.org/-/media/images/pubs-and-magazine/2019-digital-magazine/07/hubris-leaderships-fatal-flaw/toastmasters-28-hubris.ashx?la=en&hash=7705DE35D0754CEDEA701603395411FD6080D8E4" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; font-family: NoticiasText, serif; font-size: 19px; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Toastmasters International -" border="0" height="400" src="https://www.toastmasters.org/-/media/images/pubs-and-magazine/2019-digital-magazine/07/hubris-leaderships-fatal-flaw/toastmasters-28-hubris.ashx?la=en&hash=7705DE35D0754CEDEA701603395411FD6080D8E4" width="400" /></a></div>
<div class="selectionShareable" style="box-sizing: border-box; letter-spacing: 0.02em; margin-bottom: 2.5rem; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="background-color: yellow; color: red;">Ver o PM, numa fábrica de Automóveis, a fazer campanha politico-partidária, é tão penoso quanto surpreendente</span><span style="background-color: white; color: #1d2022;">.</span></span></div>
<div class="selectionShareable" style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #1d2022; letter-spacing: 0.02em; margin-bottom: 2.5rem; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">- Revela desrespeito pelos trabalhadores da empresa Autoeuropa, que têm preocupações e necessidades distintas das do Largo do Rato e da carreira de A.Costa como novel PM;</span></div>
<div class="selectionShareable" style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #1d2022; letter-spacing: 0.02em; margin-bottom: 2.5rem; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">- Desrespeito institucional pelo PR, que foi tomado de surpresa (ou não!!) por tais deslocadas e extemporâneas declarações politico-partidárias e respondeu de forma airosa, como é seu apanágio;</span></div>
<div class="selectionShareable" style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #1d2022; letter-spacing: 0.02em; margin-bottom: 2.5rem; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">- E, no limite, um atropelo mental aos portugueses em geral por se verem, de súbito, e em pleno ambiente de pandemia, atropelados na linha de montagem mental dos desejos e ambições mais íntimas e secretas de A. Costa que, doravante, se confessa: quer ser, de novo, PM de Portugal.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">- Não é comum ver tanto descomedimento no PM. Será que ele acha que a forma como tem resolvido os probemas do país merecem tanto excesso de confiança manifestado na esfera pública?</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">- A que se deve, afinal, aquele orgulho exagerado, aquela presunção, para não a designar mesmo como arrogância do poder!?. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">- Confesso que a imagem pública do PM, de forma paulatina, se tem vindo a desgastar, e não me refiro ao tema-problema dos fogos ou ao episódio grotesco de Tancos; reporto-me concretamente às declarações feitas no domínio da pandemia, como dizer que "nada faltava nos hospitais", quando nem máscaras havia para o pessoal médico. A população, essa, também em resultado das declarações falhadas do PM, porque falsas, tiveram de as comprar a preços altamente especulativos sem que as entidades fiscalizadoras do Estado - chefiado por A. Costa - actuassem a tempo e horas. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">- Durante alguns anos, o PM dinamizava a sua acção inspirado em alguma prudência e bom senso, ambos regulados por algum comedimento. Hoje, na presença de Marcelo, que o PM acha que é o seu certificado de aforro político para os próximos anos em S. Bento, faz comícios partidários em fábricas estrangeiras instaladas em Portugal, e onde se montam veículos. Foi, ao mesmo tempo, caricato e desconcertante. </span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">- Dito isto, a que conclusões podemos chegar acerca da conduta desviante do PM? É que A. Costa, na ânsia de cativar o poder em seu proveito, pretende já reservar o seu lugar cativo no cadeirão de S. Bento, ainda que algumas das suas condutas ou tiradas mais imprudentes revelem algo mais profundo: paixão obsessiva pelo poder, dinamizado por um carácter irracional e até desequilibrante. O que diriam os alemães se vissem a sua chancelarina, A. Merckel, fazer um pequeno comício numa visita a uma empresa, nacional ou estrangeira?! </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #202122; margin-bottom: 0.5em; margin-top: 0.5em;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Ou, mais grave, será que o PM - naquela tirada na Autoeuropa, teve um mero descaso para com os demais actores da cena política portuguesa, achando que pode fazer tudo o que quiser no tabuleiro político...</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
</div>
<div style="background-color: white; color: #202122; font-family: sans-serif; margin-bottom: 0.5em; margin-top: 0.5em;">
</div>
<div style="background-color: white; color: #202122; font-family: sans-serif; margin-bottom: 0.5em; margin-top: 0.5em;">
<a href="about:invalid#zClosurez" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: justify;"><img alt="Avarice, Hubris, Ignorance, Jealousy and Antagonism ..." border="0" height="217" src="data:image/jpeg;base64,/9j/4AAQSkZJRgABAQAAAQABAAD/2wCEAAkGBxIRERISEhARFhISFRgWEBcXFRYTFRUVFRkWFhYVFhUYHSggGBolGxMVITIhJSktLi4uFyAzODYsNygtLisBCgoKDg0OGxAQGi4lHyUvLS0rLS0tLS0tKy0tLS0tLS0tLS0tLS0rLS0tLS0tLS0tLS0tLS8tLS0tLS0vLS0tN//AABEIALkBEAMBEQACEQEDEQH/xAAcAAEAAQUBAQAAAAAAAAAAAAAAAwECBAUGBwj/xABDEAABAwIDBAYFCQYGAwAAAAABAAIRAwQSITEFQVFxBhMiYYGRMlKhsdEUF0JTcqLB0uEHVIOSk8IVFiNEgvA1Q2L/xAAaAQEAAwEBAQAAAAAAAAAAAAAAAQIDBAUG/8QAMBEBAQACAQMEAQMDAwQDAAAAAAECEQMSITEEE0FRYTJxgSKx8CORwQVSodEUM0L/2gAMAwEAAhEDEQA/ANkvVfLiAgICAgICAgICAgICAgICAgICAgICAgICAgIMfaNbq6NV/qU3O8mkpJurYzeUjyQLpekSiCUCUElue237Q94UXwmeXsMLneYQgQgQgQgQgQgQgQgQgQgQgQgQgQgQgQgQgQgQgQgQgQgQgQgQgQgQg1fSd+G0rniyP5iG/ipx8tOL9ceXLodwgICCS39Nv2h7wl8Jnl7FC5XmEIEIEIEIEIEIEIEIEIEIEIEIEIEIEIEIEIEIEIEIEIEIEIEIEIEIEINJ0ypF1nVjdhceQcCfj4K+H6mvBdZx5ot3aICAgkt/Tb9oe8JfCZ5eyLleYICAgICAgICAgICAgICAgw7m9wv6tjMdTDjLcQb2ZjU965+Tmsy6MMd3W/Ono+m9Djnx+9zZ9GG+mXVy3db8T4/Ky02jiIbUpvpuOmIdlx4B2k9yrxep6r0543G/nxf5ber/AOle3heTg5MeTGedeZ+bN3t+f92cV1PJk32jHbcl2bGFw3OJwtPLeecQsZy3L9GO59+J/wC//DtvpMOPtz8kxv1J1Wfv4kv43ufMi4V49NpbOQMgtk7p3eICn3Nfqmv7f5+6l9NMu/Dl1fjVmWv2vn+LfvwnhauQQEBAQEBBrOkly2na1nOzlhYBxc8YQPb7FbGbrTim8o8qXQ7hAQEElv6bftD3hL4TPL2aFyvNIQIQIQIQIQIQIQIQIQIQIQIQIQIQIQYtayBeKrYFQNLZiQWnPC4cJzWWfFvLrx7V2cPq+nivByTqwt3rerL9y9/5lln91tZ4cOrqtw4smkGWk7od9F2hz8JVMsplOjkmt/Px/v8AF/yba8XHlx33/S5dXT3ss1lJ87nfeN8WzfbzIowmrDTmGgdbGhd6nLeRy4qMbeWTG/H6v3+v+b/H205uOejyy5MPNt9v8Y/9376upfvd8yMqpUa30nNHMgLfLPHHzdPO4+Hk5P0Y2/tLWHd3QfTc2lFRzwWtDe02SIlxGQA71z8vLjnhceP+q3t27z+Xo+j9HycXPjyeo3x442ZW3te3fWMve2/iflmUmFrWgmSAATxIGq6MJZjJXnc2eOfJlljNS22T6lvj+Fr67Bq9g5uAVlNVjv2rbt1uKA/iM+Knpv0noy+kL+kFoP8Ac0vB0+5T036T7Wf0x39K7Mf++eTKh/tU9GSfZz+kL+mNoNHvPJjvxhPbyW9jNj1OnNuPRp1ieTQPPEp9upnp8vtym3tv1LsjEA2m0y1gzz0knedVpjjMW+HHMGpVlxAQEElv6bftD3hL4TPL2iFyPNIQIQIQIQIQIQIQIQIQIQIQIQIQIQIQc7tGttIPcKVG36uTgOKXEbicThn4ea0nR8tsZxa72tXdDa7wWmm3CciB8nII/wCRKXHiymr3jbi5MOLOZ4Zas8XuhdRvy3q2MfhAlwa9jSCSQTrnMFeb6f087zq8W6nxq/etX7+X0nrf+ocMzx5MsJbcZOqT+qWfW5ZO1l8TzrbX/wCH7QxOYzrZbGINe1hE5iQHDz0Xbw3h7yYyWeZr/Nz8vL9XlnJOTLkuWGXi3er9z51Z8z/juo/ZO0jq24P8Wf7l09WDg6uP8Map0evDrb1Tzg/ip68Vvcx+0Z6O3X7tU/lTrx+z3MftadhXQ/21b+Rx9wU9U+zrx+1h2Pc/u1x/SqfBOqfaerH7n+607LuP3ev/AEn/AATc+zqn3P8Adadn1hrQrf03/BNz7Nz7Rutqg1pvHNrh+CncSilSkUIEBAQSW/pt+0PeEvhM8vaYXI84hAhAhAhAhAhAhAhAhAhAhAhAhAhAhAhBWEGu2ce3UByJ9DgWBzpPMOc6ebVzcF/rsvn4/bd/5vf+Hrevx/0cMsfHz9zK44+fxcZNftkzK9uHxOTh6Lhk5vI/hod62z45l58/fzHBw+oz4tyd5fMvi/vP7XzPiwti4t7QhwJB3AwSMQHAxPinHcrj/V5/zv8Ayeow48eT/Tv9N1Z+Nzer+Z4v7JIV2BCBCBCCsICAgiuLVlQRUYxwOocAfep3pMtnh43XYOscGSW43CnvJbJw88oXVPDvRICAgkt/Tb9oe8JfCZ5e2QuR5xCBCBCBCBCBCBCBCBCBCBCBCBCBCBCBCA1skDigg+Qub1ZcMJa6oRvxAl7SAecHwWHHJlqz4t/5ehz8twueFnbKYf7zpu/7z+U8Ld55CBCBCBCBCBCBCBCBCDgOlW0321epTo0KNMVG51BTio/EO0Q/TUkaLbCbnd1cePVjLbtxy1bCAgkt/Tb9oe8JfCZ5e3QuN55CBCBCBCBCBCBCBCBCBCBCBCBCBCBCCrWSQBqTA8UHVW+xaNOkXVRIjtHfnllw13Zrlz5LlemPR4OCYY+7nfHdj0aVK1cWVjUqU39qg5xNTC0kk03N4guPazLgROYzx4ePkm+mu/1vqPT8mOFzx1dfE/bv2/t8fDUbXdSNUmiOxAjUAmM8jp+i7uPq6f6vLxObo6/9Pww4VmRCBCBCBCBCBCBCBCDWdJLFta2qtcPRY57Dva5oJBHlHIlWxuqvx3WUeQLqdggIJLf02/aHvCXwmeXuELjcBCBCBCBCBCBCBCBCBCBCBCBCBCBCBCCrcjI1GiDtNm39O4p4HRigBzD3bxxGU9y4s8MsMtx7HDyYc3H0Xz9LdtbH68NwugsBAnQ6a+Snj5ene1fUelucnTfDkLm3dTcWPEOGvxHELrllm48vPC4XWXlHClUhAhAhAhAhAhAhAhBZVpBzXNOjgQeREFSTs8a2xs59tWdSfq09k+s36Lhz98hdWN3Nu3HLqm4isrKpWdhpU3PP/wAiY5nQeKm2Tym2Ty67Zv7P3uE16oYT9Fgxkc3HLwE81leX6Y3mnxHKPtzTrmmdadTCd3ouifYtN7jfG71XtkLkcBCBCBCBCBCBCBCBCBCBCBCBCAgQgQgupUy4ho1JgeKjYzH7Lqsc2WGJEEZhVmeN+V8uPLHzHWdY8VKQHoFhxc8oPHSVyamq9ScmUvHJ4s7tL0vLcVP1gHYuUjD/AHLX0+9Vh6/XVj9ufhdLzyECECECECECECECECEEVe1ZUgPYxwGmJodHmm0y2eF9OmGiGgAcAAB5BELoQc70l6LsuD1tMYa7YPdUw/Rd3wIB5TlpfHPXZtxcnTdXw6WFRkQgQgQgQg5XpN0g7LqNrWDbgGSTDWhrCQ8CpUhkyPYRqr44675eG/FxW3dnZ0tBxAY15HWYAXCRJIgOIHCT7VRjUsIhoOku3RQpvNKrT62mRia5rntOU9WXNIDXwQYJmN2cq+OO73aYYb8tnsirVfRpurMDKpH+o0SADJ3EmMoOu9Vut9lMpJezMhQghBrdubYbasxFrnugkMbEw3VzicmtEgTxIAkmFOOO1sMOqtB0PpVcNStRwmncOxv60uaW1M8YZhBxtBJGM4ScIyV878X4b8/RNTfx/n+fl1tEPzxlpO7CCIEDIkkznOeWo5nNzXXwkhBVji0ggwRooG7odJKgyexru8S0/BYX08+K7cfXZyaslZO09vQG9SWHEO0YJLe6FXDh3b1NOX1mpOjX/pzlWo5xLnElx1JXTJJNR5+WVyu6thSghAhAhAhAhAhAhAhAhAhAhAhBVozHNQTyrCBCBCBCDHv21MB6ow/IjIEwDJAByJjiQpn5TPy88tgX3gq1ras+jbtFJzW0zUwuDdHs1iXFxy1K3/8AzqV09+nzq13Wwvkxp4rbDgJhxE4sQyh+LtYhpDtFjlvfdhn1b1kza1djPTexv2nBvvVVZLXC9Krk3L20rematpQc19z1LZlxJxNa4GHHC46bzn3b4TXe+XRhOnvfLrtgvovotdQcXMdq5xJeXDsnGXZ4hAGe4DdCyy3vuxzll7thCqoQg53p6wfIqsAY3upNb6zj1jSGjjvy5rTj/U14v1MTYdtVsrilavuMdGpSc5jS0Nw1A4S1pmTOJxj2KcrMpvScrMsblru62FkxIQIQIQIQIQIQIQIQIQIQIQIQIQIQIQIQIQIQVaMxzRM8uN+ca3+or/c/MtfZv229n8nzjW/1Ff7n5k9m/Z7P5PnGt/qK/wBz8yezfs9n8nzjW/1Ff7n5k9m/Z7P5Y1905tqwAdSvAAZ7FQUiT3uY8E78pjPkpnFlPpOPHZ8w2Z00tKLS2nb3PacXuLnB7nOMSS5zySchrwTLjyvmmXHcu9qRvTO0FQ1RbVhUcIc4YRiG7EA6HEbicwo9vLWto9vLWtrq3TSzeZfaPcRkC5tJxA4Ak5J7eX2TjynykZ09tmCG29VoG4CmB5Bye1fs9q/bAtOm9vTrVnto18FaHOb2MqoGFzhn9IBs97e9WvFbE3jtkm2d841v9RX+5+ZV9m/aPZ/J841v9RX+5+ZPZv2ez+Wfsi5p7RqU7nq6rWW+IMD4wuquw9toBzLRIz9YRoVGU6JpGUuE19ulWbIhAhAhAhAhAhAhAhAhAhAhAhAhAhAhAhAhAhAhBVozHNEzy8AXa6xAQEBBfR1SpTqoII6x3KYIVKBBk7Osn16rKVMduo6BwHEnuAk+Ci3U2W6717bsywZb0mUWDssEDiTqXHvJk+K47d3blt3dsqEQQoCFIQgQgQgQgQgQgQgQgQgQgQgQgQgQgQgQgQgq0ZhQTy+fl3OsQEBAQX0dUonVUiDHeZKshagIPTP2abDwUzdPHbqiKXdT3u/5EeQHFc/Llu6ZcuXw7Wo8NBc4wGgkngBmSsWLR3PS+zZMVTUDfTNJjqrWD1nPaMIHir+3k09rJgdI9qUn1NnmlUZVm4aTTaQ8uY4EYywZ9kicxkR3K2ON1drYY3WW3WwsmJCBCBCBCBCBCBCBCBCBCBCBCBCBCBCBCBCCrRmETPL57Xc6hAQEBBJR18EomVUrKhgKYIFKBBt+iuxTeXDaefVjtVjwYNRPE5Ac53KueXTNoyupt7aymGgAAAAAADQAZABcbmVhBFVa0McMEtgy0NBxCMxh3yNyE8vMtl1G2m0otKlGpTrNqQ1zsJYA1z+qfIxU3AsgSN4nfHRn3w3l8OvHjvJNXs7Toxemu0PN31ri0Go0U2sptJmQx2EEgGRmTosMrN6kZcvFlh3s7fHeX+zfQoYkIEIEIEIEIEIEIEIEIEIEIEIEIEIEIEIKtGYQj55Xc6hAQEBBUFBkNMhVSESgx3CFZCiD2boNsH5JbDEIrVYfV4j1WeAPmSuTkz6qxzy3XRQs1CECEGPfWDKzKlN7cqjXMcRAdDgWmDuMFTLZdplsu2J0d2K2zo9Sx73jEXS6Jl0ZAAZDL2lTll1XZll1XbZwqoY94MhzVorkxIUqkIMuyGR5qKtincYVUrOtHepNpAFCSECECECECECECECECEFWjMIR87LvdIgICAgqAgyQqpWvdASDa9D9hC9rlj3ObTYwue5sTqA0CQRJJ4biozy6Yrll0zb1DY/RKxpOb1dBrnyIdUmoZGhGLJp35ALmy5Mtd2Uzyyuo63/DODxPLLzlYe5+G3/x/wAsF7CCQdRkVpLtz2WXVUhEEIIbkkRCmIqDGeJ81KF9FxnMlRSF4chzSGTEVlRBn7PpEg8FTKtMMbU1zRICiVbLGxiQrs2UAqrKwgQgoSBqgpjHEeaG1QQdCgrCC+nSJ0Ci3S0xtXOt3DcnVE3CxFClRVozCJjwe/2TgaXMJIGoOscQV2zJtMttWrLCAgIL6Qz5JRu9ldHLy6GKha1qjdzg2GHk90NPmssuTDHzV5hlfEZVz0B2o3M2FWB6ppvPkxxKic/F/wBy14cnYfs82K+3tqj6tN7KlWpBa9pY8Mpy0AtcJHaL/Ys+XKZXs5ubtdV3TdrgAAU4A0z/AEXP7f5XnqJJqRNQ2sCfQOnH9FF4/wApnqfwXW1BkDTkHv8A0Scf5MvUT5jR1HtkxkJyEzHctpK5LrfZfbVWg5uGnwSwiS5rNMQ4KJE2oQZ0UoTUqLp0VdxMlXVKDnQ0DOfLvKbk7mrUo2Txf7P1Vfc/C3tse5sHME5Eb43cwrTOVW4WFtcloOqmwxysTG4Lgdf+yo1pbqtQlqlVlEgCTooWR/KGet7CmkbiSk4O0MwovZM7qXFPITxSVNjGNLgrbV6V9qMyopGdTtyc9yrbppjhaymMgAKlbSaml0IlEbdvBT1VToiKpbxmNFMqmWGu8eInaFH12+34Lt1U6qOpc27hBLCOX6ZKdU1WifRmpgpy6TDI1M6Dmr77d13SWfQxxANWqGn1WjFHN0ws7y/Sl5J8L6/Qox2K+fBzYHmDl5KJzfcR7n4dX+zD9nYe51xe0wabHYaNMwW1CNXu4sGgG8zOmeHqPUa/pxdfDhMp1V7K1oAAAAAyAGQA4BcDpVQQ3dqyq3C8SN3Ed4KnHK43cVzwxzmq4++sjSeWndoeIOhXZjlMpt5XJx3DLVX2NIE8hmoyukYzbPNJvqjylZ7rTUYd7sxrgSwQ72HuhWxzs8q5YS+GkdTI1C3YsijZyJJidOKrclpizba2DeJVLltaYsrA71VXcW1U9AGMxBVatEihKa3ti/IabydFFul8OO5+FzejtPe53hA/BPerSekx+axb7YpptLqZkD0gRnA3jirY8u+1Z8np7jN4salaEjtHwHxVrl9MZj9pnWzSIIy5qvVU9MYtbZg+iSDwOYV5yfat4/pjWtTBiBBmVezauN0vr1pAgHyUSJuSxjXHdHNOyO6ahTIJJ7k2mSsptYgRkq6i8zsV+UHuTpieur2VHHgosi0yyqjqrhuCaiLllFvXE5ZKdI67XzSvRaN/s7opWqtD3ObTBEgEEujiRu81nlyyK3ORuth9Gjb1usc9rwGkNgEEOMCY5Yt+9Uz5OqaUyz3NOkWTMQetWNsKVNlMaMaB5DM+a4Ld3b2McemSJ1CRAQava9sHub2ZMEeAP6rTDLUcvqMN5Tsx6WzXNmGROuY+Ktc5WU4M58LHtIMEEFFLLO1WqUMm32dTGZYC45mc9e4qtztbYcWM72MrAOA8lRrqIKlo3MtAB7t6tMr8s8uOfDEV2CiC4sPA+SjadVt7BsU29+ZWeXl2cU1hE6q1EELLRg+iDzzVuqs5xYz4WV7FrhkIO6NPJJlVcuHG+GpcIMHUarVx2aY9S0a4kmZOqtMrFbjKtdZDcU6zpUeyNVMqKta+NyDdWtoAAXAF2/gO5ZZZbdeHFJO7JwDgPIKu2uoxrm1BBLRnw3FWxy+2eeHbcazre5a6c3UjAzUqTy+c9nFgq0zUP+mHAvyJyBmIGui9DLeuza+Hd/5ptPrT/I/4Ln9vJj7eR/mm0+tP8j/gnt5HRk6voTY09oh9Rr3dTTdhcQ0tLnwDhGIbgQSe8eGHNlePt8tuL09y75eHeUOjtqyIoNMbyS4+0rmvJlfl1zg458NoqNRAQEBAQRXFEOGY00Uy6UzwmU7sU0m+qPJW3WPTPpeoSICCrbSfojxTqWnDv4S0bMNMwJ3KLkvjwSXafCq7adNUwqdo6bFEQICAgxqlk1zi4zmrdVZXhxt3WLc2BEYZIPmP0Vpl9sc+Gz9I3Zz95aPNOuE9Pkubs4DN4B4cPFOv6WnBr9SQ2tP1G+UKOqre3j9JlC6iCqCEWzPUb5K3VftT28fpDWsGnNuR9hUzO/KmXDL4fLS9ZQQEHvf7Ef8Axn8ep7mLzfV//Z/Dq4v0O/XM0EBAQEBAQUdoUKxFZziAgkt/SUXw04v1MtUdIgICCNytGV8qIgQEBBUIRVEqO0KF8MZWZCAgICCqD//Z" width="320" /></a><br />
<div style="text-align: justify;">
- Até na relação que o PM tem com a banca se parece terrivelmente com a posição de Passos Coelho, o delegado da Troika em Portugal. Nunca pensei escrever isto, mas também nunca pensei constatar o desconhecimento do PM, por acção ou omissão, numa matéria tão relevante e sensível com os milhões que o erário público disponibiliza para a banca, sobretudo aquela que é tóxica, corrupta, não transparente e que esbulhou milhões a clientes particulares, como pequenos empresários (padeiros, comerciantes de pequenas lojas, etc) e médias e pequenas empresas que viram o seu fim às mãos da gestão fraudulenta do ex-DDT, Ricardo Salgado E. Santo - que ainda anda por aí...</div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
- No passado, as pessoas, com ou sem poder, que cometiam transgressões, e que da sua acção resultavam prejuízos para terceiros com alteração da ordem social, eram castigadas. Pois não se compreende que milhares de pequenas e micro-empresas já tenham solicitado pedidos de apoio financeiro para segurar as suas pontas de tesouraria modesta e, volvidos dois meses de pandemia, a burocracia montada ainda não permitiu agilizar e canalizar esses fluxos financeiros para aquelas produtoras de riqueza. Ao invés, um banco tóxico, de gestão obscura e sem estar sindicato, estala os dedos e saca quase 1B€ ao Estado mais pobre da UE. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
- Costa, lamento dizê-lo, está a ficar cada vez mais parecido com Passos Coelho, movido pela norma de ser forte com os fracos e fraco com a alta finança banco-burocrática deste país à beira-mar plantado. </div>
</div>
<div style="background-color: white; color: #202122; font-family: sans-serif; margin-bottom: 0.5em; margin-top: 0.5em;">
<br />
<a href="https://www.hrrevolution.me/wp-content/uploads/2019/05/AC19D8BE-78B7-4A75-9B36-20D66878F255.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: justify;"><img alt="Hubris Syndrome | HR Revolution Middle East" border="0" src="https://www.hrrevolution.me/wp-content/uploads/2019/05/AC19D8BE-78B7-4A75-9B36-20D66878F255.png" /></a><br />
<div style="text-align: justify;">
- Contudo, desconhecemos se o PM, que faz hoje do PR o seu certificado de aforro a longo prazo, sem que Marcelo lhe tivesse pedido nada (tamanha humilhação!!!), irá ser castigado pelos deuses imortais que não perdoarão a sua cegueira da razão. Mas o povo português, e com a sorte de o PM não ter oposição sólida no PSD (pois ela apenas desponta no BE) - pode não querer esquecer-se dos incêndios de Pedrogão de 2017, da comédia-trágica de Tancos, do colapso da estrada de Borba, da subjugação à banca, etc. </div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Os portugueses, por vezes, têm memória e não gostam do excesso de confiança, dessa insolência disfarçada de bonomia tão característica da conduta do atual PM que pretende, hoje, reservar o lugar do seu futuro político à boleia do seu antigo professor e que se posiciona na velha direita portuguesa.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
_______________________________</div>
</div>
<div style="background-color: white; color: #202122; font-family: sans-serif; margin-bottom: 0.5em; margin-top: 0.5em;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
Macrohttp://www.blogger.com/profile/17793670790298075474noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9992813.post-55593954584348520222020-05-11T17:22:00.000+02:002020-05-11T17:24:53.802+02:00A mentira na política: um reinterpretação interessada da verdade. Proof-lies<a href="https://jornaleconomico.sapo.pt/wp-content/uploads/2018/11/catarina_martins_bloco_esquerda.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Catarina Martins diz que “duplicidade” entre Costa e Centeno ..." border="0" height="200" src="https://jornaleconomico.sapo.pt/wp-content/uploads/2018/11/catarina_martins_bloco_esquerda.jpg" width="320" /></a><span style="color: red; font-size: x-small;"><b style="background-color: yellow;"><br /></b></span><br />
<div class="t-abc-desc-1" style="box-sizing: border-box;">
<div style="box-sizing: border-box; line-height: 1.375; padding: 0px 0px 2rem; text-align: justify;">
<span style="color: red; font-family: "verdana" , sans-serif;"><b style="background-color: yellow;"><a href="https://www.tsf.pt/portugal/politica/be-insiste-injecao-no-novo-banco-so-com-autorizacao-do-parlamento-12178047.html">Em entrevista à TSF, Catarina Martins desafia o PSD a aprovar agora o que chumbou no OE2020 e considera "preocupante" Centeno ter decidido a injeção sem comunicar a António Costa.</a> (link, TSF)</b></span></div>
</div>
<div style="background-color: #2f2f2f; box-sizing: border-box; color: white; line-height: 1.778; min-height: 9.6rem; padding: 0px 0px 2rem; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Depois do desacerto entre Mário Centeno e António Costa sobre a injeção no Novo Banco, Catarina Martins anuncia na TSF que o Bloco de Esquerda vai insistir, no Parlamento com a proposta de que que "qualquer injeção no Novo Banco" precise de autorização do parlamento."<span style="box-sizing: border-box; font-weight: 600;">A exigência é que seja o Parlamento a debater e a aprovar ou não qualquer injeção no fundo de Resolução</span> ", explica a coordenadora bloquista.</span></div>
<div style="background-color: #2f2f2f; box-sizing: border-box; color: white; line-height: 1.778; padding: 0px 0px 2rem; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">"<span style="box-sizing: border-box; font-weight: 600;">Não podemos ter injeções que ninguém sabe como aconteceram, nem mesmo o Primeiro-Ministro</span>" critica Catarina Martins lembrando o <a href="https://www.tsf.pt/portugal/politica/costa-assume-que-nao-foi-informado-do-pagamento-do-emprestimo-ao-novo-banco-12170579.html" style="-webkit-font-smoothing: antialiased !important; background-color: transparent; box-sizing: border-box; color: white; text-size-adjust: 100%;" target="_blank"><span style="box-sizing: border-box; font-weight: 600;">"pedido de desculpas" de António Costa.</span></a></span></div>
<br />
__________________________________<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<b><u><span style="background-color: cyan; color: orange; font-size: large;">TEORIA POLÍTICA DA MENTIRA </span></u></b></div>
<br />
<div class="" data-block="true" data-editor="auo78" data-offset-key="4klhs-0-0" style="white-space: pre-wrap;">
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="4klhs-0-0" style="direction: ltr; position: relative; text-align: justify;">
<a href="https://zap.aeiou.pt/wp-content/uploads/2016/04/0ac2b1595e5f988fa975e6c6be73320e-783x450.jpeg" imageanchor="1" style="background-color: white; clear: left; color: #1c1e21; float: left; font-size: 14px; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Novo Banco recebeu um empréstimo. Costa não sabia e pediu desculpa" border="0" height="228" src="https://zap.aeiou.pt/wp-content/uploads/2016/04/0ac2b1595e5f988fa975e6c6be73320e-783x450.jpeg" width="400" /></a><span data-offset-key="4klhs-0-0" style="background-color: yellow;"><span style="color: red; font-family: "verdana" , sans-serif;"><b><u>A MENTIRA EM POLÍTICA</u></b></span></span></div>
</div>
<div class="" data-block="true" data-editor="auo78" data-offset-key="5fp1k-0-0" style="background-color: white; color: #1c1e21; white-space: pre-wrap;">
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="5fp1k-0-0" style="direction: ltr; position: relative; text-align: justify;">
<span data-offset-key="5fp1k-0-0"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">- a mentira é sempre uma (re)interpretação interessada da verdade.</span></span></div>
</div>
<div class="" data-block="true" data-editor="auo78" data-offset-key="aa2m3-0-0" style="background-color: white; color: #1c1e21; white-space: pre-wrap;">
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="aa2m3-0-0" style="direction: ltr; position: relative; text-align: justify;">
<span style="font-family: verdana, sans-serif;">Neste caso, porque envolve grandes somas de capital que afectam o próprio funcionamento da economia e do esforço brutal dos contribuintes portugueses que o saque fiscal tem imposto, não é aceitável que o PM diga que desconhecia que o "seu" ministro das Finanças, que fora despromovido na hierarquia neste último Governo (XXII Governo Constitucional) passou um cheque no valor de 850M€ para um banco cujo funcionamento e admnistração se desconhece e tem, aliás, fama de más práticas financeiras, pouca transparência, administração danosa, falsificação de documentos, esbulho a clientes particulares e empresas, etc... Este foi, aliás, o legado do ex-DDT, Ricardo Salgado Espírito Santo. </span></div>
</div>
<div class="" data-block="true" data-editor="auo78" data-offset-key="adoe6-0-0" style="white-space: pre-wrap;">
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="adoe6-0-0" style="direction: ltr; position: relative; text-align: justify;">
<span data-offset-key="adoe6-0-0" style="background-color: cyan;"><span style="color: yellow; font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: large;"><b>Aqui podem perfilar-se três teses:</b></span></span></div>
</div>
<div class="" data-block="true" data-editor="auo78" data-offset-key="es0ns-0-0" style="background-color: white; color: #1c1e21; white-space: pre-wrap;">
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="es0ns-0-0" style="direction: ltr; position: relative; text-align: justify;">
<span data-offset-key="es0ns-0-0"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">1. Ou Costa sabia do que Centeno fez na véspera e optou por dizer no Parlamento desconhecer essa operação, mentindo, esperando que a dinâmica do tempo e a inércia das coisas vencesse a sua própria racionalidade em contexto de Covid, cujo <i>agenda-setting</i> monopolizaria todos os temas nos media. Tese pouco plausível, até pelo risco elevado que essa mentira comportaria em termos de perdas políticas directas para A. Costa e para o PS;</span></span></div>
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="es0ns-0-0" style="direction: ltr; position: relative; text-align: justify;">
<a href="https://zap.aeiou.pt/wp-content/uploads/2018/01/1570b71424af6a4000aae09b9c611484-783x450.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Mário Centeno tocou o sino e já é presidente do Eurogrupo - ZAP" border="0" height="183" src="https://zap.aeiou.pt/wp-content/uploads/2018/01/1570b71424af6a4000aae09b9c611484-783x450.jpg" width="320" /></a><span data-offset-key="es0ns-0-0"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">2. O PM, de facto, desconhecia essa relevante operação do "seu" ministro das Finanças feita na véspera, que sem informar o PM (e sem o devido debate parlamentar!!!), este foi apanhado de surpresa no debate no hemiciclo. Razão por que A. Costa pediu posteriormente desculpa a Catarina Martins, do BE. O que nos parece uma tese mais plausível, até porque Mário Centeno, o homem das cativações, foi despromovido na hierarquia do actual XXII Governo Constitucional, deixando de ser ministro de Estado, função que passou a ser assegurada pelo ministro da Economia, Pedro Siza Vieira. </span></span></div>
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="es0ns-0-0" style="direction: ltr; position: relative; text-align: justify;">
<span data-offset-key="es0ns-0-0"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">3. Mário Centeno, que mais parece um cordeirinho na pele de lobo, tem grandes ambições políticas, não gostou da despromoção de que foi alvo na última composição do XXII Governo Constitucional, anda com "o rei na barriga" pelo facto de ser, simultaneamente, (e por inerência) ministro das Finanças e Presidente do Eurogrupo, se bem que desconheça o que seria governar sem recurso sistemático ao expediente das cativações, e tem revelado grande impotência para coordenar as posições económicas e financeiras dos países da zona euro em matéria de resposta da UE à pandemia gerada pelo Covid19.</span></span></div>
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="es0ns-0-0" style="direction: ltr; position: relative; text-align: justify;">
<span data-offset-key="es0ns-0-0"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">- Daqui pode resultar uma grande fissura no governo de A. Costa, que o contrapõe a Centeno, a qual tem estado oculta por causa da necessidade de cerrar fileiras em torno da resposta à pandemia, que tem mobilizado todos os recursos e capacidades do governo. </span></span></div>
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="es0ns-0-0" style="direction: ltr; position: relative; text-align: justify;">
<span style="font-family: verdana, sans-serif;">- Uma coisa é certa. Nada do que foi na qualidade da relação entre PM e Centeno voltará a ser o que era. Perdeu-se confiança, proximidade, e isso exigirá do PM um tremendo golpe de rins para, doravante, explicar aos portugueses por que razão lhe foi ocultada tão importante informação/decisão, quando ele próprio estava convencido de que esse financiamento ao Novo Banco, a ocorrer, só seria realizado após a auditoria que ainda está en curso. </span></div>
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="es0ns-0-0" style="direction: ltr; position: relative; text-align: justify;">
<span style="font-family: verdana, sans-serif;">- Centeno cortou esse laço e estendeu uma imensa casca de banana nos pés de A. Costa que, estranhamente, acabou por revelar alguma ingenuidade no debate parlamentar. Veremos como o futuro desfaz esse nó. </span></div>
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="es0ns-0-0" style="direction: ltr; position: relative; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="es0ns-0-0" style="direction: ltr; font-family: inherit; font-size: 14px; position: relative;">
<span data-offset-key="es0ns-0-0" style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="es0ns-0-0" style="direction: ltr; font-family: inherit; font-size: 14px; position: relative;">
________________________________________________________________________</div>
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="es0ns-0-0" style="direction: ltr; font-family: inherit; font-size: 14px; position: relative;">
<br /></div>
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="es0ns-0-0" style="direction: ltr; font-family: inherit; font-size: 14px; position: relative;">
<span data-offset-key="es0ns-0-0" style="font-family: inherit;">
</span>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span data-offset-key="es0ns-0-0" style="font-family: inherit;"><b><span style="color: black; font-family: "verdana" , sans-serif;">As mentiras experimentais: <i>proof-lies</i></span></b></span></div>
<span data-offset-key="es0ns-0-0" style="font-family: inherit;"><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "verdana" , sans-serif; text-indent: 35.4pt;">Por vezes, e </span><span style="color: black; font-family: "verdana" , sans-serif; text-indent: 35.4pt;">de forma paradoxal, é em nome da responsabilidade política democrática que se </span><span style="color: black; font-family: "verdana" , sans-serif; text-indent: 35.4pt;">repetem erros e omissões, apesar de já serem conhecidos e denunciados no </span><span style="color: black; font-family: "verdana" , sans-serif; text-indent: 35.4pt;">passado recente. É, de modo surpreendente, que em nome da modernização, do </span><span style="color: black; font-family: "verdana" , sans-serif; text-indent: 35.4pt;">crescimento e do desenvolvimento social e do progresso económico, que testemunhamos </span><span style="color: black; font-family: "verdana" , sans-serif; text-indent: 35.4pt;">a crise, a recessão e a falência de unidades empresariais geradoras de mais </span><span style="color: black; font-family: "verdana" , sans-serif; text-indent: 35.4pt;">desemprego, precariedade do trabalho e a diminuição do valor competitivo das </span><span style="color: black; font-family: "verdana" , sans-serif; text-indent: 35.4pt;">economias, especialmente nas economias mais periféricas do sul da Europa que </span><span style="color: black; font-family: "verdana" , sans-serif; text-indent: 35.4pt;">estão intervencionadas pelos chamados programas de assistência financeira. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "verdana" , sans-serif; text-indent: 35.4pt;">Estas assimetrias de níveis de desenvolvimento intensificam-se quando as economias </span><span style="color: black; font-family: "verdana" , sans-serif; text-indent: 35.4pt;">europeias competem no mercado global com outras economias que não têm de </span><span style="color: black; font-family: "verdana" , sans-serif; text-indent: 35.4pt;">observar equivalentes graus de exigências em matéria de direitos sociais e </span><span style="color: black; font-family: "verdana" , sans-serif; text-indent: 35.4pt;">laborais, como é a economia-global chinesa.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "verdana" , sans-serif; text-indent: 35.4pt;">Por vezes, e </span><span style="color: black; font-family: "verdana" , sans-serif; text-indent: 35.4pt;">de forma paradoxal, é em nome desses valores democráticos, modernizadores e </span><span style="color: black; font-family: "verdana" , sans-serif; text-indent: 35.4pt;">desenvolvimentistas que se faz a exploração do homem pelo homem, adiando e </span><span style="color: black; font-family: "verdana" , sans-serif; text-indent: 35.4pt;">fazendo perigar a sustentabilidade das futuras gerações.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "verdana" , sans-serif; text-indent: 35.4pt;">É, com efeito, </span><span style="color: black; font-family: "verdana" , sans-serif; text-indent: 35.4pt;">no seio do </span><i style="color: black; font-family: Verdana, sans-serif; text-indent: 35.4pt;">gap</i><span style="color: black; font-family: "verdana" , sans-serif; text-indent: 35.4pt;"> entre o anunciado e o </span><span style="color: black; font-family: "verdana" , sans-serif; text-indent: 35.4pt;">realizado, que ocorre uma prática experimental, designada, em inglês, de </span><i style="color: black; font-family: Verdana, sans-serif; text-indent: 35.4pt;">proof-lies</i><span style="color: black; font-family: "verdana" , sans-serif; text-indent: 35.4pt;">, ou seja, um dispositivo que </span><span style="color: black; font-family: "verdana" , sans-serif; text-indent: 35.4pt;">visa por em marcha na sociedade “mentiras experimentais”, que representam uma </span><span style="color: black; font-family: "verdana" , sans-serif; text-indent: 35.4pt;">espécie de sondas que têm por finalidade colocar a primeira “carga de </span><span style="color: black; font-family: "verdana" , sans-serif; text-indent: 35.4pt;">explosivos”. Aqui o objectivo é duplo: ver como se comporta o “detonador” em </span><span style="color: black; font-family: "verdana" , sans-serif; text-indent: 35.4pt;">termos sociais lançado por essa mentira experimental e, ao mesmo tempo, </span><span style="color: black; font-family: "verdana" , sans-serif; text-indent: 35.4pt;">conhecer as reacções a ela.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "verdana" , sans-serif; text-indent: 35.4pt;">Naturalmente, o </span><span style="color: black; font-family: "verdana" , sans-serif; text-indent: 35.4pt;">mecanismo dinamizador das </span><i style="color: black; font-family: Verdana, sans-serif; text-indent: 35.4pt;">proof-lies </i><span style="color: black; font-family: "verdana" , sans-serif; text-indent: 35.4pt;">não se circunscreve apenas aos agentes políticos que pretendem eliminar do seu </span><span style="color: black; font-family: "verdana" , sans-serif; text-indent: 35.4pt;">campo de actuação os agentes políticos que se lhes opõem, mas o concurso dos </span><span style="color: black; font-family: "verdana" , sans-serif; text-indent: 35.4pt;">demais actores que interagem nesse processo de comunicação política, ou seja, </span><span style="color: black; font-family: "verdana" , sans-serif; text-indent: 35.4pt;">as outras constelações que integram o nosso modelo de análise que operam no </span><span style="color: black; font-family: "verdana" , sans-serif; text-indent: 35.4pt;">sistema democrático contemporâneo, e que potenciam essa patologia política. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "verdana" , sans-serif; text-indent: 35.4pt;">Paralelamente, </span><span style="color: black; font-family: "verdana" , sans-serif; text-indent: 35.4pt;">os indivíduos, as famílias e as empresas, mais cedo ou mais tarde, terão que </span><span style="color: black; font-family: "verdana" , sans-serif; text-indent: 35.4pt;">pagar um custo adicional, material e psicológico, em resultado daquelas ilusões </span><span style="color: black; font-family: "verdana" , sans-serif; text-indent: 35.4pt;">criadas por actores políticos pouco sérios e transparentes. Ainda que se </span><span style="color: black; font-family: "verdana" , sans-serif; text-indent: 35.4pt;">considere que quando alguém mente por incapacidade de reconhecer a verdade, tal </span><span style="color: black; font-family: "verdana" , sans-serif; text-indent: 35.4pt;">poderá dever-se à vergonha, ao sentimento de culpa ou à intencionalidade </span><span style="color: black; font-family: "verdana" , sans-serif; text-indent: 35.4pt;">perversa, poderá decorrer da circunstância de a mentira se ter tornado num </span><span style="color: black; font-family: "verdana" , sans-serif; text-indent: 35.4pt;">mecanismo inconsciente. E é também esta capacidade de adequação às </span><span style="color: black; font-family: "verdana" , sans-serif; text-indent: 35.4pt;">circunstâncias que explica a razão pela qual muitos actores políticos conseguem </span><span style="color: black; font-family: "verdana" , sans-serif; text-indent: 35.4pt;">renascer das cinzas</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "verdana" , sans-serif; text-indent: 35.4pt;">Quando essa </span><span style="color: black; font-family: "verdana" , sans-serif; text-indent: 35.4pt;">relação de poder se manifesta na sociedade, podemos dizer que o sistema </span><span style="color: black; font-family: "verdana" , sans-serif; text-indent: 35.4pt;">político e a sociedade ficam paralisados, porque reféns desse sistema de </span><span style="color: black; font-family: "verdana" , sans-serif; text-indent: 35.4pt;">ilusões semeado pelos protagonistas políticos da conjuntura, sem que a </span><span style="color: black; font-family: "verdana" , sans-serif; text-indent: 35.4pt;">inteligência (crítica) social, económica e científica dessa sociedade, consiga </span><span style="color: black; font-family: "verdana" , sans-serif; text-indent: 35.4pt;">romper a circularidade da ilusão divulgada pelos responsáveis políticos que, através </span><span style="color: black; font-family: "verdana" , sans-serif; text-indent: 35.4pt;">das suas posições de poder, continuam perversamente a fazer vingar os seus </span><span style="color: black; font-family: "verdana" , sans-serif; text-indent: 35.4pt;">privilégios na sociedade.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
______________________________________</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
</span></div>
</div>
Macrohttp://www.blogger.com/profile/17793670790298075474noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9992813.post-65272080887610511342020-05-06T00:06:00.000+02:002020-05-06T00:06:11.813+02:00A Voz do Mar - por Vergílio Ferreira - (1916-96)<br />
<br />
<a href="https://kdfrases.com/frases-imagens/frase-a-patria-como-tudo-es-tu-se-for-tambem-a-do-teu-adversario-politico-e-ja-problematico-vergilio-ferreira-147009.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="A pátria, como tudo, és tu. Se for também a do teu..." border="0" height="188" src="https://kdfrases.com/frases-imagens/frase-a-patria-como-tudo-es-tu-se-for-tambem-a-do-teu-adversario-politico-e-ja-problematico-vergilio-ferreira-147009.jpg" width="400" /></a><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: #3d85c6;"><span style="color: cyan; font-family: Verdana, sans-serif;">É necessário recuperar hoje, Dia Mundial da Língua Portuguesa, alguém que a soub</span><span style="color: cyan; font-family: Verdana, sans-serif;">e honrar, promover e partilhar, como fez exemplarmente Vergílio Ferreira. </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Dizia ele em "A Voz do Mar" - que <i>Da minha língua vê-se o mar.</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Como somos um pequeno país, no plano territorial, bem entendido, temos ou cultivamos uma considerável extensão d´alma que, de certo modo, preencheu aquela falta ou dimensão física. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Uma língua, reiterava o professor do Liceu Camões, é o lugar donde se vê o mundo e de ser nela pensamento, sensibilidade e acção. E talvez tenha sido essa combinação de variáveis que fizeram ou determinaram <i>a gesta dos Descobrimentos. </i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Por isso, a voz do mar foi sempre em nós INQUIETAÇÃO. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">E é também da nossa língua que ouvimos os rumores como na outros o da floresta ou o silêncio do deserto. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Eis o espírito de Vergílio Ferreira - que ainda hoje paira sobre nós, ou alguns de nós, que o conheceram, e por ele foram influenciados na forma de pensar, sentir, escrever, SER. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />Macrohttp://www.blogger.com/profile/17793670790298075474noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9992813.post-25449379410141029362020-05-04T20:12:00.000+02:002020-05-04T20:52:21.401+02:00O negócio das creches e a imprudência governamental <br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://www.cursoseprofissoes.com/wp-content/uploads/2015/10/montar-uma-creche.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Dicas e custos para abrir uma creche | Investimento, berçário" border="0" src="https://www.cursoseprofissoes.com/wp-content/uploads/2015/10/montar-uma-creche.jpg" /></a><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Lidar com crianças de tenra idade é sinónimo, consabidamente, de grande, de extrema proximidade. Quer física, quer psicológica por força da natureza das coisas e das dependências alimentares, higiénicas e de gestão global e acompanhamento que envolvem o cuidado e a criação da criança de modo a evitar tudo o que possa entravar a marcha correcta do seu desenvolvimento físico e mental, até alcançarem a maturidade e, assim, possam atingir a plenitude das suas capacidades e potencialidades. É, de resto, esse conjunto de valências que responde pelo nome de PUERICULTURA. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Vivemos hoje, como nunca até aqui, um perigo invisível de dimensão global, insidiosa que serpenteia as nossas vidas, isolando cada um de nós a ponto de, se queremos sobreviver sem o maldito vírus, nos confinar.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Vacinas e terapias para o Covid-19 ainda não existem, daí ter as maiores reservas para aquilo que o Governo estabeleceu como data de abertura das escolas e equipamentos sociais, como as creches, para 18 de Maio. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Desde logo, é difícil "disciplinar" ou "domesticar" uma criança que ainda não tem a destreza mental para saber o que se passa na sociedade, que isso a pode atingir a ela, e que das suas interacções com as demais crianças, com as educadoras e com os pais das educandas e demais comunidade envolvente - pode ser fatal. Especialmente, quando a maioria dos infantários não dispõe de nenhum sistema de controle sanitário que envolva a vida dos pais dos educandos que frequentam cada um desses infantários. É como procurar uma agulha num palheiro... </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Muitos desses infantários encerraram portas, e bem, em Março passado, deixando de prestar qualquer serviço à comunidade que servia, passando essas tarefas, literalmente, a ser asseguradas pelos, avós, pais e restante família - mais próxima ou afastada - consoante os casos e a estrutura familiar de cada agregado. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Do <b>nosso Código Civil emanam boas normas para os tempos de excepção</b>, como o que vivemos em tempos de pandemia. Ora, a maior parte dos infantários encerraram portas em Março último, deixando de prestar qualquer serviço aos agregados: acolhimento, alimentação, higiéne, acompanhamento, etc. Nem física nem <i>on line</i> os infantários, ou a generalidade deles, deixaram de prestar qualquer serviço à comunidade, com isso diminuíram drásticamente os custos associados a essa realidade social, económica e financeira. Sim, financeira, porque os infantários - alguns são IPSS - mas nem por isso deixam de ser máquinas de fazer dinheiro, e nunca querem que os seus balanços contabilísticos sejam negativos ou deficitários, o que penalizaria a gestão de abertura para o ano lectivo seguinte. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Se, de facto, <b>a maioria dos infantários deixou, de forma continuada e ininterrupta, por mais de 15 dias, de prestar os serviços previstos nos contratos originais</b>, e mediante os quais se acertou um determinado valor, o direito ao recebimento das prestações mensais acordadas cessam, ou seja, a alteração geral de circunstâncias subverte completamente o valor jurídico dos contratos, que acabam por se resolver acaso uma das partes o denuncie num prazo legal à outra parte. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Contudo, se a outra parte contraente discordar do valor do Contrato (que por regra é imposto pelo estabelecimento que não quer perder dinheiro, mesmo quando não presta qualquer dos serviços contratados), dado terem cessado todos os serviços prestados, então abre-se o <b>caminho para a negociação</b> entre os pais/famílias e as direcções da creches, no sentido de se encontrar um valor acordado e negociado entre cada uma das partes, atendendo às particularidades de cada caso e seguindo sempre os critérios da equidade, razoabilidade e proporcionalidade. Ora, não tem sido esta a prática seguida pela generalidade dos infantários, que fazem descontos ridículos de 10% sobre o valor da mensalidade com 0 % de serviços prestados e cuja obrigatoriedade desta arrogância institucional vale (também) ZERO. </span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Por outro lado, e estando as partes em face de um <b>contrato de direito privado</b> as alterações àquele, assim como os valores a praticar, terão, forçosamente, de merecer o assentimento de ambas as partes contraentes, i.é, negociados e acordados entre ambos. É, pois, este colete de forças que convida à negociação entre as famílias/pais e os infantários. Mas como estes seguem apenas a lei do vil metal, emanam umas normas internas, com base em valores estapafúrdios e num estilo de quase imposição unilateral, de contratos cujo seu teor já foi completamente subvertido pela realidade duma pandemia que meteu milhões de pessoas fechadas em casa. </span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Naturalmente, no meio de tudo isto o <b>Estado</b>, com ressalva para o Governo Regional da Madeira que teve a coragem e o orçamento de isentar as famílias desses pagamentos indevidos e inconstitucionais, quer esconder-se atrás dum imenso arbusto para não mais abrir os cordões à bolsa;<b> as creches</b>, que fazem da gestão das necessidades das </span><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">criancinhas um negócio valioso, não querem perder dinheiro e reafirmam, caricatamente, o valor jurídico dos velhos contratos e dos seus valores, mesmo que tenham deixado de prestar os mesmos serviços à comunidade; e as famílias/pais, parece serem aqui chamadas a pagar a fatura dum Estado que se demite das suas obrigações e deveres, perante creches avarentas que apenas têm como preocupação os seus balanços contabilísticos.</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Sucede, porém, que as famílias/pais não são a Santa Casa da Misericórdia, nem podem (nem devem!!!) continuar a pagar por serviços que deixaram totalmente de serem prestados, sendo esses contratos resolvidos de forma quase automática. </span><br />
<br />
<br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><b>O Estado, se fosse uma pessoa de bem</b>, que não é, razão por que não paga a milhares de empresas suas credoras (que nem os juros dessas dívidas podem legitimamente reclamar!!!) teria uma posição de firmeza, quer perante as IPSS gulosas que fazem desse sector um negócio altamente lucrativo, e só não o é quando há desvio de verbas ou gestão fraudulenta e danosa tendo por base o enriquecimento ilícito, etc; e maior apoio às famílias que, de súbito, tiveram de reorganizar as suas vidas para acolher os seus filhos em horários laborais, sendo também chamados a pagar por serviços não mais foram prestados aos seus filhos. </span><br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<img alt="Nenhuma descrição de foto disponível." src="https://z-m-scontent.flis5-1.fna.fbcdn.net/v/t1.0-9/s960x960/95500475_135808218061595_4507016668991455232_o.png?_nc_cat=111&_nc_sid=8024bb&_nc_eui2=AeEfVFHYzJS630QUd3HCTPU0zYsYEfAlXlfNixgR8CVeVwHDwXkY_8XpWOSTtmbWtjo&_nc_ohc=ogBWTmWMcywAX-Ik2lG&_nc_ad=z-m&_nc_cid=1272&_nc_zor=9&_nc_ht=z-m-scontent.flis5-1.fna&oh=2271cba5238c7da7d412199d0691c9c5&oe=5ED40639" /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
______________________________<br />
<br /></div>
<br />Macrohttp://www.blogger.com/profile/17793670790298075474noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9992813.post-51225523449116414692020-04-25T21:47:00.001+02:002020-04-26T11:11:11.343+02:00A Democracia e o Futuro<a href="https://cdn.pensador.com/img/frase/gi/or/giordano_cimadon_o_problema_da_democracia_e_a_perfeicao_l585ogl.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="O problema da democracia é a... Giordano Cimadon" border="0" height="210" src="https://cdn.pensador.com/img/frase/gi/or/giordano_cimadon_o_problema_da_democracia_e_a_perfeicao_l585ogl.jpg" width="400" /></a><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="background-color: cyan; color: red;">Foram tantos e tamanhas as conquistas trazidas com o 25A, desde a Descolonização, a Democracia (representativa e pluralista) e o Desenvolvimento</span>, ainda o 3º vector do tripé mais questionado, que nem valerá a pena duvidar das suas vantagens quando comparadas com o <i>ancien regime</i>..</span> </div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">- Quando hoje vemos e ouvimos os discursos dos titulares dos órgãos de soberania, alguns bem feitos, somos forçados a pensar que aquilo está bem dito, mas a convicção mais profunda que fica no penar colectivo, salvo melhor opinião, é que são os homens comuns que asseguram o trabalho, a riqueza e a prosperidade da nação, e não aqueles discursos de circunstância emanados dos lugares do poder. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">- Há, contudo, um conjunto de aspectos essenciais ligados à vida democrática que se projecta no futuro que não têm sido devidamente acautelados pelos agentes do poder. Reporto-me às questões relacionadas com a chamada justiça intergeracional e às discriminações ligadas à idade ou à condição geracional. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">- Na sua maioria, tratam-se de decisões políticas que se tomam no presente e que produzem efeitos nas gerações futuras. Os problemas relacionados com a segurança social (e sua sustentabilidade!!), a saúde, as pensões, os desequilíbrios demográficos (que geram aqueles défices de sustentabilidade, além da precariedade no mercado de trabalho), os subsídios de desemprego, a deficiente (e cara) justiça. Todas estas questões exigem um tratamento e um enquadramento temporal a longo prazo que nunca se fez no Portugal pós-25A.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">- Nestes aspectos é legítimo questionar o poder político se será moralmente aceitável transmitir às gerações futuras um ambiente degradado, um Estado hiper-endividado (vide os contratos feitos com as concessionárias de auto-estradas que, deliberadamente, esbulham o Estado, ou seja, o contribuinte de forma dolosa sem que o Leviatão reclame a revogação daqueles pseudo-contratos feitos dolosamente para penalizar o erário público e enriquecer alguns empresários que viram aí uma forma de se locupletarem de forma oportunista e em conúbio com alguns desses agentes do poder.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">- Nestes aspectos, a democracia nascida com Abril/74 foi capturada por interesses empresariais e corporativos que visam engordar à custa dos impostos dos contribuintes e com um considerável grau de corrupção de alguma classe política e de parte do escol dirigente, sobretudo daquele que emanou do chamado "arco da governação" e do "bloco central dos interesses" (PS+PSD+CDS). </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">- Foi na prevenção deste tipo de desvios que Abril falhou, e que hoje o sistema político exige um novo contrato social que consiga entrelaçar os múltiplos e legítimos interesses duma sociedade mais complexa e dinâmica - que também já não é a mesma de 1974, naturalmente. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">- A questão da responsabilidade perante as gerações futuras devia estar no centro dessa ética de futuro, e não em mais e mais discursos rotinados sobre o 25A a que boa parte da população hoje já nem liga. Tal pressupõe uma justiça entre gerações, que envolve um entrelaçamento geracional que exige uma responsabilidade perante a outra geração. Isto é difícil de conseguir, já que a antecipação de medidas que tenham em mente os seres vindouros é complexa. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/proxy/AVvXsEg4pbB_qG0SweAAYS3sWEtA0vQxG1l61ezYUm3isiR_feftWX3AFowodIp4a1D_lIdkm-F-miljNZljC_14k6KQTL80xCirWkug6HfxPh3nOrTtDXdjGOewVGPo7eVf_F7WVByL0r1hCTX981duQQycYtFutPL-OUb2a04BYIrItfXbkMtqGX3izXaZmDn41vRg=" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="O Futuro Absoluto « Associação Rumos" border="0" height="232" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/proxy/AVvXsEg4pbB_qG0SweAAYS3sWEtA0vQxG1l61ezYUm3isiR_feftWX3AFowodIp4a1D_lIdkm-F-miljNZljC_14k6KQTL80xCirWkug6HfxPh3nOrTtDXdjGOewVGPo7eVf_F7WVByL0r1hCTX981duQQycYtFutPL-OUb2a04BYIrItfXbkMtqGX3izXaZmDn41vRg=" width="400" /></a><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">- Mas a forma como Portugal, através dos sucessivos governos nos últimos 30 anos, foi desleixando as reformas na Saúde, na Justiça, na Segurança Social, na Demografia espelha bem o fracasso do planeamento político e dos cenários que deveriam ter sido equacionados no apoio à tomada de decisão - e que teriam alargados apoios europeus - e não o foram. O que ajuda a explicar a razão pela qual Portugal ainda é um dos países da Velha Europa que mais diverge dos indicadores de desenvolvimento da UE. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">- Numa palavra: Abril foi importante, mas os seus actores políticos, os partidários e os mais institucionais, sem enquadramento partidário, foram todos incapazes de configurar o futuro no âmbito daquelas reformas, e gorvernar à bolina, com recurso primário ao expediente intensivo das "cativações" - revela falta de imaginação política e muitos constrangimentos e bloqueios políticos que ajudam a explicar o beco em que caímos. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">- Sem Abril ainda estaríamos debaixo da ponte, mas gozar da Liberdade para não saber tomar as decisões certas para a posteridade espelha, igualmente, uma grande impreparação da nossa classe política, pois até o bom uso dessa liberdade de escolha das gerações vindouras exige (hoje) de nós a tomada de muitas decisões que nunca soubemos tomar. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">- Em suma: devemos (saber) tomar agora determinadas decisões para que mais tarde as novas gerações tenham liberdade de escolha. E também teria sido útil que as gerações que nos precederam pudessem ter sabido fazer o mesmo em ordem a que hoje não estivéssemos a recuperar dum passado de quase meio século de ditadura, e de outro tanto de democracia que ainda não soube recuperar o porvir. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">_______________________________</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Macrohttp://www.blogger.com/profile/17793670790298075474noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9992813.post-11766067131710170632020-04-10T17:59:00.000+02:002020-04-10T17:59:01.339+02:00O passado, o presente e o futuro<br />
<a href="about:invalid#zClosurez" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="4 tendências para o futuro dos livros - Revista ESTANTE" border="0" height="257" src="data:image/jpeg;base64,/9j/4AAQSkZJRgABAQAAAQABAAD/2wCEAAkGBxMTEhUTEhMVFhUWFRcVFRUYFxcVFRUXFRUWFxYVFRUYHiggGBolHRYVITEhJikrLi4uFx8zODMsNygtLysBCgoKDg0OFxAQGi0dHR0tLS0tLS0tLS0rLS0tKy0tLS0tLS0tLS0tLS0uLystLS0tLS0tLS0tLS0tLSstLS0tLf/AABEIALQBGAMBIgACEQEDEQH/xAAcAAACAwEBAQEAAAAAAAAAAAADBAACBQEGBwj/xABGEAABAwIEAwUFBQUFBgcAAAABAAIDESEEMUFREmFxBYGRofAGEyKxwRQyQtHhFWKS0vEHUoKywhYjM3KDkzRDU1Rjc6P/xAAZAQEBAQEBAQAAAAAAAAAAAAAAAQIDBAX/xAAnEQEAAwACAgEDAwUAAAAAAAAAAQIRITEDElEEcaETMtEiQWGBkf/aAAwDAQACEQMRAD8A81DGnIWIEdk7CaoDwwp2PDIMY2TuHJ1CiLswiaiwlFaF11pQtqmrhNkJTcLEZjUyyNQB+ziioYSE62Gq6YyE0IMqE/h5FBHVGZh0mSIMRkFMHDiiTbGjse4LLWgyRbhIGJbbL5hEfhmu0WotjNq68+6JcZHotLE4YNyShdQ0XWJcZiYCEasI0Vt1YtVZBMar7tHU4VQuY1wtR3NXOFQLlio5iZIVHBUKOjQXxp1zUF7FFhly4dKSYYLWfGgPhUVizYcFZs+G2XopsKXZLPxcPCKFTWoh5+SJLyMWjK1KSNVGfI1RElaoiiRPT8LkjCxPwtWVaeFetbD3WVhgtTDLMtQdZDZEZUI0GS6I7qLK0L08yYUpRKxxo7Y0DAfQJiEcQSrUWIkZKA7YUThRIH1zReFTVBZEjsouB4C6DW6gYDQuIbHolEC08XEVnT4WhzWhiJS1JudVdauVwGxc0RWouUW3MzFhW2JNtdEOTDZkEU6qcNRfuSGNx0UFDNLHGDlxODa9Km6xsuvrEm5cOW0rqhFqYh7SimjDmPY9mjmODhoaVHcl5J21srW29s2pnShaqlqYoqkLWsYXLENzU0WIZYgXhY3iHFlqhYiIe8pa5y+ibay9LXSha73gOxqOaxM8ukRwvJETmL6cgvPdug8VKWXsJLivivO9oR0JqsV7dLdPLSYcpOaFbs52SMrKrrrmw5Y1E5OxRUVghWhDAg4dqfhWNaEhgT0LSFSFPxNCao+HemGpdrNkdjCoGGORo3VSwaUZrlMDDLo8caUjkTMcqkrBuMEK8kiqwrpFSsqqH6K8L6GiuGBD+z7KhlzRorA0zQogdVcuUHJACszGw3tmnpTeyWcy63VixWPiruj0Vwxdot654C6ZgPC54BIJDSQCQ3MgHQVFSvC9qdjMxkEz2Ttdiw+pYxzWsLGOPBHHI5rg6oaDY/esaWW/7Rey8eKe1zpHMeAA0ihFWl5aCD+HifcDOg6Hz+PkdHgOGKN3vMTJiTJI53A0FjXxB73l3C0iNjKXqaE04ia87T8dvT4a79mH7LN+ydptwzHtdHNAHkMu3i4DKKuN3uaAQHG5a8GgrRfTIGCq+awYgtwWHY57ffBpe3EtJHu45eJzWsNnF7g4jhFLCpoCCvZexvtAzEgxl4M8QHvBShcDYSAVI0ob2O1QFa2mY5Ty1iLcPSOAGaq/kjtw25VJhQUGa17OPqCAdUGKcAni3ScxIcTUgpOUkmpK1jPTXkFqjNXwreP7wuFnYXGFtK6J3C4sE3NFi0N1kbHRGlu9Y2IZVbWNxApQFZMrdlmFt2yMThxos2aJeifDUGqysSyi1EmMKeNRMztUWtQph5E9E5KwsCfhiCimYCnWO2SrGpmGNA3A9PwlZ4ZRNRKSsSea0KnCFIjRGc0aKKoIkZrUEI8bkQeJyKwpYlXiKzjWnmLvQpRzlQOupimy47KOcgnGIRxy0xJhcc4jZKuxexS0uJO6uSnBl+ICkmNHDbNZrpKrrVrE1MV2syGkspowOHE6hPDY0PC0Em4aLb10XhZe3IZOyGxujfIxuIkkJbQe8hbiXOIobgubVtCAb86L2nafZYnidG6oDqXFKihBBFQRpsvmna1MIZsBA0uczgfHxFtXe8aHyB5+FoFXN7iVPWJnXSt5rGO+0Paj44y6Qt+0SfeDQKQg0pEwVsBapGwzDQsP+z7HuZ2hh3Ndd0gY69aiSrDXLQ5HUBed7axEokc2QnjJq51a3N/h8aLU/s3ZXH4cf/JX+Fjnf6VvOE1+jy0uvVR8RAqgYdj9E+1hcKOsuMzixGsHFRlxqUqcOV6Q4A6oBwK1F2Jo88YiucBW4/A8lR+EppVa9k9WNdXElE5LDyKDJEpMmFZMVahas3EOron5mJGZqis2Zq6rTKKoBA1PwsSsLU/CFGjETE3E1BiCcjYgs1qMxi7HGjsYgjGIjWK7WIgYgA6BcbE5Nhi6WpqACuqKwhXYFdsaK41vNWc0K4iVvcqKWkwh0KUfh3bLYaCoWpEpMQwXQlDLCvQmJDdhWnRa9k9WD7tEjC1H4ALLweIZK9zY3WjHFI4DiLQTRoDdzQ05CvW7qdH8MDt9B4leLn9iZJcT2hicQAwyt4MKONhI4AwNkcQfhBETBTMBzq0yWn237bYPCjhiHE+l3k1dkNMxnlSll4HGf2jF5qXtJBq0VqOhAzCRHw1svM9txNkAlLQHAlj+Ko4XNzBG6L/Z+OHtHC1AoXuFhT70UjR5kLOx/aDJJJeBwaJXseBSzTQtcBUXz76L03sl7JOZPFiJcdgozHKx4jdiGOk+F44muawloJFdTmtSY+7YE0WkEjDCE2LLzS6Q5I1BcFZxNVwhWEkFwQXhMEIMpAzV1MKShJSkDNGxU2yzpnKoBiSNFmzFOzBITBahklMopKoqOwJ+FqSgWjAopiNibiBQYgm4giDRhMsagsCZYguxqK1iq1FaUwdEa7wKKAK4kyv7tdaAq0XaK+p7LWVg5VDV0NUyDVuJdooGq1FMXUK4CoSuc0w0n268jDTEEg+6fQjMfCbiq+Vs7Rkw8ctTxuke34ywAta3QB8gJzNBUjUi5r9M9ppw3CTF1acIFs/ic1op3uC+T9qYhhhc10kbS54IHGNGNLQXOAp94mlNR1W6xGcpzM8PDumdNjG1FON7iW3pWjuGtzlQcrL6fh+2Oz4xwubwuFnAQvdQtsRVrSDcaL5X2WwjFM/cPjRpNuHW9LL38Par2DhdhJzQuuAyhBcSM3bELz/URsx/L2+CP6Wx/tL2foaf9GQf6VG+1WDBBa82IP8AwpND/wAqxX9ub4PE+Ef8ytgseJpGRNwk4c9waOIRgVJ1PHYLh6/4/MO2x8/iX2nDTtkY2RteF7Q9pILSQ4VFWkVFjqjl6SwDC2JjXUq1jWmhqPhFKgkDauWqM4r0Y8UyI6QIbpdkJ9UFzir6s+wksu6RmxGytIlZGLUVZmxeV6WkTL2paQLeM6WlKTlTUqTkCYaUnCivKFFFUw7StGAFYkGKO48FoQYt24QbERKdhJWNDi3HUeCdjxD92+H6oNeMphnqyy24h/7qu3Fv3bRBssCIGrKZjTuPJXGNdpTyRGsArhvRZBxj+XhZdGMk3b/Cg2QzkrBgWO3HScv4VZuPk3H8Ki7DW4Au+7WWO0H7j+FRvaEhOnhdDhq8CnAs04+QajwXP2i/ceCDT4FPd1WWe0ZN2+H6qk+PmLfgcwO0JbxDw4h81DgD2yr9nLGV43EUANCQ08R0ysBpnmF8fxmDLnRwkH3jy+aUONw4t+6SK0IjjaLar3PaXaE7ncUt3i4Y1j2tNrUBrxmtbA05arGHsriSTi5HRtc2p92XkO+MFlSWtcMnm3yXG3knneIe7x+Otc+ZfNOzYpGzM4WBznSWHFQHh+OlaW+6dF7x3tFicjhG/wDcd/Is+H2dkZGcS4t/3Dq8IBdxF9Iw2tW58eaO/tPE5NggppUu+jk8lq2yeJKVtHAx9op//aN/jd/Itf2O7VlmxsLHQMYC5x4qucfhY51AKC54aVratb5Lz/7Rxf8A6OH8XrS9ne08U3EwkxwNHvAKjiJo6rTQHM0J1WIiuxxH/WrRb1l9m4OS5wBZQ7Tk1p4AdNV09ov5daVC9OPBrTLAhmMLNPabvQ/VCf2m/l4fqmJrSfEEB8bdkl9uedR4fqhS4xyppmSNqVlaErJjna08ErNjTy9dVcNMTAJGYDRAlxbvQqkZ8c/l4fqmGi4hqiy58a/ceBUQJx4nknYcQVgxO9evV07CD6p9VeEb0UxOtE7BMfVF56J5B37sk7FObWpzBH5INz33MeuaaZLzB8PNYkWI3r33zRRKc8hrU0UwbXvN/H6K/vNVkRTA/obohmd+EGnjTxQarcScq36gKzidx0rXPp1SDJ30z0rQ8KpNinkio23767INSKcajwr1qVZ8m2RWU2Z2pAHUddR0RRMRm7zqrg0+J3oqoc6tCR0qUgMRXU9yt7w8+/8AJQaAcdvXVW94Fne9KhnPTvQaHEFHSj+izg9d4jy8EDzH+qn5LD9oca8Exiga5tzmTd2/QJ33zvQWP2o1zpPjNW8ILRQChqeL4hc/hsbLn5Ij1dfB+9nHFPbC+PjJZQvc0tjPEQCRmyv4RklG9l4hwBOIAqAaNijA8wme04RwMY34feScDnADiALHE0JrS4Cy/wDZ6QH/AMRPQWH++lFu5688xH2/09vtPZ39gzHPEv7mRD/SmMJ2FKHtd9ols5pyjGRH7iUh7A3nnP8A1pPq5N4T2ei94xx43kOBo57nNNDqDUEdQpHff4SbTk/y93xV/EPFcldTMjx/RZjZHAUaaaU2ta1NlwSne/h8gva+affPY/dCCJt78r+KS959PWi4ZjW4H8J5/ogYc8G9Py8VR0vPnl01S8k5pYN7waDLSl0niJycxpnQ33Nh9UU1MaVJ+Q+gSkknPyKULzfTurzyHrNCfiDre/MeSoYfJz9cgk5ZOflVBlxY28z+aQmxQG/mmAs0oCiz5pa/nclRMA4Zz6Kdil3r5UWGzEn1VMtxB37gPqFcG7C/e3fdOxyAHP13lefhlBoDflQ+v6JyCUaggchWvifVUwbwxA0cemhvujNl6n15rCbIK2DvP5VTbZW9Dz+SYmthswGlD6uisxVTmPXNZLZrUDrV0F+tTou+8zAbWnWt+dfomGth0ztx3EV/LdcM+5pyr8lnRMdta17E08euhRJGgUqSDvYbf3UwOiSuZb67laN4A0tz+tOiSixDhz5kg22uN91Z8tT+Hx/IdUxD1eg6lRr73I8bfmkw2336eBNelOijGAH7zqWvbuqKnT6pitH3o5H6rnvtwkCcviB2JrpnQEUr1RHnLUciCflbdTAwJxp0pkfVkUVItUczSn09BJsmAzadcxbwCI2YH4QTrqRvYUyTATjIyv0WF2jjy57muNQ1xAFrUItvt4rahqMiW86AnxpVeZ7c4RO4yU4iG0L6AkUFKVz1XPyRw9H0/wC6S+MILHGrwQKgiSQUIAIdQOp6ojnsh34sTOekjx8igdo4VrYZZOE/DE5wFXCp4Tw5HenisT9mTH/zpyP/ALJf5lxn749WTP8AZ6B3ZMYznn/78n8yFD2bF71nxvceNtGvkc4E1tWp3osQ9ju1kkPVzj83LuE7KYJGF7hw8Ta1IoRUVBJOVKpWY3tm1ZyeH0hsjhYfMnO9jXT6rj5CLHwqQSfVEqZWHeu1W033CC+Y1oLa6AZ6DLu5L14+ccM7q/dHntzuhS4pw39ctEvJiTcFx6VA6dLlCZKW1pWu/wCtM+7VMDX22lif83PNUfia5Hl+iUc92dOeV76UQJpQMxQZ1PdlahTF0abEur94+e/mlZcYd++tfWiDJI29KE9KZ8yErM8DMeZqmAj5yddOnXJJzuJ1r0v3ZrjnA2rSnrIivrxWktmBfe3r9ExQ3u2J6gqIEs+3rvUQIRz8u7dNRzA55936LMB2HW3z3V2ydy0NeOba3M10TkeKNhxV5U9fJZMU2VD68E0x/XuF+l0GxHiHAXAp1objkiRyHM1/wgUPWyy60oTb+HfQAq7Jt3U5XvawFB1RG3G8na2+leVFcOccjQHQOcRregJAssdspNBUWsDn1/qjwy5/Ea6UAd41z8kRqe+ppQ0tSmYHIj10XDOSR8R8a2AvTzSg46V6CpAGp52yHguuca7877Zc0DokANTxeAPqhp4I0b20HASR4Dc6pCN5oag5aHLu4Ta+VRmjRyUNag32+nrNBow4ygpwAm9ySaDlbz81QYkAkEAHlz761pz+STkmLshrex/LzVYyBd1OKlhW9qnIUppmmDUbihQmwy0J+ltd8yrPxjtXW2NhQ6AU6pHgreppewPo+t1QOpb4qZZgd3y5qBl05JtbI2+LvFfDvR3SuoAXO2uTtex+izsRiK/hb651v5ZqglkFsq/u9b3t+quA2K+JhaKEuBpS5tf5ghYk0hjPC6Tgdb4S/hIsdK82nvWwcUaXcegbTla98gtLHYSGdsbzGQ7hFS6Iva+oHxAsqadQvP5piM16/ppnmIeSxWJkMTxxuLS0VvUU+E/OqyZOzoificK68RFe+q+oYmDCMwL2BmFY/wB05vE5jWGpBHEDIAa1Neq+exQYdp/48fc6nyC5Rf4ejvtmjsrDnWMn/CVrez2DbDNxAUq0ts296ZGnqqPHicIM5mf/AKO+iJH2lhQRwSM4gfhAjeakXz4aeK1W9tjti8RNZ6bMcgdl9O+xCGcWBY1pTXh220uso9qA3qDXPTJBk7SprW2ZNfrb9F7MfPbDsXyIp506evBV+1X1tu4881k/tGozpvqDfSn0VDj20+6DueJ1rZ0PJTBrPxNvxDo8V0peiUlxFa5m2+Veu9tVntnZ/d5Z/PfJT3wpmenHS3j8kwFMwvW/lvt0Qi6xANd7j5pWWQbA2vRxdmb7IMsg36126oCSyfPpkgTTuFreIQpZBp3Xyyp65IEzgRT5ZIqz5K5kdK0USkko18LKKKkDmDNqbE0ejanv/NZ5A5HvqixycgEDpcDkwD6+KK0VFAEqzFjVtab/AKerKwmJ/Kp9begqHSzcEcqeqozafip5EeRr/RICY/3fp8/XyR4pKi477H5HkfJVGg0+GQvXlSichaAAXNO4sG1HIkVPikIpyNRX/lp432VziTnUjoBQ/rn4XURonEjSoGVelNCVfCxtJJJJvu1m4r87clnQ4im9edL+ra6o/wBpr+EAUPIZ0r8/DRUaTZC2tHC5tcurnQVoUWHtJ4tYEjPgqRS+6zPe9M6Z71zNaaUTIikP4RTe9+6p3yUDGLxIzMhrqSGtFudfVUFs9q55a08P0HyVXQvFfKhtbUVA891VmGfmc8z90XPX581QycUaCwGV8zU7HId6G57nfDfLMddBWh370VmGdqLH95v0PqqOyBrSC6gOZHE0U72kn+imgEbHtBJLf3gbHxHcuNeKZM5VqK238/JNYgNJtwDo5x5VJAzp61S4AGjbZfDXqBUW1PmmgMhLqgBgscgOfLxWjhvbGaBjI34MSNY1reNkvC6jWgD4HNIJtf4gstzgTw68janK3VMQtIOQFtmj6Glws3pW0cw1W816G7Y9ucHPBJE9k8Zc0ijow4VzF43HUDOi8AZcNoXn/AfqQvZY1jXE1BuTne+4PfldJP7JiPlcj5AFYr4a1611nz2nt5h2LhGTZT0YP512LtWNtxHJW9KhoGRzuVsy9jAVPiLkdOSBL2QM7fTz71v9OrP61nnGYhwFiUSOdx1Wv+xjnVo6gjzVT2YP3eR+a6OZFjnblXbM4an11R/sRG/rlVBdB6pX1/VBPtG/zr3qCTYoT4XevnmqFrt/r5IGTiHf3q+H1VXyg2Jvy19WS3G7LPx6KF7t++igIXjU08retVSo38kN0p1Q/ebBRRXE6U8V1Ac3I/KyiDoAAy+a7xWry+i4ooCtCIylrUtXM/UqKKhiN16igqdhvpsjxu8hXyCiiqDscaE1yp8/0TDN+Y81FEQYnMbUp31P0XZTwttqK35U/MrqiA5FKa1p/lrkLKzRa1RrmdioogEMS4gV33PO2d/0RIXmnh5kH6nxUUVQYON+Vc75C2acj53vW5PguKKSsOyN2tllbMoUV3eG+/6KKICYp3CDQctd2/mqgfCTsaeNa/JRREAxEhAJ1B+S6W/CTU6W0zAUURQ3tp8XI20z2UidXMDMDysoogYbEBpqg4m2SiigRMYdnz7/AIqID4RUip8a77riioFi4m0yA6Wzr+SVlw455VzUUUUo9tEGc0y366c1FEAHnL1qhvsO5dURVHONaVUUUUH/2Q==" width="400" /></a><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Não é novidade para ninguém que por força desta epidemia, que nos isolou uns dos outros, até no momento da morte em que a despedida cruelmente nos está interdita, passaremos todos a viver de modo diferente as relações do homem com a natureza, ou seja, no domínio das relações económicas.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">- Viver de maneira diferente as relações do homem com a sociedade, ou seja, as relações políticas.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">- E a viver de maneira diferente as relações do homem consigo mesmo, e com o divino, i.é, um novo caminho se abre para viver e apreender as relações da sabedoria e da fé. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">- Este novo paradigma de ser e estar com a Natureza, com a Política e do homem consigo próprio - nestes três planos, pressupõe um novo projecto necessário à nossa própria sobrevivência e à da espécie. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">- Sem esse novo pensar não conseguimos passar do crescimento cego, que até hoje levávamos a cabo, destruindo o Ambiente e invadindo ecosistemas que depois nos destroem a nós, como está fazendo este vírus maldito, e alcançar uma finalidade humana superior que nos tem faltado planear nas últimas décadas. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">- Muito embora as questões materiais sejam relevantes, o modelo de desenvolvimento emergente que deverá comandar as nossas vidas deve atender aos interesses das empresas, de quem depende a produção de bens e serviços essenciais, mas colocar em primeiro lugar o desenvolvimento do homem e do florescimento daquilo que nele existe de divino. Foi isso, objetivamente, que faltou em larga escala. E daí termos incorrido nas sociedades de risco que fomos construindo em todos os cantos do mundo que, hoje, "ardem" a diferentes intensidades. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">- O que temos feito nas últimas décadas, e mal, tem sido uma inversão de prioridades colocando à frente dos interesses verdadeiramente humanos - os interesses económicos (na relação do homem com a Natureza), com a sociedade (mantendo no poder agentes políticos incapazes de pensar o médio-longo prazos), e, por fim, temos desrespeitado a nossa própria relação com o divino. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Talvez sejam essas as três dimensões que, doravante, teremos de reequacionar para não voltar a ficar prisioneiros do vírus que o estado da arte da nossa ciência e tecnologia ainda não sabe responder. E quando isso acontecer, já terão morrido milhares de pessoas inocentes que, tal como numa situação de guerra, se perguntam por que razão esse destino fatal lhes bateu à porta. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
___________________________</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
Macrohttp://www.blogger.com/profile/17793670790298075474noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9992813.post-8335115476556594242020-03-18T20:55:00.000+01:002020-03-18T20:55:13.984+01:00 Niklas Luhmann: a comunicação é a estrutura base da sociedade. Marcelo e a declaração do estado de emergência <img alt="Resultado de imagem para niklas luhmann" height="224" src="https://nucleopensamentosocial.files.wordpress.com/2018/03/56cfd442aaa17ff5aa6862d9c58101d0v1_max_635x357_b3535db83dc50e27c1bb1392364c95a2.jpg?w=635" width="400" /><br />
<br />
<div style="background-color: white; color: #1c1e21; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<div style="text-align: justify;">
<b><u><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Antes de o ser, já era...</span></u></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><u><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></u></b></div>
</div>
<div style="background-color: white; color: #1c1e21; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">- Reporto-me, naturalmente, ao Conselho de Estado e à previsível declaração do estado de emergência para o país para enfrentar esta guerra biológica desencadeda pelo Coronavirús. Era tudo tão esperado como os dias quentes de verão e os dias frios de inverno.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
</div>
<div style="background-color: white; color: #1c1e21; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Claro que a democracia é procedimental, exige que se cumpram normas e regras, cerimónias e alguns costumes.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
</div>
<div class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #1c1e21; display: inline;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><div style="margin-bottom: 6px;">
<div style="text-align: justify;">
Com o estado de emergência acentua-se, agora, a restrição às liberdades de trânsito entre as pessoas em nome da salvaguarda dum bem comum superior que urge acautelar: o direito à vida.</div>
</div>
<div style="margin-bottom: 6px;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div style="margin-bottom: 6px; margin-top: 6px; text-align: justify;">
Pena é que o PR, e, mormente, o Governo, não tenha sido devidamente diligente na monitorização de estrangeiros à entrada no país através do Aeroporto Internacional de Lisboa, e (não) tenha igualmente exercido o seu direito de fiscalização e controle nas inúmeras fronteiras terrestres que tem com Espanha, designadamente na de Marvão/Porto Roque permitindo que várias caravanas - de ingleses, franceses, alemães, espanhóis, etc - tivessem entrado no país sem qualquer controlo sanitário. </div>
<div style="margin-bottom: 6px; margin-top: 6px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 6px; margin-top: 6px; text-align: justify;">
Aliás, essa gente encontra-se ainda sem qualquer controle sanitário ou perimetro de segurança delimitado, perto de Castelo de Vide, alguns deles podendo já ter contraído o virús, mas continuam a frequentar os supermercados da região, com isso podendo infectar dezenas, centenas e milhares de pessoas sãs. E de quem é a responsabilidade por essa tremenda INCÚRIA - que fez com que um bando de pessoas de outras nacionalidades e de forma oportunista, mesmo oriundas do espaço europeu, e fugindo da situação calamitosa em Espanha, se refugiem em Portugal para, assim, tentar escapar ao contágio do virús. </div>
<div style="margin-bottom: 6px; margin-top: 6px; text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div style="margin-bottom: 6px; margin-top: 6px; text-align: justify;">
Mas com que segurança fizeram - esses autocaravanistas - essa incursão em Portugal, ante o laxismo das autoridades de fronteira e policiais portuguesas?</div>
</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Se retomarmos a necessidade de o PR ter solicitado a convocação do CE, para declarar o que a realidade pressupunha mais antecipadamente, revisitamos o pensamento de um dos mais prolixos pensadores e sociólogos alemães, Niklas Luhmann (1927-1998), nomeadamente por ter incorporado no seu complexo sistema social elementos novos e propondo novos significados para eles. Luhmann importou os conceitos da cibernética, da biologia, da física, da psicologia, da economia para estudar os fenómenos sociais. E depois complementou essa tarefa com conceitos novos, como <i>autoreferência</i>, <i>comunicação</i>, como forma de valorizar o seu sistema social. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Inspirado pelos biólogos chilenos, Humberto Maturana e F. Varella - Luhmann vai desenvolver uma teoria dos sistema sociais e, concomitantemente, uma teoria da sociedade contemporânea. Assim como os sistemas vegetais são sistemas fechados, tal não significa que não interajam entre si. Mas um sistema social tem de conter em si as trocas de elementos e de perspectivas que fazem com que os verdadeiros sistemas sociais se diferenciem e possam interagir. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Ou seja, o PR Marcelo precisava de ajuda para declarar o que declarou, depois do seu isolamento precisava, como de pão para a boca, duma abertura institucional, ainda que assente no Conselho de Estado, que é a sua "brigada do reumático" de apoio ao Palácio Rosa, encontrando, assim, a autoreferência definidora do processo social que conduziu à legitimação daquela decisão política. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Por um lado, o PR sabe que os sistemas sociais são autoreferenciais, porquanto são capazes de operar as suas próprias operações constituintes; e são autopoéticos - porque se conseguem autoreproduzir enquanto unidade sistémica.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="about:invalid#zClosurez" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img alt="Resultado de imagem para niklas luhmann" border="0" src="data:image/jpeg;base64,/9j/4AAQSkZJRgABAQAAAQABAAD/2wCEAAkGBxMSEhUSEhMVFhUXGRcaGRcYGRoeHRkZGBobGh0XGh0aHiggHh0lHRoYIjEhJikrLi4uGB8zODMtNygtLisBCgoKDg0OGBAQFy0dHR8tKy0rKysvKy0rLSstLS03Ky0rKy0tLS0rLSstLS0tKysrLS0rLS0tKy0rKysrLS03K//AABEIAJoBRwMBIgACEQEDEQH/xAAcAAACAwEBAQEAAAAAAAAAAAAABQMEBgcCAQj/xABHEAACAQIDBAQJCgQFBQADAAABAgMAEQQSIQUGEzEiQVFhFTJTcYGRkpPRFBYjM3OhsbPT8AdCweEkUmJy0kOCg6LxRFRj/8QAFwEBAQEBAAAAAAAAAAAAAAAAAAECA//EAB8RAQEAAQQDAQEAAAAAAAAAAAABEQISMUEhUWEiE//aAAwDAQACEQMRAD8A0uyNnRlIxwobcKH/AKUZ5xqete2nCbHh64IPdR/8ap7EPQj+yh/KSnqVx7FEbIg8hB7mP/jVbGw4SIDNBBc8l4UdyfZq7tfHCGMueqsPsmdsRK8zm9zlXuA529P4UtqH0OEjY34EAHYIY/8AjTCPZUPkIPcx/wDGjCLyptBHUzQrOy4B/wDjwn/wx/8AGq8+AhHKCD3Mf/GtC0elLcWmhNqvkZvFwIOUcI/8MX/ClkjDKbJFfl9TFz9inmLSkuMjAY25GpmjIzbcdGytwhrz4MPq8Sug7GSNsBLM8MBcKSGMMVx/61y/eyGzefl562m7W0idj4jNzVWF+0W51YPH8McYMSzLOkMhvpeGH+iCrf8AFPFJhYlEEcMbs1riGK9hz5oay/8ACPF5cSR2i9ev4w4/NiES/ign1/s1rsY+berFg6SJ7jD/AKdePnbi/KR+4w/6dJ5jrXiuinfztxflI/cYf9Oj524vykfuMP8Ap0kooHfztxflI/cYf9Oj524vykfuMP8Ap0kooHfztxflI/cYf9Oj524vykfuMP8Ap0kooHfztxflI/cYf9Oj524vykfuMP8Ap0kooHfztxflI/cYf9Oj524vykfuMP8Ap0kooHfztxflI/cYf9Oj524vykfuMP8Ap0kooHfztxflI/cYf9Oj524vykfuMP8Ap0kooHfztxflI/cYf9Oj524vykfuMP8Ap0kooHfztxflI/cYf9Oj524vykfuMP8Ap0kooHfztxflI/cYf9Oj524vykfuMP8Ap0kooHfztxflI/cYf9Oj524vykfuMP8Ap0kooHfztxflI/cYf9Oj524vykfuMP8Ap0kooNpu1tiXEmeOfhuohzAcGEWYTRC91QHkT66+VR3E+sn+wP50FFB3HYZ6Mf2UP5SU2xGPjjF3YDzmuP7Z31kgk4EYtljgGbzwxn+tZnGbwSSm7uW9NcbLlHUN6t5IsQhij6Xf1aUbqgCJB3f3rm+ydoaNaxYA29R/DnXRd2Jfo016rVkbLBDqp7hUrP4KVToDy678q0GCuda1pFkrpyP4Uo2hHry089OWXnraku0pkUMWItzuTV1BHiF51nsebMTVzF704cPkvodL9VKsXMGkNjcHl6awMhva/LX0+iq+ytocPBYqMyAZ7WXrJ1BHophvTh+iGHb3aeus7g9mzYklE0Uc2Og5/wB61OBR2XtSTDvxIjZq+4rET4uQs2aRz2Cmu8O6MmDjWR3VsxtYdVdG2Fgoo4UZFVbqCTburV1TmDjO1MBJA4SQWYqGt3G/wqnWo/iPKrYy6kG0aA+e7Vl63OFFFFanY+50mIOBZEkMWItxXGX6P/EyQtlv2IitrfUnzVRlqKZpsOUgG6a4dsTzP1allI5eNdTpy76ZvuTMH4Zmw2birARnfSZ9Ui+r5uLkHxRYhip0oMzRTvZu6808SyxlCC6IVPEBQySiFSxKZPHZbhWLAMDapU3SlJ6MsDKBKXdTIwQwGMSKQsZdivFj1RWFmvewJAZ+iruC2aZXdVeMLGrM8rFsiopC59FLEElQAFJJYaVah3fkeGaaN43WHMWC8S5VCAXBaMJbUNlLBra5aBRRWkl3MnEhjEuHYo80chDtljeGN5WVyyD+RHIIuLqQSDVU7tuOkZoBDkRxOWfhkSMyKAMnEzFkcWKaZGJsBegS0U52ju+0EPEllRZBNLEYbOWJiERJVgpQi0obVgLWtcmwig2DI6w2aPiTkcKEls7qXKB/FyKuYN4zA2Um1taBXRTyPdl2BdZsO0QR3MwZ8gEbxo66pnzKZYzbLqGBF7i9g7lz8ThCTDs+dUIDt0S8bzRliUAyvHGzCxNuTZTpQZuin3zUkKhkmw8mZBIoVnu0XEERkAaMWCyXUhrN0WIBAvXnDbqzu7IDECk0sJLMQM8MbSMb5fFyo1ie7lQI6Kf/ADYkMZZGWXN8n4RjY5ZOPJJEBZ1Vr542Wxy2IPMVHg93Gmn+TxYiB301XjEZixXLcRdRGrWyWIObWgSUVoG3VkPyZUkRpp8/0NnDJw3kV2ZsuQqvCa9iT2AjWqm1tgyYe/EaMdGNlF2DSK5ZcyI6q/RZGDBgpFuVAqopy27UoiEoeIkwicRAsZOEWCZ7ZcujHxc1+sAjWreE3PkaeOFpoReUQylSzcCTKzZHGUXYhHAK5lupGbSgzdFe54wrEB1cDky5srd4zqresCvFBpdxPrJ/sD+dBRRuJ9ZP9gfzoKKCPfHDscTI9uiEw+v/AIIuVZ9W9dP9+YJRiSxV8hSAqbHL9RHyPKk2BaIG7hj3Csom2di+G925cj5jXSNibT+iPDNyrWHfcXv6da5pjMSHOihR1AVs9hiPgsUGYssYJBYFGJ1Hf1Ds6VY1TsOti4eZZCWxBUsSTkQuR3EAgW89a7B72SQC0oZwOTAZb+cEm1L8LsZcoUrzXUW7Ra9u3vq3PsgQo2pIsWN9SesnurAfbW3sZIUkMdg3Yw69B1VjcRP8oJln4pj16Iky2t/2nl3CmO1MJ/gouto8p89v/tetkYVWUEjom5Bte4bUgjq6xS3IzsuAwzfVq3Mg5zmuQeprD8KqS5o2FxYD8O2t9LstSNALDsWwpTtzArYrpcgC/pv8KDnm2ce0hsgOUgkX5+fup5unACsYZuhc6DkbKSSe3UH1Ut2hhOHItxcFSD3cjVLGYp4cOIEBzsGvb+VWtp5yNPSavwOf4ibfw80KxRuGYEcqx028eIMaxZyFUW000qLD7IkY6jKO+mS7Nhj1a3/ca34n0ZmViTc14q7tiVWkunKwH41Src4UUxw+2HSTCyAJmwmXh3BscszzjPrr03YaW0t161BsrBGeeKAEKZZI4wx5AuwW57hetNPujC/QwmI4kpyWjzRvYGVYmZjESBrJGwHUFkvewNUKYd5JFi4XChJED4cSkPnETszFdHCXBY2bLfq1r2+9cxlMuWLMcVHi7Wa3EjvZfGvk6RuL37xV7E7tYZcO8wxQGb5Q0GZoxmSF3RQy3Ds0hQ2yiwzLz1tBvLsGCAT8GSVmw86QvxAoDcRJXUrl1FuEwN+dwdOVB9w++06KqhIuiIFueKbjDyRyIMplyDWNb5VGa7E6m9UMHt548v0cbZJJpVuZVKvMIgxDRSIwsIVtr/M176W0WG2VglXpJKSdncdycjWZnj1jBHRbmt+QB5c7w4XdCBi7yYnhw3wwRnaJWX5RAs+aTMQGyKwGVdWseVqBAm23E00zJG/H4nFjYHIwkcSEWVgygOFYWYEFRrV0b2yiEwLHEqGOSIW4vRjkdnKqDLluC2jlS1gLk9d3E7Aw6wCeR3skGHNoQv0jSyTpe7fZqc1tRpavGw9mYebCQibOskuMaFXjVSQWjhy5i2pQEk5BzzHUdYUTvTNec5Y/p5J5X0bRp4pYWC9LQBZnIvfULqdQYot4HEawvHFJEsax8Nw9jkkklVyUdWDgyyC4IFmtamS7tRAwIWlZ2jaWYq0SxxxpLLESHkIGromp6m0DEgVfm3RgW6GU5M7vxFCs3DGzxiwLg5W520sDzFr0Gc2jt6SdXWVY2LSvKHswaNnCBglmC5SsaCzBrBdLHWvuH3gkQQEJHxMPlEUpz5wquzhCA+RluzDVSbG1+VNcLu9hpMpSWUmaJHghJiWRiZZYWGZjkch4hZBZmEgtqDdPsnBRNDLPO0mSNokyxBcxaUSEG76BQIm6tSVGnOglk3gfhtCkUMUTI6ZED2Gd4naQF3Zi5MMa3JIstrddTRb2TrI8oWLM7RMRZrXhgkw626XLJKxOvMDkLguNl7kJKkWeR45DJh1lUmJiqzgkEIpLIQACA+pB6iLUh2lsqMLhpMOzlMRmUCXKCrI4QkldMpuD3a8+dBHhNvSxqqoE6MDQA2N8jTNPm52z52NjytbTrq/JvhKc2WHDpmeaRsok6TzxPE7HNIbdFyQBYAgaWuD6m2LhlfEgvOUwgIl0QNI/FEQ4Y5ItySc2YiwHXowg3Og4iRPPMGmldIyqLYKMPBOryAnmBMFKA8+R01BFhd5Z44o4kyDh8LK1jmBhmlnU87XzzNfTkF7ybOA3teAtwcPh0VnjkKLxwvEjLEN9dcjpEZCSmg6I1vbTd/CcL5SZMRwSkLKto895Jp4CCfF0MOYG3I276lxm6MKicxzSn5OcZG+ZVGaTCqjZlAJsjZjoSSLc9dAVDemYNHJkizxNKVez3yTGRpISM9ihMr62zC/jVVx+0kmVy0QWUmPKwaVgqKJMwHFkdrsWTrsApta9Nn2BhooRPPJPlyYNssYS5OJSZiBm0AXhAjt1HXcWNo7rxw6Su2WBMS0hjUB5OFjDhhbMSBcspub2UHnagSrvBKBYBB/hvk17Nfhhs2bxvHv18u6rPztmEglSOFH4wncqr/SyjMM0mZzYdOToplH0htbS1rDbsxPhpJ80iFUaZFZortCsgQHIDnBIJ6dstxyIINXZt2cI2JxirJJFBhpRCc8kQJdnlAKs5AyBYzobsT1jmAxs7hmJVFQHki5rL3DOzN6yajq3tGGJGyRyGQqZFdrAI2VyFaMgklWSx1tqaqUGl3E+sn+wP50FFG4n1k/2B/OgooO5YbAJJh4cyg3hhvcf/wAlrhW8+wJI8VOscZyIb6DkCL/Gurw7xtDkjIuqxw/lJWa3j28yzGWKLOrpZx39RrjnFRy2tx/DbFgymJrahmFxp1aHurE4jxjcZbk6Hz013W2hwMTG/Vex8zafD1VuzMH6LwUKso6BPmYaeYm376zVHaWEJFjZVvyvcm3aezuFVtm7XFtKkxcxbUn0dnnrlkR4+M8Ad5+4VFsZVXxSLHqvV7FSqMOSxUCwtrr3k1mMFjA7oU8Rb3bqbmAB269fKg3+YFAOje3O5P3Vl9qIqZje5PNj+7D0V9XHKbgG3mpDtfFOQR3ken/5SjNYx884HVcAeiq239rJFIygXawv6h11W29O0RDKbNcEHzisvLKWYkm5OpJ6zW9OnIYYnbUjcuiO741RjBkcAta5tc9V6dw7chyhXwqGwGor4FgxLokMJjJOpB6qucdBNtjAGCTIWDdEG47Df4VSppvJguDNkuT0VOvPUnT7qV1ucK+qxBuDYjUEdRHWKYy7fxTOsrYiUyKrKHzahXBVhfvBNzzNUsIoMiA8i6g+YsL1uMRgMJJI9oIU4eLxUMaB2VZQkTvCshZ+uVUXMCtw5GmlqMbBtSZImgSV1ie+ZAeib89Oq4AvbnbWvGIx8smfPIzcR1d7nxnUMAx7wHf2jW0iwyoMQi4XD/KXwiM0HjBJBirMqDP0TwQkhW9x3C4qluTs7CyRO0sbTOJFDRqAWEGW5dbzRZSTccTpZbDQX1DO+F5+GIeM/DCsgW+gRiGKf7SQDavWF23iYiWjnkUlUQkHmsahEB6uioAB5itNhcBgT8mllyLHi3gGUEjhCJSuI1zDKHmyWJIsrNqOYm2phsLCs8nyRRLHDEwSVciFmny51jSdzbh6EZ7Ei9u0MdLtKZk4bSMUsi5SdLIWKj0F2I/3GpsHtbFYdMkU0sSPdrKSoObo5x39G2YdhsedaHCYaKHas0UUcboY8SsaOcy5mwzsiAlhfp2QXN+lbnrVnaIikiWKWGJXTZ7yBgWDJJHPKRGvSyhdSMtiTfnysGSwu1Z42Ro5XVkQohB8VLsxT/bdmNj216l21iWuWnkYm9yWJJvFwTcnU3i6HmrabV2bhI2PBjZV4eNEcwsqyxDBzlTmGIcyMTkN7JfMVI1CjNb0LCs6QxxpHGqwFnTMWYyRRM7NckGxLWAAtc8zQUcHtzExLlinkQZcllNrKGdgB1jpSSG416ZqHZ20psOS0Ejxkixym1x2Ecj2jsrXz7LQTzKmEw5yqxwaZiVxKiVRxCeL9IwiJYai9ybHLapUwODSSCPgQvx8YsMhMjtwlaLCmRI2V7dCSSUK5v4vM60GVXeLFhUUYmXKmXKM3i5PF9nkOwaUveZyiIWJRM2QHkuYgtbzmxraYfZGHaPBNJHHCjtGrhzZ5maJmzCQSEGJnUBuihj4ii/XX2HAoUjXEwxwscRL9CHZELDCq0SnpnKHkyqWuDZuYoMz84sXnWT5RLnVSobNrlNrqf8AMDYc78h2VAu1ZwwfjSZg7yBixJzyAK73OtyFUE9wrU4vYkckUiLDGmNMMbmBG8RhiGVsoZzlYw5GK30BvYXqztfY0ATGCKGJRGWImY5kIEcZEcbCUZHvmt0WDlwLi1Bihj5eGIuI3DAUBb6WV3cD0PI7edjU0e2cSrcRZpA3EeTMD/1JBZ2PewBB7RetBuzBhjFAJoIpDK+OzszOGCwwRyRhSrjL0768zcimezsDhZBhmaONVnlwDSxKzBNfl6PoWNrhE82Y2tmoMTjdqzzAiWV3zZCcxvfh5gnsh3t2ZjUzbaxSyCQzSiQZiGJINpiZGPeHLltdDmvWiwOEgmiimTDQmdoZsmHDMEeSOaNQcrSXLcJpGy5ukYxodb39sbPjdcSeBEjpBh/pCc6Jw8BAeAjCW6OGBCtZ85YKeWoY19v4pkaI4iUo2bMubQ5zmYHuLEm3K5J669LvDiw/EGIlz5AmbNqUGoVr+NY663N6ubLwQbByPHFHLLncSF2N4IRGpWVVDDm3Eu1mtw1FulY6nGbCwkSqXiiZo/lYIsUWVY8JNJG+k7symRAVfoE3tbsDA43HvKIw5vw1Kjnc5pHkZmuTdiztc+bsqrTjeSOO8EkaJHxYEkdEvlVy7qcoJJFwoNr9ZpPQaXcT6yf7A/nQUUbifWT/AGB/OgooOgtsiaZxw4yQY4der6lKuYjdhMOnExcyxj/L/Me4DmaWbd3+xMQTCw5Y1SKEFwLs30KG9zy59nVzrE4rFPIWaRmYta5JJP39tcLPKNVj94MBGrLHg2luCM0hAPoFiawcuGAYMqWBOgve16uYOIsCDz7Pj++qrEeHuB1G/fz6u7kQavA3O62M4ka38YWDf7h1+nn66cTcTNfLcctLVntyNnPNOIVfKSGJuOWVSR99q2CIQCrizDQjvGlZFJtlGVSHje3O1m1APd1V6xWx5VXRQirYXaygAjTSrKz5bXMq2BHRY9fVzt1fdUOIxYbkkhOmrtfzG1Al2fgXzGR3NtMq2seWpIN+vl3CvmNAMuQcsoY+fW59VM5A1tevU/Cs7tLHBEnk/mY5FHm50GO3lJcGQHoh8v3G33CkUURblWtxmy2+RRsRrLMSPMim59dIIYlzMvXr3AV003wPUeEBUcuV+v8Af776u7IcYWXMVLG1iB1X7KIDqQO0HTlYg8rd4P8AevbR2B5Xu3xqULd7sYJsRnAIGRRY89L/ABpNVvafjj/aP61UrpOFFebjuqxgZFWSNnXOiuhZP8yhgSvpFx6a10u3LyYkjaBzygcDEf4gcFBKWMBsmePMpGkYZboBexvVGJNu6gkd1dCh3xiSYGKR44jPjXdQpAcSYaFI3dV0OaVHbLrlJv31BDvhlihIxEgnvguM/TzssUmLMmZ+bWSSAc9RprYigwtx3V80HZW7l3kimE0cs7fSNj0R3VyscUpwzQiwBZY7xSDIoOW/i61HJvMsNxhsQ46WzFLoHUsmGw8kcvUDlzFeifGB5c6DFyR2Ck2swuNQdMxXUA6G6nQ2PI8iCfFx3VucRt2AyMIJjATDLHFMFkXhE4+XEAdBS6hoWAuoJGbKf5reJNuQpgZIY8S7SMilbtic/wAoGJjkaRb2hRSqsVYDiHNqQSQQxs8JRmRxlZSVYHmGU2IPeDXkCuhrvYgxOLlGIVmlmWWKWU4zKsIaU/JW4VnFs6HJZozYi+gNY5cUkU8WITK5EglaMKVVCspIjF73Uqqkdga3MGg+Y7YE8Ks8kagKQHAeNmjJ0AlRGLR66dMDXTnVPBYUysVSxISRzr/LFG0jf+qNpWkixuGhfETJPxeP0VTI4ZFeZJWaYsAuZQlgEL3Y30tqxxm9MUpxBkldyZtoGHMHOWLEYaaNFW46CmRo+hpbnYWoMIAK+ad1a3fTF/RxLlKS4jLisQCtiJCnCAI56sJ5fNiBU67dj4kTjEssXB4ccI43+El+T8LjAZchtJdsyEv0i1swtQYvTuouO6t386xGlkxLtPfBiTEKHBmET4hpGuQHIVJIo7tZmCctSK9yb3r9Ownkz5toCA2e6RzHDcBUNugoyS2Atl7rigwNx3V9Nu6uhYDfOPiBp5pHVTs9lBDNldIcmJkF/wCYuzEnm9761Rw+3IsNhRDDic0yYfEIHjWRRnkxEMi5C6qw6Ct0iBYjzEhjjF0c+mUnLzW9wL+LfNa3Xa3fUendW9O88BMLNIxfOru+QkrIcBFCZzcdJlxAZ+05bi9xf1sHbsEIfj4wzM5lExY4thKjQhI8ikKHsbqxmGgUZQdKDDvhWF8wtZFezEA5XKhWAJub5lNhc2N+QJEAt3VsdpbfWWJs87yBsFBCIWMvQkilwhkFyMgDiF2zKTfLrY2uzXeqFZjIcQ0imWWSEFH/AMLG0E6CGzCwu0kQyx5kHBveg54K+0025tIzrhmd2klWApKzkli4nnYXZtWtG0YvrpYdVK6DS7ifWT/YH86CijcT6yf7A/nQUUDjeR8sp70g7dfoI7g0gxZY3B01toP336Vod4QeLe2mSHXXyEf9/wB80OJucvYAezrrh2PmAYKBc6cj5uV/N+FXcLJc3tb8ew1QwiWuNOYFrn10yWG41AW1/wC2nZ399KN7/ClrY1RzBRwPZv8A0++tVvGpjxUhPJsrDzEWP/sD66xv8NZhFj4r8nzKNeWZdPvrpG/mDPDXEKCeHcOB1xnmfQQDVx+QhYqbV4xSAC4INKMYZAoKG6HkeehpTtHENbSe5H8ttb9lZQ021tNY4jqL9XfWQ2JsuXGzpCLkk+hRzZj5tfuq2NlO7Ak5mP3Cut7kbuLgYGkYfSuLt3KOS/1P9qumZGE/iWscUkWGiFkgit6WN7k9vRB9JrlzDXS5179L/jzrVbw7QaeaWZiTmdjppZR0VF/Nb11l1uGNu0em9XKrL3BVlHPonTr5jn5jVvlrprzHPUnt/fLr6oMVGchIBJFip10trYAVIp7ALWB6tdL3/f8AeojN7WH0n/aP61Sq9tn6z/tH9ao12nCiiiiqCiiigKKKKC7HsqUokmVQrnKmaSNS3SyXVWYMVzXBe2UEG50NWRu1idegmVVVi/Gh4eV2ZVbiZ+GQWVlvm8YW56VYwm3ogcO8uHMj4deGLyKEZAzsLxtE3TGc2a9rqpKnW9jbu9vymFouEwzRxR52kDN9FNNLmNo1BvxctgBbLfr0BLFsuZpWgEZEiZ86sQuTJfOXZiFULY3JIAqVdhYgqzhAVUvqJIzm4Yu5jAa8gUakpmAHOrb7wBsViZ2iumJEqvGHsQshDdF8pswZVNypBsRbWpcHvGkYjywNngE4gYyiyrNm0lURjiFSzEEFL3AIsKCBN08WQCIlsRGdZYRYSi8Za79HOD0c1s3IXNeYt18Wy5xDYWY9J41IWNzG7FWYMFR1IZiLLa5IGtSz7x5hIOFbP8i/n5fJI+H/AJdc/P8A099T47eviSSPwbZ4MTDbPe3yjESz5vF1y8XLbry3uL2AUMTsXFmRRIjNJLKIlJdWLysEZRmzG91kjIa+UhhrUZ2HiOD8o4f0eQyA50zFAxQuEzZyoYWLWsOunWD3vRWgMmGL/J5MNJHlmy9OCCGE5/o2urcBWsLEXIuaXQ7fyqo4fi4SXC+N5R5H4ni9XEtl67c9aCDGbDljM+gyQySRlmZEzNGekFVnuzAWJVMxGYdoqfD7r4h3CWiF0lcMZocn0K5nXOHKhwCt1JBGYE2FyLOP3ljndnlw5a2InxEa8QBRx3V2ilBjJkXogXBQ6nutbxu+gkMYMD5EGLUqZVuUxUSxFUKwqqZAtx0DzoEB2PNw2myAotySHQnKrZDIFDZmjD9HiAFb6XqhWjl3qY4UYYCVQqGMZZUCmMuzWkXg3ZrNlJDKDYG3O6DFOpdiilELMVQtmKqTopawzWFhewvagjooooCiiigKKKKDS7ifWT/YH86CijcT6yf7A/nQUUDfeBzx2HVwofyY/j+9KQSMBcD4625ad/fTveXWZgeqOAc7f9CP99X41nJ420FtQGOvdfn1c649ifAXuSrC4P33v6Typ4kgYZT4w67a+nqIpDs6Q2CrlFvP1m9/7U2WcW5Dv1t193Xc1KNTuMSMZhxzHEQ39Nj5q7BvDvRBhjwmvJKRfhLa9u1r6KPPXGNzcQFxmHPP6VAbnrzWt+FXNiyPLLPiJCSzyyC/PRDl5ejlVlxBuMJsQSxmTDWVHueA3NH60DcrX6jb1Uv2TsFXzIY34im7gixVj1m/V2Hsr5sna7wEsvI29I7xTsb5dsaWPPQ6+f8AfbU8D5s/ApC/E4fFy9dxlTX/ADHRm7heru/O3FTASPE1y4yKQetjb7rGsjvNvs8qFEUKBY6en+3rrLY/aJbCRISbh5CQTytlsfMcw++ru6gRYiS2n9u702HbVEdenm81zf0d3dU08hY29VuruPeTevit1cgT1WJI7RoOrrHqqDy+LCr0lzH+UdZ1569WnX21JhosqKNfT6ToOy9/3yrRxaam7Aktfzfsjz8uqriuCt/N+9O/99ijN7c+tOt9B69f36aX0x2815b/AOkfiTS6u2ngFFFFUFFFFAUUUUBRXuKFm0VWY9ign8KkfBygEmKQAcyUYADtJtQQUU32RshZU4jyFFEmUm1+gsTyu3I62VQND43XXpdgsxXKXAMwiJZLFAQnSYE8xntb/SdRQJqKsyYGRQSUYAKGJIt0WbKra9p0/wDlWotlXw5luS7NljjSzE2y5mYC5AGZQORuR2igWUUxfYs2WIrG78VSQFUkghitrC55ZDfTxwOqq/g6bX6J9CoN1IsXtlBv1m49Y7aCtRVyfZUyBmeJlCWzE26OYKRfX/WntCoIsM7aqjsO1VJ17NBQRUVLLhZFF2R1HaysB6yKioCiiigKKKKAooooNLuJ9ZP9gfzoKKNxPrJ/sD+dBRQM94HtO9uYjgsNNfoI6zmJUBtdToNO2/Ll2ddP96lJmOUjVYAe36iM+n+9I5Y2zW0F2POw5czy6jrburl2IsMuV+jobG3O/wCPL4+ineD1F/5r666nXz89D66rYeMAAWvyN+239LVYwozA68urz6dp76zRewmIeJ0kjJDoysDZTqDcHW+gP41qN2ILwKdfGe9+1mJNZBZNPRrbtFuVzWy3MuYcoBvdurt7rVEMGUFtGI9FvT/Sqc7f6uiDyvzt1j11qcFu9KTmfKgPWx/oad4Td+JACFEr9p8Ud/Z+NNo5LjFHKNWv/mOtKcbZSQLnUDUcyP73rueO2KSLsy27ANPjSI7OXuPopjA41NYGw5js/HzerqqVAL9K4A+893V1AdR9FdeGz1v4invtXt9nA9n789BxPHTgEZezU9/V3Hsr1C4I7LkaX7u7zV2N9mxEEFR6hWD3s3Uygvhx2nIOR7xVHPNuMDKbdg/f7/vVCp8cxLm+hqCu04UUUUVQUUUUBRRRQF6+3r5RQMYdrskDYdVUK2bM3Xdiuo7DlBXzMakl3hna92XXNyUCxcOGZexjxG1GvKlVFAyxe3JpFdWyDOCGyoBe7Fz/AOzN6+3Wpk28UC8GFIytgNWYWzLJchj43EVWzf6QLaUnooGse8M6iylRqp0RdMgjC200A4UZsNLivse8U4tbh9G1jkW4yiMA3/8AEnq7hZTRQMX21MUyXUDKF0RQbAILg2ve0aa/6R2Cy4GiigL0UUUBRRRQFFFFAUUUUGl3E+sn+wP50FFG4n1k/wBgfzoKKC1vDibYmRBzy4e3d/h472pTiyVdbG+oPLvv/Wr+8pK4xn6guHB9OHi9Y5VBNCrOOrMbm/UerTzfhXO8omUBgMx1ve/LrOvf+/TJhzfo3B83bewsAe/soxOz2FtQfR3Vpt0d1ZMXMoVVKLYyMSbW7LDmTWQbs7uy4gkLZY+t2159Q7TXWd3t2VwyKsYI/wAznxm+FWsJhhEV6KkjQKosBb7h+NOBquaQgDsvYemrIKvCiHSsXPr+81PDIz8lCjt5n4VQO3oS3DgBmfl0B0R/ufxRV1mf+dgt+pdPRfnWhY+TL16+elu0MIb9H1Vdw6AXJ9ZP9TX2fGRjmy9mtLIrPHBuSbj1fvnXoYMCnRxEXWw9dU8TtDDR9J5EA72FZwheNks3cOztpJt7ZzRc72t2m3prU4PeCCUnguGA0uO3929dQbyQ8aJg3K179lSyD82b7xBcWwAtdVOnab60hp/vuR8qIBBARRcddi1IK66eFFFFFUFFFFAUUUUBRRRQFFBrfYPAbJEUJ4sDyrE3HWVplEkrqrpkZSAoViyMQDonInWpbiZWTNwwNFafZmCwbYR2keIShMQSWkZZBIoBgSFPFdW6ywPWLqQMzWDZmzWmwywGORpeIVjLyZcwwsfCimuRlvihJex5HmBaqjB0VucQuBRgcTDhhMcNM0kUUj8JZ0LcFBwZLB3FgyAkDTxSTXnZeC2YV2fxWi6Yk+VXkkBDWfJms9guiaAJflm10DEUVPj1QSyCMgoHcIRexQMcpGbpWtbnr21BQFFFFAUUUUBRRRQFFFFBpdxPrJ/sD+dBRRuJ9ZP9gfzoKKCxvXiws7q2oKQ9n/68fP0/jVHATZwDcXuotfsH3fGtdgNpz8KP6aXxEHjtyCgdvZVjwnP5aX22+NZukZWZ+SluXfT3ZG8kmCs8cuRWUA2tY+cNfXvq74Un8tL7bfGjwnP5aX22+NZ2fRrJP4mSGBeDDGXt4xe4vbna1791Lt2NtLicS/hSVipAyJqI763zKvPS1r3HOknhSfy0vtt8aPC+I8vL7xvjV232OjbT37wmFUJAGkyiwCLYes2FYLbX8S8ZKfokSIdR8Y/fp91VvC+I8vL7xvjXzwrP5eX22+NXbQjxm2sbOfpcRIe7MQPULCoosNITcux/7jWh8LT+Xl9tvjX3wviPLy+8b41Nt9mC+LCkc3Ppb+9TiCPrINWRtafy8vtt8a++GMR5eb3jfGp/O+0wb7lbTggxYjmsElAsxNrMNBXVtobEinjyOz5Tzyta/pAvauI+FsQec8p/8jfGj5wYsaDFYj3r/GtTThSX+M+Ahw+PSGGwRcPGOdzfPITc9Z1rB5h2iureFZzqZpSe0u3xo8IzeVk9tvjWhynMO0UZh2iureEZvKye23xo8IzeVk9tvjQcpzDtFGYdorq3hGbysntt8aPCM3lZPbb40HKcw7RRmHaK6t4Rm8rJ7bfGjwjN5WT22+NBynMO0UZh2iureEZvKye23xo8IzeVk9tvjQcpzDtFGYdorq3hGbysntt8aPCM3lZPbb40HKcw7RXwsO0V1fwjN5WT22+NHhGbysntt8aDlGYdor7mHaK6t4Rm8rJ7bfGjwjN5WT22+NBynMO0UZh2iureEZvKye23xo8IzeVk9tvjQcpzDtFGYdorq3hGbysntt8aPCM3lZPbb40HKcw7RRmHaK6t4Rm8rJ7bfGjwjN5WT22+NBynMO0UZh2iureEZvKye23xo8IzeVk9tvjQcpzDtFGYdorq3hGbysntt8aPCM3lZPbb40GO3EP0k/2B/OhorRbd2jNwHHFksct+m2vSU9tFB//Z" /></a><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Sucede, que para Niklas Luhmann, o vector primordial do sistema social assenta no processo de comunicação. Pois somente a comunicação pressupõe o concurso dos vários elementos sociais do sistema político e do sistema psíquico dos seus vários intervenientes, sem que se possa atribuir unicamente a qualquer desses sistemas, e dada a imposibilidade de haver comunicação pessoal, no entender do sociólogo Luhmann. Ou seja, a comunicação não morre quando alguém morre, nem nasce quando alguém nasce. Ela atravessa toda a existência humana. E foi isso que o PR fez ao convocar o CE, que visou por as consciências a reproduzir os pensamentos de toda a sociedade. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Ainda que Marcelo saiba que os sistemas político e jurídico são fechados, embora comunicantes entre si, o PR não quis deixar de fazer o acoplamento estrutural da sociedade por recurso à sua "brigada do reumático", organizada em torno dum órgão de consulta anacrónico, mas que serve para o PR autolegitimar a sua própria decisão política.</span><span style="font-family: verdana, arial; font-size: 13.192px;"> </span></div>
</div>
<div style="background-color: white; font-family: verdana, arial; font-size: 13.192px;">
<span style="font-family: verdana; font-size: x-small;"><br /></span>
<br /></div>
<div style="background-color: white; font-family: verdana, arial; font-size: 13.192px;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; font-family: verdana, arial; font-size: 13.192px;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; font-family: verdana, arial; font-size: 13.192px;">
<br /></div>
Macrohttp://www.blogger.com/profile/17793670790298075474noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9992813.post-16396278664828801222020-01-27T16:08:00.000+01:002020-01-27T16:42:30.908+01:00O PR Marcelo e o hacker Rui Pinto <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://cdnimages01.azureedge.net/renascenca/marce2504e816defaultlarge_1024.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Resultado de imagem para marcelo rebelo de sousa e a criminalidade"" border="0" height="266" src="https://cdnimages01.azureedge.net/renascenca/marce2504e816defaultlarge_1024.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="background-color: yellow; color: red;">O PR Marcelo é, seguramente, um homem atento ao seu tempo e à sua circunstância. Pela sua elevada função e rede de contactos (institucionais e informais) sabe aquilo que o cidadão comum desconhece</span>, ou não tem acesso. Isso explica, ou pode explicar a razão pela qual Marcelo deveria tomar uma posição sobre aqueles crimes informáticos de natureza global, como os que foram praticados por Rui Pinto, enquanto <i>hacker</i>, mas também, e sopesando os interesses legítimos preteridos por aqueles crimes desvendados por Rui Pinto - que sacrificaram as esperanças, as necessidades e os sonhos de economias e sociedades inteiras, como a sacrificada nação angolana, em que muitos dos seus filhos vivem com menos de 1 dólar por dia. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Apesar de Marcelo ser um quase ciber-excluído, ele não deverá furtar-se a uma tomada de posição sobre a importância do trabalho de Rui Pinto no desvendar de tamanhos crimes económico-financeiros que lesam as nossas duas nações, Angola e Portugal, e só por isso o PR de Portugal já deveria ter tomado uma posição pública sobre o assunto, e não furtar-se ao tema sob o calor das selfies.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Afinal, o que faz temer Marcelo?!</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Não será também este silêncio comprometedor que faz emergir a necessidade de irromper na sociedade portuguesa uma candidatura de esquerda que não tenha medo de falar sobre todos os assuntos e problemas que hoje atingem o nervo da economia e do sistema político em Portugal (??), mormente os temas que suscitam a forma como a corrupção nasce e se desenvolve entre nós, enchendo o nosso corpo social com inúmeras metástases. </span></div>
<br />
<br />
<br />
________________________________________<br />
<br />
<br />Macrohttp://www.blogger.com/profile/17793670790298075474noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9992813.post-70900968564349710132019-12-16T02:43:00.001+01:002019-12-16T11:54:00.905+01:00As Alcunhas de Marvão - A imaginação e a arte da palavra - por Teresa Simão - <br />
<a href="https://z-m-scontent.flis5-1.fna.fbcdn.net/v/t1.0-9/s960x960/79175654_2532044360166597_4143458639551660032_o.jpg?_nc_cat=111&_nc_ohc=lSutbzyzsvIAQnZs98Y5_OgWbO2J-xCKXRJFHue-nkG819yhOWNHc-e5Q&_nc_ad=z-m&_nc_cid=1272&_nc_zor=9&_nc_ht=z-m-scontent.flis5-1.fna&oh=62b4c4670f64c1768a4c6f56ffc67ccd&oe=5E69C8FD" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="A imagem pode conter: 4 pessoas, texto" border="0" height="400" src="https://z-m-scontent.flis5-1.fna.fbcdn.net/v/t1.0-9/s960x960/79175654_2532044360166597_4143458639551660032_o.jpg?_nc_cat=111&_nc_ohc=lSutbzyzsvIAQnZs98Y5_OgWbO2J-xCKXRJFHue-nkG819yhOWNHc-e5Q&_nc_ad=z-m&_nc_cid=1272&_nc_zor=9&_nc_ht=z-m-scontent.flis5-1.fna&oh=62b4c4670f64c1768a4c6f56ffc67ccd&oe=5E69C8FD" width="281" /></a><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace; font-size: large;"><b>No concelho de Marvão, a alcunha vai muito além da sua função de nomear; na verdade, reflete o modo de viver das gentes, a sua cultura e a forma de representar os seus valores</b></span><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">.[...]</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><i><br /></i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><i>- </i>Foi com esta nota de abertura que a autora, Teresa Simão, desenvolve as suas "considerações preliminares" neste pequeno grande livro sobre as alcunhas que, de forma quase intemporal e sem marcação geográfica, desenvolvem o crucial papel de integração social das pessoas numa determinada comunidade, num misto de picaresco, prazer, definição do outro, seja num tom jocoso ou de pura (re)criação social. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Numa outra passagem da referida obra, <i><b>As Alcunhas de Marvão</b></i> (págs. 19-20) a autora socorre-se do importante legado do genial e abrangente José Leite Vasconcelos para sublinhar que, desde a Idade Média, a alcunha representa uma característica mais vincada nos homens do que nas mulheres, uma vez que estas pouca importância social tinham e o seu quadro de actuação ou de representação social se situava na esfera privada. E apesar de as mulheres actualmente terem um papel socialmente relevante, elas continuam a não ser o destinatário preferencial das alcunhas (pág. 20).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Nuns casos, a alcunha resulta duma intenção deliberada, noutros casos de forma involuntária ou inconsciente, mas acaba por ser a sociedade que se encarrega de lhes dar curso e de os sancionar, como que renomeando o nome de batismo de cada membro da comunidade. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Variável é a forma como cada pessoa alcunhada lida com a sua alcunha: há os que a aceitam, e aqueles que reagem negativamente, acentuando-se neste caso a sua frequência e, claro, o motivo de chacota, como sistematiza a autora - agora apoiando-se noutro autor, Baena - quando diz que o anexim traduz uma característica que abrange todos, renomeando-os indistintamente, e remata:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace; font-size: large;"><b>Então a alcunha não mete no mesmo saco bons e maus, endinheirados e miseráveis, gente de respeito e ralé, homens e mulheres, honestos e aldrabões?!</b></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace; font-size: large;"><b><br /></b></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">E Francismo Ramos cita a propósito que a função das alcunhas é <i>o de reduzir as diferenças socioeconómicas, eliminando privilégios e igualizando todos os membros da comunidade. Uma espécie de democratização linguística</i>.</span><span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace; font-size: large; font-style: italic; font-weight: bold;"> </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "courier new" , "courier" , monospace; font-size: large; font-style: italic; font-weight: bold;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Enfim, a autora, de forma eficiente, desenvolve uma tipologia das alcunhas em razão da sua motivação. A saber: de tipo hereditário, adquirida, linguística, derivada de nome ou apelido, profissional, físico, psicológico/comportamental ou ainda de tipo geográfico. Eis o percurso que a autora seguiu para chegar à dimensão histórica e sociológica deste trabalho</span><span style="font-family: verdana, sans-serif;">. Dito doutro modo, é como se tivesse partido do estudo de duas ou três árvores para explicar a configuração global da floresta. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Com efeito, quando se pretende conservar um museu, uma escola ou um teatro (na sua componente material ou edificado) é conveniente fazer obras de conservação e restauro a fim de dar continuidade à sua função social e cultural na comunidade.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">De igual, quando se pretende preservar ou até promover todo um património imaterial (ou intangível) duma dada região ou cultura, urge fazer estudos que recuperem e sistematizem essas informações, essas relações, que carecem de tratamento e da devida integração socio-histórica, a fim de podermos ver recuperado esse capital de conhecimento que, doutro modo, se perderia nas brumas da memória. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Creio que é isso que Teresa Simão faz neste pequeno trabalho. Pequeno na dimensão, mas grande no alcance e na memória futura que soube acautelar promovendo um pouco mais do tal Património Imaterial que, em suma, radica nos costumes e nos processos de representação social que consubstanciam a nossa cultura e que nos indica o grau de civilização em que nos encontramos. </span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">E que revela, no limite, uma premência crescente em registar, estudar e inventariar todo esse património cultural como sendo de interesse nacional, público ou municipal. Pois sem esse trabalho de inventariação inúmeros municípios (muitos deles do interior e que vivem muito dependentes deste tipo de turismo cultural), nuns casos, por não disporem de quadros técnicos qualificados e com formação cultural adequada; noutros casos, porque a liderança política das autarquias não está hablitada para compreender ou inspirar o alcance desses trabalhos e, por isso, não lhes sabe dar o exemplo, tendem a perder oportunidades de investimento, de reconhecimento e de desenvolvimento sustentável, já que muitos dos projectos no sector do intangível passa por compreender o significado e importância da valorização dessas práticas culturais, de que este trabalho é um eficiente exemplo.</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Desse modo, a única forma de protegermos o chamado Património Cultural Imaterial (PCI), consiste na inscrição de todos esses costumes e práticas sociais e que conquistou enquadramento legal através da Lei de Bases do Património Cultural desenvolvido pelo Decreto-Lei n.º 149/2015, que institui o regime jurídico para a salvaguarda daquele património cultural imaterial. </span><br />
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Por tudo isso, e por tudo o mais que já não cabe na função social das alcunhas, é que queria felicitar, mais uma vez, a Teresa Simão por este especial contributo cultural que confere aos estudos linguísticos, embora com uma dimensão socio-histórica, e que aqui sintetizou com mais esta obra.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">___________________</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Macrohttp://www.blogger.com/profile/17793670790298075474noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9992813.post-7089012087444361602019-12-11T16:52:00.000+01:002019-12-11T18:49:49.254+01:00Da desproporção e dos limites das coisas. O prémio a Greta<br />
<br />
<br />
<div style="font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; margin-bottom: 6px;">
<a href="https://static.globalnoticias.pt/jn/image.aspx?brand=JN&type=generate&guid=fb471eb6-e698-4790-9237-01ef234523df&w=744&h=495&t=20191211145747" imageanchor="1" style="background-color: white; clear: left; color: #1d2129; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Greta é a personalidade do ano para a revista "Time". Foto foi tirada em Portugal" border="0" height="212" src="https://static.globalnoticias.pt/jn/image.aspx?brand=JN&type=generate&guid=fb471eb6-e698-4790-9237-01ef234523df&w=744&h=495&t=20191211145747" width="320" /></a><span style="background-color: cyan; color: red;"></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: cyan; color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Da desproporção e dos limites das coisas</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: cyan; color: red; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>- Cada coisa em seu sítio</b></span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Toda a gente de bom senso valoriza a ideia de que os jovens se preocupem com o ambiente, dentro e fora das escolas; todos devem aceitar que os jovens devem contribuir para operar a mudança de sociedade, de tecnologia, enfim, de mentalidades em nome dum mundo mais limpo, mais justo e mais desenvolvido.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Contudo, se notarmos bem, o que a jovem Greta fez foi ter tido a coragem de faltar às aulas uma data de dias seguidos e pôr-se nas ruas com cartazes a fim de dramatizar o problema que afecta o planeta na sequência das mudanças climáticas. Fê-lo com especial afinco e um activismo só disponível aos mais ambiciosos e determinados.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Fê-lo com repercussão global, porque os media, à falta de tema mais "quente" (esgotado o tema da imigração e das idiotices globais do Trump) pegaram no assunto e ampliaram esse foco e emprestaram-lhe uma luz planetária. O resultado foi a elevação e a promoção a vedeta duma criança que, é bom sublinhar, não conseguiu avançar com UMA ÚNICA IDEIA ORIGINAL para combater as alterações climáticas que, por força do excesso de emissões de CO2 para a atmosfera por parte das indústrias dos países mais prevaricadores (China, Rússia, Irão, Índia...) provocam o degelo e, com isso, fazem subir o nível das águas que faz perigar as nossas cidades num quadro de desenvolvimento sustentável.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">De facto, Greta tem o mérito de ter dramatizado - como nenhuma outra criança no planeta - esta problemática, sem, contudo, ter dado um contributo líquido para a forma de (como) resolver este problema colectivo.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Um problema que só pode ser resolvido estruturalmente se: (1) for encontrado um novo sistema económico que refreie o actual sistema capitalista neoliberal que nos faz produzir e consumir de forma intensiva, e que consome imensos recursos no planeta, os quais são cada vez mais finitos; (2) que esse novo sistema económico consiga substituir a tecnologia poluente por outra que não o seja, mas isso colocará, a curto e médio prazos, um problema de sustentabilidade económica. Temos o exemplo das baterias dos carros electricos que custam tanto (ou mais) que o preço das viaturas. O que desincentiva a procura desses veículos, pelo menos para já.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Naturalmente, a virtude da jovem que foi capa da <i>Time</i> consistiu em ter sido coerente, ou seja, ela adequou a sua causa à forma como procura viver no seu dia-a-dia. Portanto, se ela se preocupa com a emissão de CO2, então não anda de avião, transporta-se de barco. O que revela que tem uma estrutura e uma logística eficiente que a serve, servindo (supostamente) a sua causa.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Este simples encadeamento de factos revela coerência, mas será ela suficiente para ser considerada personalidade do Ano pela referida revista?!</span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Não teria sido mais relevante que a dita publicação se preocupasse mais com a actividade dos cientistas que trabalham arduamente para descobrir novos antídotos para inúmeros cancros que matam milhares de pessoas por ano?!</span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; font-size: 14px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Com toda a sinceridade, olho para esta miúda como alguém com uma tremenda vocação para o teatro, para a capacidade de dramatizar causas nobres, mas, verdadeiramente, ela, ou a sua equipa, não conseguiram prendar o planeta com uma única ideia que possa beneficiar a vida colectiva e a sustentabilidade do planeta.</span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><div style="background-color: white; color: #1d2129; display: inline; font-size: 14px; margin-top: 6px;">
</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O resto redunda na vulgata discursiva do discurso pró-ambientalista que já remonta à década de 70 do séc. XX. Por isso, também aqui a revista Time foi sofrível na sua opção editorial. Cedeu ao show-of, em vez de ter procurado os casos verdadeiramente criativos e originais que salvam vidas e mudam o quotidiano das pessoas, das empresas e das sociedades.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">______________________________</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Macrohttp://www.blogger.com/profile/17793670790298075474noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9992813.post-1122764236872932722019-12-04T20:01:00.005+01:002019-12-04T20:04:56.994+01:00Evocação de Rachel CARSON, Silent Spring - <div style="background-color: white; color: #222222; font-family: sans-serif; margin-bottom: 0.5em; margin-top: 0.5em; text-align: justify;">
<a href="https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/f/f4/Rachel-Carson.jpg/290px-Rachel-Carson.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/f/f4/Rachel-Carson.jpg/290px-Rachel-Carson.jpg" /></a><span style="font-size: xx-small;"><b></b></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: sans-serif; margin-bottom: 0.5em; margin-top: 0.5em; text-align: justify;">
<span style="font-size: xx-small;"><b><span style="font-size: xx-small;"><b>Nota biográfica: </b></span></b></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: sans-serif; margin-bottom: 0.5em; margin-top: 0.5em; text-align: justify;">
<span style="font-size: xx-small;"><b><span style="font-size: xx-small;"><b><br /></b></span></b></span></div>
<span style="font-size: xx-small;"><b><a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Rachel_Carson">Rachel Louise Carson</a></b> (<a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Springdale_(Pensilv%C3%A2nia)" style="background: none; color: #0b0080; text-decoration-line: none;" title="Springdale (Pensilvânia)">Springdale</a>, <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/27_de_maio" style="background: none; color: #0b0080; text-decoration-line: none;" title="27 de maio">27 de maio</a> de <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/1907" style="background: none; color: #0b0080; text-decoration-line: none;" title="1907">1907</a> – <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Silver_Spring" style="background: none; color: #0b0080; text-decoration-line: none;" title="Silver Spring">Silver Spring</a>, <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/14_de_abril" style="background: none; color: #0b0080; text-decoration-line: none;" title="14 de abril">14 de abril</a> de <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/1964" style="background: none; color: #0b0080; text-decoration-line: none;" title="1964">1964</a>) foi uma <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Biologia_marinha" style="background: none; color: #0b0080; text-decoration-line: none;" title="Biologia marinha">bióloga marinha</a>, <a class="mw-redirect" href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Escritora" style="background: none; color: #0b0080; text-decoration-line: none;" title="Escritora">escritora</a>, <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Cientista" style="background: none; color: #0b0080; text-decoration-line: none;" title="Cientista">cientista</a> e <a class="mw-redirect" href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Ecologista" style="background: none; color: #0b0080; text-decoration-line: none;" title="Ecologista">ecologista</a> <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Povo_dos_Estados_Unidos" style="background: none; color: #0b0080; text-decoration-line: none;" title="Povo dos Estados Unidos">norte-americana</a>. Através da publicação de <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Silent_Spring" style="background: none; color: #0b0080; text-decoration-line: none;" title="Silent Spring">Silent Spring</a> (1962), artigos e outros livros sobre meio ambiente, Rachel ajudou a lançar a <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Meio_ambiente" style="background: none; color: #0b0080; text-decoration-line: none;" title="Meio ambiente">consciência ambiental</a> moderna<sup class="reference" id="cite_ref-NYT_1-0" style="line-height: 1; unicode-bidi: isolate; white-space: nowrap;"><a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Rachel_Carson#cite_note-NYT-1" style="background: none; color: #0b0080; text-decoration-line: none;"><span style="pointer-events: none;">[</span>1<span style="pointer-events: none;">]</span></a></sup>. Começou a carreira como bióloga marinha no <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/United_States_Fish_and_Wildlife_Service" style="background: none; color: #0b0080; text-decoration-line: none;" title="United States Fish and Wildlife Service">United States Fish and Wildlife Service</a> dos <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Estados_Unidos" style="background: none; color: #0b0080; text-decoration-line: none;" title="Estados Unidos">Estados Unidos</a>, tornando-se escritora em tempo integral a partir dos anos 1950. Seu livro de 1951, <i>The Sea Around Us</i>, tornou-se um bestseller e ganhou o <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/National_Book_Award" style="background: none; color: #0b0080; text-decoration-line: none;" title="National Book Award">National Book Award</a>, o que lhe deu segurança financeira e reconhecimento nacional<sup class="reference" id="cite_ref-nba1952_2-0" style="line-height: 1; unicode-bidi: isolate; white-space: nowrap;"><a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Rachel_Carson#cite_note-nba1952-2" style="background: none; color: #0b0080; text-decoration-line: none;"><span style="pointer-events: none;">[</span>2<span style="pointer-events: none;">]</span></a></sup>. Seu próximo livro, <i>The Edge of the Sea</i> e a nova edição de <i>Under the Sea Wind</i>, também se tornaram sucessos de vendas. A trilogia explora a vida marinha, desde à zona da praia até as profundezas<sup class="reference" id="cite_ref-Hoje_3-0" style="line-height: 1; unicode-bidi: isolate; white-space: nowrap;"><a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Rachel_Carson#cite_note-Hoje-3" style="background: none; color: #0b0080; text-decoration-line: none;"><span style="pointer-events: none;">[</span>3<span style="pointer-events: none;">]</span></a></sup>.</span><br />
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: sans-serif; margin-bottom: 0.5em; margin-top: 0.5em; text-align: justify;">
<span style="font-size: xx-small;">No final dos anos 1950, Rachel começou a analisar a conservação ambiental, especialmente problemas que ela acreditava serem causados por <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Pesticida" style="background: none; color: #0b0080; text-decoration-line: none;" title="Pesticida">pesticidas sintéticos</a>. O resultado dessa pesquisa se tornou o livro <i><a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Silent_Spring" style="background: none; color: #0b0080; text-decoration-line: none;" title="Silent Spring">Silent Spring</a></i> (1962), que levou à população norte-americana uma preocupação ambiental sem precedentes. As companhias químicas logo se opuseram às colocações de Rachel em <i>Silent Spring</i>, e se engajaram em uma campanha de difamação da autora e do livro. Mas o legado de Rachel acabou por reverter a política nacional de uso de pesticidas, o que levou ao banimento do uso do <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/DDT" style="background: none; color: #0b0080; text-decoration-line: none;" title="DDT">DDT</a> e de outros pesticidas nos <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Estados_Unidos" style="background: none; color: #0b0080; text-decoration-line: none;" title="Estados Unidos">Estados Unidos</a><sup class="reference" id="cite_ref-CarsonPaull_4-0" style="line-height: 1; unicode-bidi: isolate; white-space: nowrap;"><a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Rachel_Carson#cite_note-CarsonPaull-4" style="background: none; color: #0b0080; text-decoration-line: none;"><span style="pointer-events: none;">[</span>4<span style="pointer-events: none;">]</span></a></sup>. O trabalho de Rachel também levou à criação da <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Ag%C3%AAncia_de_Prote%C3%A7%C3%A3o_Ambiental_dos_Estados_Unidos" style="background: none; color: #0b0080; text-decoration-line: none;" title="Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos">Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos</a>. Postumamente, Rachel recebeu a <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Medalha_Presidencial_da_Liberdade" style="background: none; color: #0b0080; text-decoration-line: none;" title="Medalha Presidencial da Liberdade">Medalha Presidencial da Liberdade</a> pelo presidente <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Jimmy_Carter" style="background: none; color: #0b0080; text-decoration-line: none;" title="Jimmy Carter">Jimmy Carter</a>, em 1980<sup class="reference" id="cite_ref-revista_5-0" style="line-height: 1; unicode-bidi: isolate; white-space: nowrap;"><a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Rachel_Carson#cite_note-revista-5" style="background: none; color: #0b0080; text-decoration-line: none;"><span style="pointer-events: none;">[</span>5<span style="pointer-events: none;">]</span></a></sup>.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: sans-serif; margin-bottom: 0.5em; margin-top: 0.5em; text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
Silent Spring, 1962<br />
Full text, <a href="https://archive.org/stream/fp_Silent_Spring-Rachel_Carson-1962/Silent_Spring-Rachel_Carson-1962_djvu.txt">aqui</a><br />
<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="background-color: cyan; color: red;">Rachel CARSON, que certamente muitos desconhecem foi, talvez, a mulher que mais contribuiu para a criação duma verdadeira consciência ambiental nos EUA na década de 60 (séc. XX)</span>, e que mais eficientemente desmontou as estratégias e os esquemas da poderosa Indústria química de então, que, aliás, tudo fez para desprestigiar a autora de <i>Silent Spring</i> que denunciava o carácter nocivo dos pesticidas nos solos e sub-solos e, através disso, prejudicava toda a cadeia alimentar da vida animal e vegetal. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Nesse ano os pássaros deixaram de cantar...</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Foi ela, melhor do que ninguém, há quase meio século, que descobriu que o mundo estava doente, as políticas públicas eram lesivas para a Natureza, o desenvolvimento e para a condição humana e, por essa via, a bióloga conseguiu explicar a razão por que nesse ano a Primavera foi silenciosa e milhares de agricultores viram as suas vidas desgraçadas.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Deixo aqui o doc. para quem nunca teve a oportunidade de o ler e tirar as suas conclusões.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Desde já adianto que Carson não beneficiava de campanhas de marketing globais, não dispunha de financiamentos para as suas actividades, nem tinha uma agenda oculta para se beneficiar ou promover a sua carreira (seua amigos e familiares) à boleia do tema da prevenção ambiental que, na década de 60, ela fez de forma precursora. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Seria neste imenso legado que os media se deviam centrar, e não em crianças egocêntricas, que debitam as banalidades da vulgata pró-ambiental plasmadas nos prefácios dos livros do sector, e que só enumeram problemas e desconhecem todas as soluções. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Até no modo como os media reagem a estes fenómenos, acompanhado dos agentes políticos que (também) não querem perder a boleia do mediatismo e do tropismo pró-ambiental, revela que o mundo em que vivemos está verdadeiramente doente.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Mas não é a endeusar crianças que salvamos o planeta e cujo mérito foi fazer uma greve de fome pelas questões ambientais, mas, sim, repegar nos trabalhos cientificamente valiosos de quem sabe o que fez e, pela via do conhecimento e da experimentação (com o auxílio da C & T), poderá identificar futuras respostas aos problemas globais colocados pela economia capitalista e pelo modelo de desenvolvimento com que nos defrontamos actualmente. </span></div>
<br />
________________________________________<br />
<br />
<a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Rachel_Carson">Via Wiki</a><br />
<br />
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: sans-serif; margin-bottom: 0.5em; margin-top: 0.5em;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;"><i><b>Silent Spring</b></i> (no Brasil/Portugal: <i>Primavera Silenciosa</i>) é um livro escrito por <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Rachel_Carson" style="background: none; color: #0b0080;" title="Rachel Carson">Rachel Carson</a> e publicado pela editora <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Houghton_Mifflin" style="background: none; color: #0b0080;" title="Houghton Mifflin">Houghton Mifflin</a> em Setembro de 1962. O livro é amplamente creditado como tendo ajudado no lançamento do <a class="mw-redirect" href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Movimento_ambientalista" style="background: none; color: #0b0080;" title="Movimento ambientalista">movimento ambientalista</a>.<sup class="reference" id="cite_ref-1" style="line-height: 1; white-space: nowrap;"><a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Silent_Spring#cite_note-1" style="background: none; color: #0b0080; text-decoration-line: none;"><span style="pointer-events: none;">[</span>1<span style="pointer-events: none;">]</span></a></sup></span></div>
</div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: sans-serif; margin-bottom: 0.5em; margin-top: 0.5em;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;">O <i>New Yorker</i> começou a editar Silent Spring em Junho de 1962, tendo sido publicado em forma de livro mais tarde nesse ano. Quando o livro Silent Spring foi publicado, Rachel Carson era já uma escritora bem conhecida na área da história natural, mas não tinha sido previamente uma crítica social. O livro foi amplamente lido, especialmente após a seleção pelo <a class="new" href="https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Book-of-the-Month_Club&action=edit&redlink=1" style="background: none; color: #a55858; text-decoration-line: none;" title="Book-of-the-Month Club (página não existe)">Book-of-the-Month Club</a> e após a presença na lista de <i>best-sellers</i>, tendo inspirado ampla preocupação pública com os <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Pesticida" style="background: none; color: #0b0080; text-decoration-line: none;" title="Pesticida">pesticidas</a> e <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Polui%C3%A7%C3%A3o" style="background: none; color: #0b0080; text-decoration-line: none;" title="Poluição">poluição</a> do ambiente natural. <i>Silent Spring</i> facilitou o banimento do pesticida <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/DDT" style="background: none; color: #0b0080; text-decoration-line: none;" title="DDT">DDT</a><sup class="reference" id="cite_ref-2" style="line-height: 1; white-space: nowrap;"><a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Silent_Spring#cite_note-2" style="background: none; color: #0b0080; text-decoration-line: none;"><span style="pointer-events: none;">[</span>2<span style="pointer-events: none;">]</span></a></sup> em <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/1969" style="background: none; color: #0b0080; text-decoration-line: none;" title="1969">1969</a> na <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Su%C3%AD%C3%A7a" style="background: none; color: #0b0080; text-decoration-line: none;" title="Suíça">Suíça</a> e <sup class="reference" id="cite_ref-3" style="line-height: 1; white-space: nowrap;"><a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Silent_Spring#cite_note-3" style="background: none; color: #0b0080; text-decoration-line: none;"><span style="pointer-events: none;">[</span>3<span style="pointer-events: none;">]</span></a></sup> em 1972 nos Estados Unidos.</span></div>
</div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: sans-serif; margin-bottom: 0.5em; margin-top: 0.5em;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;">O livro documentou o efeitos deletérios dos pesticidas no ambiente, particularmente em <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Aves" style="background: none; color: #0b0080; text-decoration-line: none;" title="Aves">aves</a>. Carson disse que tinha sido descoberto que o DDT causava a diminuição da espessura das cascas de ovos, resultando em problemas reprodutivos e em morte. Também acusou a <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Ind%C3%BAstria_qu%C3%ADmica" style="background: none; color: #0b0080; text-decoration-line: none;" title="Indústria química">indústria química</a> de disseminar <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Desinforma%C3%A7%C3%A3o" style="background: none; color: #0b0080; text-decoration-line: none;" title="Desinformação">desinformação</a> e de se aceitar as argumentações dessa indústria de maneira pouco crítica.</span></div>
</div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: sans-serif; margin-bottom: 0.5em; margin-top: 0.5em;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;"><i>Silent Spring</i> tem sido colocado em muitas listas de melhores livros não-ficcionais do século XX. No <a class="new" href="https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Modern_Library_List_of_Best_20th-Century_Nonfiction&action=edit&redlink=1" style="background: none; color: #a55858; text-decoration-line: none;" title="Modern Library List of Best 20th-Century Nonfiction (página não existe)">Modern Library List of Best 20th-Century Nonfiction</a> era número 5 e número 78 no conservador <i><a class="new" href="https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=National_Review&action=edit&redlink=1" style="background: none; color: #a55858; text-decoration-line: none;" title="National Review (página não existe)">National Review</a></i>.<sup class="reference" id="cite_ref-4" style="line-height: 1; white-space: nowrap;"><a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Silent_Spring#cite_note-4" style="background: none; color: #0b0080; text-decoration-line: none;"><span style="pointer-events: none;">[</span>4<span style="pointer-events: none;">]</span></a></sup> Mais recentemente, Silent Spring foi nomeado um dos 25 maiores livros de ciência de todos os tempos pelos editores da <i><a class="new" href="https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Discover_Magazine&action=edit&redlink=1" style="background: none; color: #a55858; text-decoration-line: none;" title="Discover Magazine (página não existe)">Discover Magazine</a></i>.<sup class="reference" id="cite_ref-5" style="line-height: 1; white-space: nowrap;"><a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Silent_Spring#cite_note-5" style="background: none; color: #0b0080; text-decoration-line: none;"><span style="pointer-events: none;">[</span>5<span style="pointer-events: none;">]</span></a></sup></span></div>
</div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: sans-serif; margin-bottom: 0.5em; margin-top: 0.5em;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;">Uma sequência, <i>Beyond Silent Spring</i>,<sup class="reference" id="cite_ref-6" style="line-height: 1; white-space: nowrap;"><a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Silent_Spring#cite_note-6" style="background: none; color: #0b0080; text-decoration-line: none;"><span style="pointer-events: none;">[</span>6<span style="pointer-events: none;">]</span></a></sup> com co-autoria de H.F. van Emden e <a class="new" href="https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=David_Peakall&action=edit&redlink=1" style="background: none; color: #a55858;" title="David Peakall (página não existe)">David Peakall</a>, foi publicada em 1996.</span></div>
</div>
Macrohttp://www.blogger.com/profile/17793670790298075474noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9992813.post-4453512709615641402019-11-11T19:45:00.000+01:002019-11-11T19:51:47.668+01:00A história repete-se...<div style="text-align: center;">
<img alt="Resultado de imagem para lei do silêncio na ar"" height="299" src="https://www.prolar.imb.br/informativos/1458677209_silencio300x225.jpg" width="400" /></div>
<span style="background-color: cyan; font-size: 14px; text-align: justify; white-space: pre-wrap;"><span style="color: red; font-family: Verdana, sans-serif;">A história repete-se...</span></span><br />
<div class="" data-block="true" data-editor="8vrfl" data-offset-key="c1n4r-0-0" style="background-color: white; color: #1c1e21; font-size: 14px; white-space: pre-wrap;">
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="c1n4r-0-0" style="direction: ltr; position: relative; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="font-family: inherit;">- Quem não se lembra do ambiente e da cultura do medo e do silêncio, qual </span><i>omertà</i><span style="font-family: inherit;"> instituída no reinado do cavaquismo, nos anos 80 e 90 do séc. XX?!</span></span></div>
</div>
<div class="" data-block="true" data-editor="8vrfl" data-offset-key="bisjd-0-0" style="background-color: white; color: #1c1e21; font-size: 14px; white-space: pre-wrap;">
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="bisjd-0-0" style="direction: ltr; position: relative; text-align: justify;">
<span data-offset-key="bisjd-0-0" style="font-family: Verdana, sans-serif;">- Os ministros do então PM, Silva - eram meros colaboradores de cavaco, e os secretários de Estado eram ainda mais banalizados, ou seja, não passavam de simples "ajudantes" sem qualquer dignidade institucional e autonomia política. </span></div>
</div>
<div class="" data-block="true" data-editor="8vrfl" data-offset-key="8go6f-0-0" style="background-color: white; color: #1c1e21; font-size: 14px; white-space: pre-wrap;">
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="8go6f-0-0" style="direction: ltr; position: relative; text-align: justify;">
<span data-offset-key="8go6f-0-0" style="font-family: Verdana, sans-serif;">-Cavavo foi, assim, uma espécie de eucaliptp que secou tudo em seu redor, e também por isso as lideranças que se lhe seguiram - movidas pelo interesse próprio (barroso) e pela asneira e incapacidade de liderança e de reformar o país (santana lopes) - contribuíram decisivamente para enterrar sociológicamente o PSD e metê-lo no túnel negro onde ele hoje se encontra e donde ameaça não conseguir sair. </span></div>
</div>
<div class="" data-block="true" data-editor="8vrfl" data-offset-key="ff98g-0-0" style="background-color: white; color: #1c1e21; font-size: 14px; white-space: pre-wrap;">
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="ff98g-0-0" style="direction: ltr; position: relative; text-align: justify;">
<span data-offset-key="ff98g-0-0" style="font-family: Verdana, sans-serif;">- Na prática, o cavaquismo, entre muitas outras características, simbolizou a prepotência, a cultura do "quero, posso e mando", e, claro, da falta de diálogo político e institucional na sociedade portuguesa. </span></div>
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="ff98g-0-0" style="direction: ltr; position: relative; text-align: justify;">
<span data-offset-key="ff98g-0-0" style="font-family: Verdana, sans-serif;">- Constatar hoje a existência dessa cultura da imposição e do silêncio na casa da democracia, que é a Assembleia da República, impossibilitanto os partidos mais pequenos de interpelarem o PM nos debates parlamentares, designadamente o Chega, o Livre e a Iniciativa liberal (que apenas se representam com um só deputado) significa um retrocesso civilizacional na forma de exercer a nossa democracia representativa, e imputar esses custos políticos a quem hoje concentra as alavancas do poder, em particular a quem manda no Regimento da AR e da Conferência de líderes, o que coloca os actuais poderes ao nível da cultura política do cavaquismo. </span></div>
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="ff98g-0-0" style="direction: ltr; position: relative; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">- Verificar, ao cabo de mais de duas décadas, este paralelismo, é um exercício tão triste quanto lamentável. Seja como for, é bom que soem as campainhas de alarme aos ouvidos moucos do actual PM, que sempre se insurgiu contra essa cultura do medo e do silêncio traduzida no impedimento de falar livremente, por isso é muito estranho ver em A. Costa, ainda que indirectamente, uma réstia dessa cultura da imposição e da boca calada vinte anos após a cultura do cavaquismo ter ditado as suas regras em Portugal. </span></div>
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="ff98g-0-0" style="direction: ltr; position: relative; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">- O que o país assistiu ao ver que aqueles três deputados não podem falar na AR, em razão da sua importância sociológicamente, é, não apenas legitimar os populismos que alguns daqueles deputados representam, como enfraquecer a verdadeira democracia representativa em Portugal, ante um presidente da AR (Ferro Rodrigues) fraco e agastado a quem já poucos reconhecem a autoridade para, nos momentos decisivos, bater o pé ao partido de que é originário: o PS. </span></div>
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="ff98g-0-0" style="direction: ltr; position: relative; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">- No fundo, a história repete-se, ainda que sob outras roupagens..</span><span style="font-family: inherit;">. </span></div>
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="ff98g-0-0" style="direction: ltr; font-family: inherit; position: relative; text-align: justify;">
_________________________________</div>
</div>
Macrohttp://www.blogger.com/profile/17793670790298075474noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9992813.post-6777035220414424872019-10-25T20:39:00.000+02:002019-10-25T20:46:10.592+02:00Mario Draghi - um Sforza dos novos tempos -.O Sr. 0% das taxas de juro<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<img alt="Resultado de imagem para mario draghi"" src="http://www.presidencia.pt/archive/img/PRMRS_190619_V02_MR_FHD.jpg" height="225" width="400" /></div>
<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Podia ter sido o novo Francesco SFORZA de Milão dos novos tempos, que mandava no curso do dinheiro em toda a Europa. Marcelo gostou tanto dele que até o condecorou. Talvez por reconhecer que Draghi garantiu a coesão do €uro e deixou as taxas de juro pelas ruas da amargura, a ponto de serem negativas e desincentivarem os aforradores a poupar, porque nenhuma vantagem têm em fazê-lo.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Se, por um lado, Draghi evitou a implosão da chamada zona €uro, por outro colocou as taxas de juro a níveis negativos, com isso gerando várias disfunções na economia europeia, não obstante a possibilidade de o BCE continuar a comprar dívida pública.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Com a fórmula - <i>Custe o que custar,</i> Draghi colocou os mercados em sentido e pôs termo à crise da zona €uro. Eis a sua grande virtualidade. Mas quem gosta de ver os juros dos seus capitais devidamente remunerados viu nas políticas monetárias e financeiras de Draghi o pior. Juros cortados abruptamente durante anos a fio?! A ponto de atingirem valores negativos, tornando os aforradores "escravos" dos bancos que, lamentavelmente, já praticam comissões abusivas relativamente aos consumidores sem que, quer o regulador (o BdP) e o Parlamento (fonte legislativa) - cortem o mal pela raiz dos abusos reiterados da banca em Portugal, escravos que também estão desse sector que parece corromper tudo e todos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">O que Draghi consegui fazer, na relação dos aforradores com a banca foi o seguinte: quando os depósitos dos particulares e empresas são feitos à banca, as taxas de juros praticadas estão ao nível do negativo; quando é a banca a prestamista as taxas de juro disparam exponencialmente, gerando aqui uma desigualdade extrema na relação dos clientes (particulares e institucionais) com a banca, levando mesmo a uma quebra de confiança dos depositantes relativamente à banca.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="articleContent" style="border: 0px; box-sizing: inherit; font-stretch: normal; line-height: 1.7em; margin: 0px 0px 56px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<div style="border: 0px; box-sizing: inherit; font-weight: inherit; margin-bottom: 1.7em; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Terá valido a pena levar à prática a sua fórmula: custe o que custar?!</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Talvez valesse a pena perguntar ao Sforza do novo tempo se obrigar milhares de depositantes a tirarem os seus capitais dos bancos, onde os juros estão ao nível da taxa 0% - para depois os canalizarem para pequenos paraísos imobiliários, como é Portugal (leia-se, Lisboa, Porto, Algarve e pouco mais...) - para investir aí em força, em ordem a capitalizarem os recursos que valem zero em depósitos na banca.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">As consequências desta bolha imobiliária em Portugal tem tido consequências terríveis na vida de milhares de pessoas, as quais são literalmente despejadas pelos respectivos senhorios, animados pela perspectiva da especulação dos seus imóveis, seja por via de alienação dos mesmos, seja por via do arrendamento clássico ou ainda do arrendamento de curta duração, que transformou a paisagem das cidades em nome dos rendimentos mais elevados para quem passou a explorar os famosos Alojamentos Locais (AL) e até fez disso um modo de vida.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Draghi é também o responsável por essa bolha especulativa em torno do imobiliário, mormente em Portugal que passou a viver do turismo e onde as taxas de juro dos depósitos são negativas, é bom repetir, o que tem permitido à banca esbulhar os capitais dos depositantes que, duma maneira ou doutra, têm que escolher opções credíveis para as suas capitalizações. E o imobiliário é uma delas. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Mas com custos brutais para milhares de portugueses, que foram compulsivamente destribalizados dos seus locais de origem, e cujas rendas têm subido em flecha. Tudo em nome dos interesses especulativos dos senhorios e, claro, a coberto das políticas financeiras e monetárias cegas do Sr. Draghi. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Entre o deve e haver dos mandatos do Sr. Draghi no BCE, creio que o Sr. Europa não deixará grandes saudades à Europa, que apesar de ter tido um papel relevante na manutenção do €uro - não conseguiu evitar a catástrofe da Grécia que, ao tempo em que Mr. Barroso presidia à CE - foi completamente esmagada em nome dos elevados interesses dos sectores financeiros para quem aquele sr. barroso, aliás, tanto trabalhou, e depois até foi devidamente compensado. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Hoje é o mesmo cretino que diz que o povo português é resiliente perante as políticas económicas que sofreu na pele, ao invés das elites nacionais, que não souberam estar à sua altura. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Vindo de quem vem, aquela afirmação tem o mesmo valor facial das taxas de juros impostas às Europa pelo Sr. Draghi. Estão bem um para o outro. E uma desgraça nunca vem só...</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">____________________</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
</div>
</div>
Macrohttp://www.blogger.com/profile/17793670790298075474noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9992813.post-12531930490615544032019-10-03T16:52:00.000+02:002019-10-03T16:52:49.686+02:00Diogo Freitas do Amaral - foi quase tudo em Portugal...<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://images.impresa.pt/visao/2017-11-29-Freitas-do-Amaral/original/mw-860" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Resultado de imagem para freitas do amaral" border="0" height="266" src="http://images.impresa.pt/visao/2017-11-29-Freitas-do-Amaral/original/mw-860" width="400" /></a><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">... e pelo seu trajecto profissional ligado à academia, de vida política merecia ter sido PR em Portugal. Foi Mário Soares quem lhe roubou esse desígnio em 1986. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Ainda guardo na memória a imagem televisiva de Freitas do Amaral, de dezembro de 1980, a anunciar ao país a queda do Cessna que vitimou Sá Carneiro e Adelino Amaro da Costa em Camarate, entre outros que viajavam no avião. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Freitas do Amaral, pela importância que teve na fundação e consolidação da democracia em Portugal, pela sua prestigiada obra académica na área do Direito (e mais recentemente na área da História de Portugal), pela sua continuada acção política, até na esfera da ONU, onde teve especiais responsabilidades na sua AG, merece um lugar de destaque na história política contemporânea entre nós.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Por essas razões, e por ser também uma mente brilhante e dotada dum cartesianismo explicativo invejável, é que Diogo Freitas do Amaral será recordado como um político que foi quase tudo, excepto PR. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">______________________</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Macrohttp://www.blogger.com/profile/17793670790298075474noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9992813.post-33825270450535069822019-09-05T21:00:00.003+02:002019-09-05T21:01:50.320+02:00A burla que é o Brexit e quem o defende<br />
<div style="text-align: center;">
<img alt="Resultado de imagem para boris jonhson" src="http://sensoincomum.org/wp-content/uploads/2019/07/boris-johnson-flying.jpg" height="400" width="320" /></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O Sr. Boris julga que ao persistir na saída abrupta do RU da UE terá mais liberdade para negociar os novos acordos comerciais e obter mais dinheiro para investimentos públicos. Mas, na prática, ele, e os ingleses, ficarão mais pobres e terão ainda menos controle sobre a feitura dos tratados comerciais, menor domínio sobre as cruciais questões de segurança (por causa do terrorismo, que é recorrente) e sobre a elaboração das leis em geral. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="color: #58595b; text-align: justify;">Ou seja, o Brexit terá um impacto negativo no crescimento económico britânico (estima-se em mais de 2%); o desemprego também soferá consequências, para além das exportações do RU para o exterior, que também se defrontará com um muro de tarifas às exportações e outras restrições ao comércio internacional por parte dos países da UE que fará do RU uma nação que caminhará para um empobrecimento a médio prazo.</span><span style="color: #58595b; text-align: justify;"> </span></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="color: #58595b; text-align: justify;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></span>
<span style="color: #58595b; text-align: justify;"> Só mesmo um paraquedista poderá pensar que uma saída abrupta do RU da UE trará mais vantagens do que desvantagens, riscos e incertezas. </span></span><br />
<span style="color: #58595b; font-size: 17px; text-align: justify;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #58595b; font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-size: 17px;">________________</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #58595b; font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-size: 17px;"><br /></span></span></div>
<span style="color: #58595b; font-size: 17px; text-align: justify;"><br /></span>
<span style="color: #58595b; font-size: 17px; text-align: justify;"><br /></span>Macrohttp://www.blogger.com/profile/17793670790298075474noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9992813.post-59934623072955027282019-08-09T16:35:00.001+02:002019-08-09T16:35:51.922+02:00Savage Garden - To The Moon & Back (Extended Version) (Official Video)<br />
<br />
<br />
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="344" src="https://www.youtube.com/embed/HCm6gRHINqA" width="459"></iframe><br />
<br />
She's taking her time making up the reasons<br />
To justify all the hurt inside, guess she knows<br />
From the smiles and the look in their eyes<br />
Everyone's got a theory about the bitter one, they're saying<br />
Mama never loved her much and<br />
Daddy never keeps in touch<br />
That's why she shies away from human affection, but<br />
Somewhere in a private place<br />
She packs her bags for outer space<br />
And now she's waiting for the right kind of pilot to come<br />
And she'll say to him (she's saying)<br />
I would fly you to the moon and back<br />
If you'll be, if you'll be my baby<br />
I've got a ticket for a world where we belong<br />
So would you be my baby?<br />
She can't remember a time when she felt needed<br />
If love was red then she was color-blind<br />
All her friends, they've been tried for treason<br />
And crimes that were never defined<br />
She's saying, love is like a barren place<br />
And reaching out for human faith is<br />
Is like a journey I just don't have a map for<br />
So baby gonna take a dive and push the shift to overdrive<br />
Send a signal that she's hanging all her hopes on the stars<br />
What a pleasant dream (just saying)<br />
I would fly you to the moon and back<br />
If you'll be, if you'll be my baby<br />
I've got a ticket for a world where we belong<br />
So would you be my baby?<br />
Mama never loved her much and daddy never keeps in touch<br />
That's why she shies away from human affection<br />
But somewhere in a private place<br />
She packs her bags for outer space<br />
And now she's waiting for the right kind of pilot to come<br />
And she'll say to him (just saying)<br />
I would fly you to the moon and back<br />
If you'll be, if you'll be my baby<br />
I've got a ticket for a world where we belong<br />
So would you be my baby?<br />
I would fly you to the moon and back<br />
If you'll be, if you'll be my baby<br />
I've got a ticket for a world where we belong<br />
So would you be my baby?<br />
<br />
<span style="font-size: xx-small;">Fonte: LyricFind</span><br />
<span style="font-size: xx-small;">Compositores: Daniel Jones / Darren Hayes</span><br />
<div style="text-align: left;">
<span style="font-size: xx-small;">Letras de To the Moon and Back © Warner Chappell Music, Inc</span></div>
<br />Macrohttp://www.blogger.com/profile/17793670790298075474noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9992813.post-76776138840944045202019-08-08T14:13:00.001+02:002019-08-08T14:13:10.748+02:00Tempestade perfeita em Portugal <br />
<div style="text-align: center;">
<img alt="Resultado de imagem para tempestade perfeita" src="https://pme.estadao.com.br/blogs/blog-do-empreendedor/wp-content/uploads/sites/708/2015/12/storm_widescreen-wide1.jpg" /></div>
<br />
<h1 class="title " style="border: 0px; box-sizing: inherit; font-family: Merriweather, Georgia, serif; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: 1.2em; margin: 0px 0px 32px; outline: 0px; overflow-wrap: break-word; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-size: small;"><a href="https://expresso.pt/sociedade/2019-08-08-Coletes-amarelos-querem-juntar-se-a-greve-dos-motoristas-e-entupir-Ponte-25-de-Abril.-Governo-foi-alertado?utm_source=onesignal&utm_medium=notification&utm_campaign=sociedade&utm_content=Coletes&fbclid=IwAR3rLMYIajBU9XTP1dcEr-kwsN-RGCSYvRSJdN-J5imh4ZVnuqHoH_aGkj0">Coletes amarelos querem juntar-se à greve dos motoristas e entupir Ponte 25 de Abril. Governo foi alertado</a> (in Expresso).</span></h1>
<div>
<span style="font-size: small;">________________</span></div>
<div>
<span style="font-size: small;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Com esta nova deriva está criado o clima perfeito para a chamada <i>tempestade perfeita</i>, uma situação que já é delicada pelos efeitos nefastos que gera na economia e na sociedade portuguesas, e, agora, tenderá a agravar-se com esta possibilidade de radicalização dos coletes amarelos no nosso país. Esta rara combinação de condições, circunstâncias e de efeitos colocam a sociedade portuguesa sob a eminência de um desastre social, económico, financeiro e até no plano da projecção da imagem externa do país <i>abroad</i>. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O chefe de banda dos sindicatos do sector sabe disso, os patrões do sector também. E ambos também sabem que o extremar de posições, por nenhuma das partes querer assumir as suas efectivas responsabilidades, faz transbordar o copo cheio dos problemas para a esfera política, ou seja, para a generalidade dos portugueses. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Mas aqui é o superior interesse nacional que está em jogo, e não os interesses particularistas do grupo A ou B. E isso diz tudo acerca do modo como o Governo deverá reagir (de forma musculada) a esses bloqueios aprazados que condicionam e penalizam a vida de 10 milhões de portugueses. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />Macrohttp://www.blogger.com/profile/17793670790298075474noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9992813.post-23689301040071507472019-08-07T14:37:00.001+02:002019-08-08T13:40:28.859+02:00Independência nacional = Independência energética. O terrorismo doméstico em Portugal que torna refém os portugueses<div style="text-align: center;">
<img alt="Resultado de imagem para independência nacional e dependência energética" src="http://publications.europa.eu/webpub/eca/lr-energy-and-climate/img/PT_Page13.jpg" /></div>
<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<span style="background-color: cyan; color: red; font-family: "verdana" , sans-serif; text-align: justify;">Em resultado do impasse gerado pelo conflito entre motoristas de combustíveis perigosos e a respectiva entidade patronal o país, e os portugueses, mais uma vez, estão reféns de mil ou duas mil pessoas que conseguem paralisar a economia nacional.</span></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #254e82;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<span style="background-color: white; color: #254e82; font-family: "verdana" , sans-serif; text-align: justify;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #254e82; font-family: "verdana" , sans-serif; text-align: justify;">Assim sendo, e sem nos atermos às exigências concretas das partes em conflito, que o Governo tenta mediar, Portugal fica em suspenso em pleno Agosto, depois daquele grave precedente da Páscoa, em que as férias de milhões de portugueses ficaram comprometidas.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #254e82;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<span style="background-color: white; color: #254e82; font-family: "verdana" , sans-serif; text-align: justify;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #254e82; font-family: "verdana" , sans-serif; text-align: justify;">Ora, como o problema é eminentemente nacional, pelos efeitos e consequências que gera, deve valorizar-se mais o que o Governo já deveria ter feito para anular aqueles efeitos devastadores na economia nacional, e não as questões técnicas e reivindicações que as partes em conflito reclamam para si. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #254e82;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<span style="background-color: white; color: #254e82; font-family: "verdana" , sans-serif; text-align: justify;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #254e82; font-family: "verdana" , sans-serif; text-align: justify;">Nesse sentido, e porque cabe ao Governo da República assegurar a independência energética dos portugueses e garantir a ordem pública e a paz social, que agora estão novamente ameaçadas, o que tem feito o governo em funções (e os precedentes!??) para garantir essa independência?</span></div>
<span style="background-color: white; color: #254e82; font-family: "verdana" , sans-serif; text-align: justify;">
</span>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #254e82; font-family: "verdana" , sans-serif; text-align: justify;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white; color: #254e82; font-family: "verdana" , sans-serif; text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
Que meios (incluindo os militares..) o Governo gere para atingir os fins maiores da política? Ou que estratégia, i.é, que cálculo e coordenação coerentes de objectivos e meios é usada para garantir aos portugueses que estes não ficam reféns daqueles sindicatos e entidade patronal que bloqueiam literalmente um país inteiro?</div>
</span><br />
<br />
<span style="background-color: white; color: #254e82; font-family: "verdana" , sans-serif; text-align: justify;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #254e82; font-family: "verdana" , sans-serif; text-align: justify;">Além dumas declarações vagas sobre paz social e apelo à concertação das partes pelo ministro da tutela, pouco mais se sabe. </span></div>
<span style="background-color: white; color: #254e82; font-family: "verdana" , sans-serif; text-align: justify;">
</span>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="background-color: white; color: #254e82; text-align: justify;"><br /></span>
</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">O que tem feito o Governo para contornar este novo ambiente de insegurança energética a que 10 milhões de portugueses são trismestralmente chantageados? Como se estivessem sob a eminência de um ataque terrorista com os efeitos conhecidos na vida quotidiana das comunidades e no projecto e modelo de sociedade democrática e pluralista em que decidimos viver. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="background-color: lime; color: red;">Que investimentos públicos tem o Governo da República promovido para criar infra-estruturas de modernização ao abastecimento de energia aos portugueses diante da chantagem a que estão submetidos?</span> Usando, para o efeito, uma estratégia civil e militar em função das capacidades necessárias ao cumprimento das missões prioritárias da nação. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Ou o Governo só se preocupa em desenhar uma estratégia integrada - civil e militar - para fazer face às ameaças e riscos decorrentes de acções terroristas a nível global. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Neste capítulo, a avaliar pelas declarações elementares do ministro da tutela - somos forçados a concluir que a promoção da segurança e prosperidade dos portugueses, através do desenvolvimento das capacidades materiais e imateriais do país, e da redução das suas vulnerabilidades e dependências, é praticamente inexistente. Esta situação faz, aliás, evocar os mecanismos de combate aos fogos, em que após o país ter todo ardido as entidades públicas falam em prevenção. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; line-height: 26px; margin-bottom: 15px; padding: 0px; text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Os portugueses não querem saber se a associação dos empresários do sector transportador paga os 900€ mês aos motoristas, ou se estes passam a ter um ajudante para assegurar a descarga dos combustíveis nos postos de abstecimento; nem os motoristas se interessam pela forma como os demais portugueses vivem e pagam os impostos. O que verdadeiramente interessa, e é aquilo que o Governo ESTÁ OBRIGADO a garantir e a zelar constitucionalmente, é determinar como se limitam aquelas vulnerabilidades, pelo que a incidência estratégica da acção futura do Governo deverá passar a dar relevância às dimensões financeira, científica e tecnológica, alimentar e energética de Portugal e dos portugueses.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Naturalmente, a política de défice ZERO e de cativações cegas é completamente incompatível com a estruturação destas alternativas como resposta à pressão e à chantagem que estes movimentos mais ou menos inorgânicos têm feito sobre Portugal e os portugueses.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">E é neste capítulo, como no dos fogos, Tancos, Borba e outros que o governo tem "andado à nora", dando ao país uma imagem de ineficácia, laxismo e de irresponsabilidade ao deixar 10 milhões de portugueses inseguros e reféns nas mãos de sindicatos irresponsáveis e de patrões de moralidade duvidosa. </span></div>
</div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; line-height: 26px; margin-bottom: 15px; padding: 0px; text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Um país que não tem valorizado uma política de independência energética, mesmo internamente, é um país que sucumbe às mãos de meia dúzia de bárbaros que já compreendeu que com meia dúzia de declarações e um advogado oportunista e habilidoso - tem o país a seus pés.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">E é perante este tipo de novo terrorismo doméstico que os portugueses, ante a incapacidade do Governo, têm de saber lidar. </span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
</div>
Macrohttp://www.blogger.com/profile/17793670790298075474noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-9992813.post-70268823691403020832019-07-19T15:27:00.000+02:002019-07-19T15:31:23.466+02:00A mediação e os bons ofícios do Governo no caso da greve dos motoristas de combustíveis perigosos<div style="text-align: justify;">
<b><span style="background-color: cyan; color: red; font-family: "verdana" , sans-serif;">PAIRA DE NOVO A AMEAÇA DE PARALISAÇÃO DO PAÍS MEDIANTE O AVISO DE GREVE DOS MOTORISTAS DE COMBUSTÍVEIS PERIGOSOS. VIVEMOS, DORAVANTE, SOB UM REGIME DE CHANTAGEM TRIMESTRAL POR PARTE DE DOIS GRUPOS PRIVADOS QUE TEIMAM EM NÃO SE ENTENDER ENTRE SI. </span></b></div>
<br />
<div style="text-align: center;">
<img alt="Resultado de imagem para GREVE DOS COMBUSTÃVEIS" height="225" src="https://media-manager.noticiasaominuto.com/1920/1556555785/naom_5cb6cc3876c64.jpg?crop_params=eyJwb3J0cmFpdCI6eyJjcm9wV2lkdGgiOjIyNTAsImNyb3BIZWlnaHQiOjQwMDAsImNyb3BYIjozMTgxLCJjcm9wWSI6MH19" width="400" /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: Merriweather, serif; font-size: 15.5px; margin-bottom: 10px;">
<span style="box-sizing: border-box;"><br /></span></div>
<div style="box-sizing: border-box; font-size: 15.5px; margin-bottom: 10px;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: lime; color: red; font-family: "verdana" , sans-serif;">Doravante, o Governo já não pode evocar o argumento que não está preparado com esta nova ameaça de greve dos motoristas de combustíveis perigosos. Desde o início do mês de Abril, pelo menos, que o Governo sabe dessa intenção dos sindicatos e do sector patronal dos transportes que, de novo, ameaçam paralisar a circulação rodoviária e a aviação, bem como interromper o fornecimento de bens e serviços à população, interromper o transporte de doentes e, no limite, criar o caldo de cultura colectiva para instabilizar a ordem pública que incumbe ao Governo garantir, ou prevenir. </span></div>
</div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-size: 15.5px; margin-bottom: 10px;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">O que aqui é mais inaceitável é a forma como o Governo não se preparou para a crise anunciada, e desde Abril também nada tem feito para criar uma alternativa credível aquela greve que, em rigor, deixa o país em suspenso e refém daqueles dois grupos privados, sindicatos e entidade patronal do sector dos transportes, cujo número de trabalhadores nem sequer ascende ao milhar, ainda que sejam justas as suas pretensões socio-laborais. </span></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">O governo apresenta-se como mediador entre as partes, ou seja, o elemento facilitador que procura integrar a acção conjunta daqueles dois contendores. Contudo, a natureza delicada daquele sector estratégico para o país, porque interfere directa e imediatamente com a economia e os comportamentos dos seus agentes (e a ordem pública e a paz social!!!), faz com que incumba ao Governo assumir a responsabilidade imediata daqueles efeitos nefastos na economia acaso ocorra uma nova greve no sector.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Aquela interrogação conduz à seguinte (re)formulação: <span style="background-color: lime; color: red;">será que ao Governo apenas incumbe a mediação </span></span><span style="background-color: lime; font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="color: red;">dos interesses entre as partes em nome da justiça para ambos (os trabalhadores e a componente empresarial), ou exige uma atitude mais musculada a fim de evitar que o Governo do país, ou seja, os 10 milhões de portugueses fiquem, de novo, reféns dessa situação por parte dos "amigos do costume"?!</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="background-color: lime; color: red;"> O Governo, por saber que se abriu um grave precedente em Abril que paralisa completamente todo o país, com custos avultados para a economia nacional e a imagem externa do país</span>, <span style="background-color: lime; color: red;">não deveria criar uma verdadeira alternativa de "postos de abastecimento públicos independentes"</span> capazes de esvaziar aquele efeito da greve por parte dos motoristas de materiais perigosos!?</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Momentos há em que os Governos dos Estados não devem apenas ser mediadores de complexos processos negociais ou cultores dos bons ofícios, mas ser os verdadeiros guardiões do interesse público, nem que para o efeito tivesse de intervencionar o sector (ou parte dele) a fim de garantir que esse tipo de ameaças e chantagens não sobrevoasse mais a economia nacional e a ordem pública.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Ao fim e ao cabo, <span style="background-color: lime; color: red;">este tipo de ameaça não deixa de configurar uma nova modalidade de terrorismo pós-moderno das sociedades contemporâneas,</span> em que por via de acção ou omissão de um ou dois grupos de representantes de classes sociais, bloqueia-se completamente o país.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">E isso é inaceitável num estado de direito.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">_____________________________</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Macrohttp://www.blogger.com/profile/17793670790298075474noreply@blogger.com