terça-feira

Evocação de Constantin Kavafis - Ítaca -

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Constantin Kavafis


Cuando inicies tu viaje a Ítaca,
ruega que el camino sea largo,
lleno de aventuras, lleno de conocimiento.
No temas a los Lestrigonios
y los Cíclopes y al furiosos Poseidón.
Jamás encontrarás tales cosas en tu camino,
si tus pensamientos se mantienen elevados, si una bella
emoción toca tu cuerpo y tu espíritu.
Jamás encontrarás a los Lestrigonios,
a los Cíclopes y al fiero Poseidón,
si no los llevas contigo dentro de tu alma,
si tu alma no los alza frente a ti.

Ruega entonces que el camino sea largo.
Que sean muchas las mañanas de verano,
en que entres a puertos por primera vez vistos
¡con qué placer, con qué alegría!
Detente en los mercados fenicios,
y compra mercadería fina,
nácar y corales, ámbar y ébano,
y perfumes agradables de toda especie.,
compra tantos perfumes agradables como puedas;
visita una multitud de ciudad egipcias,
para aprender y aprender de aquellos que tienen conocimiento.

Mantén siempre Ítaca fija en tu mente.
Llegar allí es tu meta última.
Pero no apresures el viaje para nada.
Es mejor dejarlo durar por largos años;
e incluso anclar junto a la isla cuando ya estés viejo,
rico con todo lo que has ganado en el camino,
sin esperar que Ítaca te dé riquezas.

Ítaca te ha dado el hermoso viaje.
Sin ella jamás habrías emprendido el camino.
Pero no tiene nada más que darte.
.Y si la encuentras pobre, Ítaca no te habrá defraudado.
Con la gran sabiduría que habrás ganado, con tanta experiencia,
ya habrás entendido para entonces lo que las Ítacas significan.

Poemas de C.K.

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Reflexão de carnaval: a dupla austeritária - Pedro & Portas srl


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Reflexão de carnaval:


- Não é o Núncio que está na berlinda (por ocasião do caso das offshores, esse "elefante no meio da sala"), nem a incompetente Albuquerque, Miss Swaps, mas todo o desastre da dupla (Pedro & Portas) de ineptos que austerizaram e empobreceram Portugal e os portugueses de 2011-15.



- Ei-los já fora da política: Portas, regressou aos negócios e ao empresariado donde, aliás, nunca saiu; o Pedrinho de Massamá é um logro, devia ter dado ouvidos ao seu Padrinho, Ângelo Correia. Ainda está na política, mas há muito que não passa dum cadáver adiado. 

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Evoc. de Séneca


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As coisas que nos assustam são em maior número do que as que efectivamente fazem mal, e afligimo-nos mais pelas aparências do que pelos factos reais.
Cartas a Lucílio


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segunda-feira

A Tempo - por Vitorino Nemésio -

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A Tempo

A tempo entrei no tempo, 
Sem tempo dele sairei: 
Homem moderno, 
Antigo serei. 
Evito o inferno 
Contra tempo, eterno 
À paz que visei. 
Com mais tempo 
Terei tempo: 
No fim dos tempos serei 
Como quem se salva a tempo. 
E, entretanto, durei. 

Vitorino Nemésio, in 'O Verbo e a Morte' 
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Alguém viu Paulo Portas...

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Paulo, se estiveres a ver o filme acerca daquele "comboio do dinheiro" que não parou na estação, aparece ou telefona. 

- Não envies sms, sff.

- Ao fim e ao cabo, foste o responsável por ter entrado no Governo, e logo naquela área nevrálgica: a do dinheiro.

- Aparece, sob pena de o partido do táxi virar o partido-Smart. 

Teu amigo, P.N. 

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Piadas da semana: o advogado de Fafe e as quintas-feiras e outros dias na espuma das offshores

Resultado de imagem para marques mendes e as facturasConfesso que me entusiasmei a ver o advogado de Fafe - sugerir que as transferências maciças de capital para as offshores resultam do "pagamento de facturas", e até fez o jeito à galp - e designou o nome da dita, just in case... 

- Para a semana devemos ter uma outra explicação mais criativa acerca deste "colossal" apagão no site do Fisco (e da causa das transferências de capitais), o qual deverá resultar do aumento da exportação de banana da Madeira para os mercados asiáticos - que depois farão os respectivos acertos de contas em contexto de conferência em alguns desses refúgios fiscais. 


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PS: O referido advogado é o que está sentado à direita na imagem. 

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domingo

A cobardia política de Maria Luís Albuquerque e Gasparzinho - offshores -

Resultado de imagem para Vitor Gaspar e Maria Luís AlbuquerqueNota prévia: Como decorre da letra da CRP os Secretários (e Subsecretários) de Estado dependem dos respectivos ministros, no caso das offshores os ministros das Finanças, primeiro Gasparzinho (a 33 rotações) e depois, na sequência da demissão daquele, de Mª Luís Albuquerque. 
- Ambos, de forma escandalosa e irresponsável, ainda nada disseram acerca da responsabilidade política já publicamente assumida por quem, de iure, não a tem: Paulo Núncio. Ainda que, de facto, tenha sido ele o agente e o "artista" da retenção do despacho na gaveta a fim de que o mesmo não produzisse efeitos no plano operacional ao nível da máquina fiscal e, por essa via, a fiscalização da AT ficasse paralisada e não actuasse sobre aquela maciça transferência de capitais. 
- Numa palavra, e antes que o constitucionalista Marcelo venha a terreiro dar mais uma aula de Direito Constitucional, à semelhança da Lei 4/83 que obrigava os gestores públicos a entregarem a sua declaração de rendimentos e património ao TC, seria curial que os hibernados ex-ministros das Finanças dessem à costa para explicar esta "colossal" transferência de dinheiro sem que o Estado arrecadasse o devido imposto. 
- No limite, ficaria até com vontade de sugerir aos ex-delegados da Troika em Lisboa, a dupla Pedro Passos Coelho e Paulinho Portas, se, porventura, não querem mostrar as suas sms a propósito de tão cadente assunto. 




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Parte dos dados não chegou aos inspetores. Só altos quadros do Fisco podiam adulterar estatística. (link)


Leia mais: Quadros superiores esconderam offshores http://www.jn.pt/nacional/interior/quadros-superiores-esconderam-offshores-5692041.html#ixzz4ZpgJWCjy 
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A inversão de valores da srª Cristas e a distorção da realidade. Um problema com a verdade

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Assunção Cristas, que anda a inundar as caixas de correio dos lisboetas com lixo propagandístico e com o fito de conquistar alguns votinhos nas eleições autárquicas em Lisboa, vem a terreiro defender e elogiar a demissão do ex-secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Paulo Núncio - atribuindo ao dito "elevação de carácter" pelo suposto combate à fraude e evasão fiscais.

Todavia, o que os factos parecem querer demonstrar é exactamente o contrário, ou seja, foi pela conduta manhosa de Núncio (quer por acção quer por omissão) que aquelas maciças transferências de capital foram feitas sem o conhecimento do fisco, já que o então secretário de Estado - Núncio - manteve o despacho na gaveta a fim de permitir aos seus amigos (banca e grandes clientes) poderem realizar tamanhas transferências sem serem detectados pelas malhas do sistema informático da Autoridade Tributária e, desse modo, escaparem aos impostos. 

É a isto que a Cristas designa "elevação de carácter". 

Aquilo a que Assunção Cristas, de forma quase criminosa, adjectiva de "elevação de carácter" e de métodos no combate à fuga e evasão fiscais é, na prática, estender o biombo a que essas fugas se façam e sem que o Fisco possa avaliar essas transferências e, consequentemente, cobrar o respectivo imposto de capitais em benefício da fazenda pública.  

Este problema com a verdade de Cristas revela a inversão de valores que perfilha, e é com base nesses expedientes que esta pseudo-candidata se apresenta à Câmara Municipal de Lisboa. Ela tenta endireitar a sombra duma vara torta, e parece ser essa a sua doutrina da verdade, e espera que os lisboetas (incrédulos) - através desse modus operandi - votem nela. 

Ora, é esse excesso de desonestidade intelectual de Cristas, já que confunde deliberadamente a acção irresponsável de Paulo Núncio - vendo nela uma acção de transparência - quando se tratou, verdadeiramente, de omissão (dolosa) de informação a fim de paralisar a máquina fiscal para que esta, por seu turno, ficasse tecnicamente impedida de taxar aquela brutal transferência de capitais para os paraísos fiscais, e, assim, prestar favores à banca e a grandes clientes particulares que são, na verdade, clientes da sociedade de advogados (Morais leitão) onde o sr. Núncio é avençado. Que grande conflito de interesses que aqui graça...

Cristas, que aqui revela uma tremenda má fé, não deveria jogar poeira para os olhos dos portugueses, pois revela uma argumentação fraca e inconsistente com os factos e uma perfídia sem limites com o intuito de enganar os portugueses, assim como fez o seu correlegionário de partido e ex-secretário de Estado, Paulo Núncio, abusando dos poderes públicos que lhe estavam confiados no aparelho do Estado.

Cristas, que é uma política infantil, não devia confundir as suas opiniões e gostos pessoais com os factos, pois se assim prossegue tenderá a confundir a verdade com a mentira, a paz social com a guerra psicológica e isso não é bom para ela nem para o partido do táxi - a caminho do Smart - que hoje dirige. 

Deveria ler o 1984 de George Orwell - para evitar cair no mecanismo do duplipensar e da novilíngua de que abriu mão para safar o seu amiguinho agora em dificuldades - quando elogia aquilo que devia ser fortemente censurado, senão mesmo CRIMINALIZADO, pois por acção (e omissão) de Paulo Núncio o Estado deixou de poder cobrar impostos que em condições normais cobraria, e isso redunda num aumento de impostos globais sobre os portugueses e, no limite, um empobrecimento de Portugal e dos portugueses. 

Eis o que, em suma, Assunção Cristas, uma política infantil, doutrina e defende para o seu belo partido e para o país.

Deus nos livre de ter gente desta no aparelho de Estado. 

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Rag´N Bone Man - Human - sonoridades do outro mundo - Dedicada a Paulo Núncio -

Dedicada a Paulo Núncio - o homem que subitamente ficou cego e deixou de ver o elefante no meio da sala - 



Human
Rag'n'Bone Man
Maybe I'm foolish, maybe I'm blind
Thinking I can see through this
And see what's behind
Got no way to prove it so maybe I'm blind

But I'm only human after all
I'm only human after all
Don't put your blame on me

Take a look in the mirror
And what do you see
Do you see it clearer
Or are you deceived in what you believe

'cause I'm only human after all
You're only human after all
Don't put the blame on me
Don't put your blame on me

Some people got the real problems
Some people out of luck
Some people think I can solve them
Lord heavens above
I'm only human after all
I'm only human after all
Don't put the blame on me
Don't put the blame on me

Don't ask my opinion
Don't ask me to lie
Then beg for forgiveness
For making you cry, making you cry

'cause I'm only human after all
I'm only human after all
Don't put your blame on me
Don't put the blame on me

Some people got the real problems
Some people out of luck
Some people think I can solve them
Lord heavens above
I'm only human after all
I'm only human after all

Don't put the blame on me
Don't put the blame on me
I'm only human I make mistakes
I'm only human that's all it takes
To put the blame on me
Don't put your blame on me

I'm no prophet or messiah
Should go looking somewhere higher

I'm only human after all
I'm only human after all
Don't put the blame on me
Don't put the blame on me
I'm only human I do what I can
I'm just a man, I do what I can
Don't put the blame on me
Don't put your blame on me

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sexta-feira

Boião de Kultura: Offshores - momento de poesia -

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OFFSHORES.


Afinal de quem é a culpa.?
A culpa é do pólen dos pinheiros
Dos juízes, padres e mineiros
Dos turistas que vagueiam nas ruas
Das 'strippers' que nunca se põem nuas
Da encefalopatia espongiforme bovina
Do Júlio de Matos, do João e da Catarina
A culpa é dos frangos que têm HN1
E dos pobres que já não têm nenhum
A culpa é das prostitutas que não pagam impostos
Que deviam ser pagos também pelos mortos
A culpa é dos reformados e desempregados
Cambada de malandros feios, excomungados,
A culpa é dos que têm uma vida sã
E da ociosa Eva que comeu a maçã.
A culpa é do Eusébio, que já não joga a bola,
E daqueles que não batem bem da tola.
A culpa é dos putos da casa Pia
Que mentem de noite e de dia.
A culpa é dos traidores que emigram
E dos patriotas que ficam e mendigam.
A culpa é do Partido Social Democrata
E de todos aqueles que usam gravata.
A culpa é do BE, do CDS, do PS e do PCP
E dos que não querem o TGV
A culpa até pode ser do urso que hiberna
Mas não será nunca de quem governa.

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Zainal Bava e Henrique Granadeiro são os mais recentes arguidos de envolvimento na Operação Marquês,


Portugal precisa é disto: factos graves que depois terminam em pedidos de desculpa aos visados pela justiça tardia e laxista. 

E estamos aqui a falar de gestores que rebentaram "só" com a maior empresa tecnológica de Portugal: a PT.

 
NUNO BOTELHO


O canal dá conta que Zainal Bava foi ouvido esta manhã por um juiz no Departamento Central de Investigação e Ação Penal e saiu em liberdade, já na condição de arguido.
Quanto a Henrique Granadeiro, diz a SIC que terá sido notificado para se apresentar no DCIAP depois de almoço, onde estará a ser ouvido neste momento.
Recorde-se que tanto Bava como Granadeiro já tinham sido alvo de buscas em julho do ano passado.
A Operação Marquês passa assim a ter um total de 22 arguidos, nas contas da SIC Notícias, entre os quais de destaca o antigo primeiro-ministro José Sócrates.

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Paulo Núncio o ponta-de-lança de Portas no Governo da troika e da banca e algum empresariado



Resultado de imagem para Paulo Portas e paulo NúncioNota prévia: O problema do CDS/PP, ou de algum CDS e de alguns dos seus últimos líderes, é que sempre olharam para o Estado como um imenso celeiro de interesses cujos bens e serviços importa tornar reféns para distribuir pelos empresários amigos que estão na banca e nos demais sectores do empresariado. 
- O CDS de Paulinho Portas nunca olhou a meios para meter a mão na gamela do Estado (lesando-o sobremaneira e beneficiar o seu partidozinho), pois em última instância o "zé povinho" cá estaria para pagar os  desmandos dessas decisões económica e financeiramente criminosas. 
- E é por isso que o cds é o partido do táxi, mas que se reclama do contribuinte, do pensionista, do pescador, do agricultor (perdão, do lavrador), etc. Uma vez descoberta "a careca de Portas" - poucos hoje lhe dão crédito e importância. 
- E Núncio é um sub-produto de todos esses interesses cruzados e ocultos (em que o Estado ficou sequestrado pelos interesses da banca que as sociedades de advogados para que Núncio trabalha alimenta)- em que quem manda no Estado (neoliberal ao tempo da dupla Pedro & Portas/Troika) são algumas empresas cotadas em bolsa - e em que o Estado fica sempre lesado ou refém das decisões de "um submarino qualquer" que, à última da hora, aterre na mesa do orçamento de Estado para ser liquidado. 
- Eis a concepção que o CDS, dos últimos 15 anos, tem do Estado, da economia e da organização da sociedade portuguesa. Portas, de facto, conseguiu meter o seu partido a crescer, fê-lo até (de modo IRREVOGÁVEL") subir ao Governo - mas a economia e a sociedade portuguesas ficaram mais pobres com essa pequena ascensão do cds de Portas e sus muchachos pelos danos que causaram na economia e na sociedade e na própria transparência e legalidade do funcionamento da máquina do Estado (de que a AT é uma ferramenta crucial).


Imagem picada aqui.
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Aqui, o sr. dr. paulo Núncio, ex-secretário de Estado dos Assuntos Fiscais e o testa-de-ferro de Paulinho Portas no Governo da Troika e de W. Schauble, tenta defender-se da não publicidade das estatísticas relativas ao "elefante na sala" com esta pérola argumentativa:



DN escreve ainda que apurou junto do Ministério das Finanças que em 2012 as estatísticas foram enviadas a Núncio para publicação e este terá escrito apenas um "visto" no seu despacho, Os serviços interpretaram a resposta como ausência de instrução para publicação. Mas Paulo Núncio tem uma interpretação diferente. Para o antigo secretário de Estado, o “visto” não é uma oposição à publicação, “uma vez que a AT já estava obrigada a publicar a estatística com base no despacho”.[...]

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Ora, importa recordar que Paulo Núncio, enquanto fautor da verdadeira Lista VIP (que era um escudo para proteger certos clientes amigos do CDS e do PSD) mandava abrir inquéritos disciplinares aos funcionários da AT que informaticamente fiscalizassem certos grandes clientes. Isso aconteceu com vários casos, e um deles sentiu uma elevada pressão e teve um ataque cardíaco e morreu. 

Oxalá, não ocorra o mesmo ao sr. Paulo Núncio, pois ele ainda terá de prestar esclarecimentos nalguma Comissão de inquérito na AR. 

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quinta-feira

Ninguém viu a transferência dos capitais para as offshores

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Colocando a questão da fuga massiva de capitais de Portugal para o exterior, para ir enriquecer as contas em paraísos fiscais e subtraindo impostos, riqueza, emprego e justiça social em Portugal - podemos alinhar três teses:

- 1. Os banqueiros pagaram aos políticos que se deixaram corromper e estes, por seu turno, corromperam o "nervo decisório" da máquina fiscal que fechou os olhos nos dias em que ocorreram essas transferências massivas de capitais para os offshores;

- 2. Os jornalistas de investigação, os media em geral, as autoridades policiais e judiciais competentes também foram laxistas e incompetentes e/ou deixaram-se corromper com tamanho crime económico-financeiro em Portugal;

- 3. Ou foram as mulheres das limpezas que entraram nas salas operacionais dos directores-gerais da DGCI e, cirurgicamente, desligaram os fios dos computadores nos dias e nas horas em que os fluxos financeiros da banca e dos chamados grandes clientes - promoveram essas mega-transações financeiras. 

Cada um escolhe a tese que melhor lhe aprouver. "Eu tendo para a 3ª tese" por "me parecer" aquela que melhor encaixa no perfil psico-sociológico do português massacrado em impostos. 

O facto é que ninguém viu - ou quis ver - o elefante no meio da sala... E isso também deve ser imputável às funcionárias da limpeza...

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Uma representação possível da fuga massiva de capitais do país...

... sem o conhecimento do Fisco. 
Assim como o elefante, por vezes, está sentado no meio da sala e ninguém o vê, também os camelos podem passar pelo buraco da agulha. 

Em tese tudo é possível, e na realidade tudo é provável. 

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Tiago Caiado Guerreiro - uma voz autorizada a falar sobre a fuga massiva de capitais

Por que razão existem tão poucos inspectores da AT debruçados sobre os crimes de corrupção em Portugal? 

Caiado Guerreiro a colocar o "dedo na ferida" que nos consome em impostos, desigualdade, empobrecimento e falta de atractividade fiscal à luz da economia europeia e global. 

Vale sempre a pena ouvir Tiago Caiado Guerreiro. 

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10 mil milhões de euros para offshores: a análise de Tiago Caiado Guerreiro, link Expresso

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O mestre da encrenca - por Vasco Pulido Valente -


Nota prévia: Uma reflexão sobre Marcelo por quem conhece bem duas coisas: a natureza e a condição humanas e o próprio Marcelo. Além do hiper-realismo sobre o carácter e comportamento do visado, a descrição chega a ser hilariante, mas também é assim que MRS está na vida política.
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MARCELO REBELO DE SOUSA

O mestre da encrenca

hopes expire of a low dishonest decade… W. H. Auden
Quem conheceu Marcelo nestes quarenta anos de democracia com certeza não se espanta com a encrenca que ele agora arranjou com o primeiro-ministro e o ministro das Finanças. Onde ele pode baralhar as coisas, baralha – pelo prazer, por impulso, porque a sua natureza o impede de se calar, quando devia ficar calado, ou de falar quando devia falar. Com vinte anos, foi o “lélé da cuca” e a “vichyssoise”. Depois vieram outras mais graves, menos graves, numa sucessão irresistível até à Presidência da República, onde ele tem finalmente a oportunidade de exercer o seu talento e consolar o espírito. Mesmo na televisão os comentários dele eram sempre sobre a habilidade de cada um para enganar o próximo e o bom povo, a quem hoje ele inunda de “afecto”, num espectáculo pelo menos pouco sério. Há quem goste e há quem se desgoste. Não interessa. Se o elegeram, que o aturem.
De resto, Marcelo em parte não tem culpa. A espécie de sarilho em que desta vez se resolveu meter exige parceiros e ele descobriu dois com muitas possibilidades: Centeno e Costa. O jogo do diz que disse e que não disse, ou que disse e não pensou, ou que pensou e não disse, precisa de um certo treino e de uma certa vocação. Pena que o Estado e as finanças da ralé sofram com isso. E que a Presidência da República, como o parlamento e os partidos, caia no desprezo geral. Eanes, Soares, Sampaio e Cavaco cometeram erros, consentiram abusos, mas nunca se arriscaram ao ridículo e as querelas pueris, a que o vivaz Marcelo diariamente se presta. A República pede por força um Presidente; e a nossa, com origem militar, deu a essa personagem um papel, aliás, pouco a pouco limitado, mas que, de qualquer maneira, ainda é excessivo e lhe permite uma ingerência constante na política partidária.
Com Marcelo em Belém não consigo conceber onde iremos parar. Ou consigo: iremos de encrenca em encrenca até ao desastre final.
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quarta-feira

A fábrica das Comissões de Inquérito e a judicialização da política



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Desesperado e na ânsia de sobreviver politicamente a este novo ciclo político aberto com a geringonça, Passos sabe que só se aguenta se conseguir alimentar a crise da CGD cujo carburante é a troca de SMS entre Centeno e Domingos. 

A demissão do sr. Matos Correia de presidente da Comissão de inquérito à CGD, com aquele ar emproado e que o país desconhecia, foi mais um golpe de teatro da Junqueira para agradar à Lapa, à falta doutros expedientes lamentáveis que esta miserável democracia vai registando.

Na sucessão destas crises artificiais, o país ficou a saber outras coisas ainda mais graves do que o clamor em torno daquelas sms, é que além de Mª Luís Albuquerque ter mentido em torno dos contratos SWAps que, esses sim, provocaram milhões de €uros de prejuízo aos cofres do Estado - o Fisco - ao tempo da gestão ruinosa de Passos e Paulo Núncio (quando Paulinho Portas era o verdadeiro chefe do Executivo) - assobiou para o lado para deixar passar o comboio dos milhões sem o devido pagamento do imposto pela saída desses capitais. 

Assim, pagam os contribuintes portugueses pela banca que executou a grande fuga de capitais em Portugal para os vários paraísos fiscais.

Isto é o resultado de as comadres se zangarem, descobre-se sempre a verdade, ou seja, a direita pafiosa tentou queimar Mário Centeno usando e abusando das tricas dos sms, e, agora, para neutralizar essa mesma direita alguém foi buscar à fábrica das verdades (descobertas ao retardador) "os podres" que pontuaram a gestão ruinosa do governo austeritário de Passos, Portas, Gaspar, Mª Luís Albuquerque e, claro, o inspirador diabólico de tudo e todos: o diabinho Schauble. 

No fundo, se queremos saber como funciona verdadeiramente o sistema político e partidário português, é por em conflito les uns et les autres pela luta pelo poder: a direita destituída de Passos e Cristas queria os sms de Mário Centeno e Domingos; agora, a esquerda quer saber por que dormia tanto Paulo Núncio que deixou passar, mesmo sob as barbas da Autoridade Tributária (que tutelava), os vagões de dinheiro para o exterior sem o devido pagamento do imposto de capital na fronteira. 

Perante todo este mega-esquema de fraude, corrupção, conluio, conivências entre secretários de Estado, advogados, a banca, empresários, deputados e tutti quanti - o país assiste a um deputado - em nome dos seus bons princípios (que todos desconhecemos o verdadeiro significado) - fazer o mais provinciano golpe de teatro para insuflar de Oxigénio ao desnutrido cadáver político adiado personificado em Passos Coelho. No fundo, foi esse o significado político daquela demissão da presidência da CI da parte do sr. Matos correia. 

Quer dizer, a direita pafiosa, de que faz parte este insignificante deputado que nenhum serviço prestou ainda à República, enquanto doutrinava a ética e as virtudes da austeridade (que rebentou com o tecido económico e expulsou cerca de meio milhão de portugueses e alargou a base da pobreza em Portugal) cortava nos salários, pensões e apoios sociais dos portugueses. E Schauble, do alto daquela sua cadeirinha de rodas mirabulante - ria-se perdidamente -enquanto assistia a Alemanha a enriquecer com o empobrecimento das economias e das sociedades periféricas.

É a hora para mandar parar aquele comboio e num dos vagões meter o Gasparzinho, o Paulo Núncio, a Mª Luís Albuquerque e o cada vez mais descabelado Passos Coelho - e interrogá-los, esses sim, numa Comissão de Inquérito cujo teor poderia ser algo como o esbulho à economia portuguesa entre 2001-15. Quem sabe o deputado Matos correia aceite tomar posse da sua comissão e assegurar a ordem dos trabalhos, em nome dos seus bons princípios, tá claro!!!

Talvez desse resultados surpreendentes. Mais do que a troca de sms entre Centeno e Domingos que os portugueses estão carecas de saber no que deu. 

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